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edição de 1º de fevereiro de 2016

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conSumo Smartphone é

conSumo Smartphone é usado para reduzir gastos e avaliar produtos Estudo popsynergy, da agência nova/sb, mostra que brasileiros usam o aparelho como instrumento essencial nas decisões de compra Paulo Macedo controle de gastos é essencial em tempos de econo- O mia em depressão, como vem ocorrendo com a brasileira. E os smartphones, usados por cerca de 70% da população, podem ser decisivos na hora de pesquisar preços e identificar promoções em andamento. O índice popsynergy, coordenado pela agência nova/sb, mostra que além de ligações, acesso às redes sociais e verificar mensagens, o device ganhou musculatura na hora dos consumidores exercerem a decisão de compra. A agência contratou o instituto Ilumeo, que ouviu cerca de 7.500 pessoas entre novembro de 2014 e novembro de 2015, constatando que 35% dos cariocas e 34% dos paulistas recorrem a esse instrumento “para reduzir gastos na procura de preços antes e na hora da compra, o que o ajuda a evitar erros”, como interpreta Sérgio Silva, diretor de planejamento da agência. Mas não é apenas no Rio de Janeiro e em São Paulo que o fenômeno se concentra. Ele se espalha por todo o território nacional. No Paraná, Goiás e Santa Catarina, 32% trocam informações com familiares e formadores de opinião da sua cadeia de relacionamento antes de formalizar um negócio. Em Brasília e Bahia, são 31%; Pernambuco, 30%; Minas Gerais, 29%; e Rio Grande do Sul, 23%. “O consumidor tem a possibilidade de confirmar se a compra é a correta, seja mandando uma foto do produto para outra pessoa que pediu para comprar ou comparando online com o que outros usuários compraram e avaliaram, por exemplo”, enfatiza Silva. “Os brasileiros já mostraram ao mundo que são apaixonados por se comunicar e compartilhar experiências, vide a nossa liderança em várias redes sociais. E o consumidor do país Utilizado por cerca de 70% da população do país, os aparelhos celulares passaram a ser arma consistente para os consumidores efetivarem compras e lojistas não podem ignorar esse comportamento constatado por pesquisa que teve amostragem nacional; Rio de Janeiro e São Paulo lideram a opção desse modelo de consulta “As lojAs devem ter cuidAdo pArA não enxergAr o consumidor como dois modos diferentes: o dA lojA físicA e o conectAdo. Ambos são o mesmo consumidor e um pensAmento equivocAdo A esse respeito pode ter A perdA dA vendA como consequênciA” 44 de fevereiro de 2016 - jornal propmark

Halfpoint/Shutterstock está mais atento às possibilidades de economia, sobretudo em momento de crise. Ou seja, ninguém quer abrir mão de ter smartphone e utilizá-lo como estratégia de economia. Há ainda perfil de brasileiros que optou por atrasar contas de consumo como luz, água e manter o celular em dia para não perder oportunidades de ofertas”, acrescenta Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da nova/sb e ex-ministro da Comunicação Institucional no governo Fernando Henrique Cardoso. Silva explica ainda que o varejo deve reagir a esse comportamento para não perder vendas. “As lojas devem ter cuidado para não enxergar o consumidor como dois modos diferentes: o da loja física e o conectado. Ambos são o mesmo consumidor e um pensamento equivocado a esse respeito pode ter a perda da venda como consequência. Além disso, com o benchmarking (análise de concorrência) que é feito, o varejo consegue um destaque estratégico em sites e aplicativos de busca comparativa através de uma oferta chamariz”. Ele acrescenta: “O smartphone é um instrumento. Na verdade, todo dispositivo com acesso à internet pode ser uma ferramenta de comparação. Talvez o telefone saia na frente por já possuir aplicativos de comparação específicos para a plataforma. Além disso, por ser mobile, ele é o mais adequado para situações inesperadas”. A análise proposta pelo popsynergy também contabilizou que o tema consumo esteve presente como um dos assuntos mais populares de 2015. Os 18 assuntos mais comentados e relacionados a estratégias de consumo foram: compras de mês, em 4°; pontos acumulados com sistemas de milhagem, em 5°; comércio por dispositivos móveis, em 6°; comparadores de preços, em 8°; e crédito em banco, em 15°. WhatsApp, Waze, economia de água, aplicativos de táxi, combate à homofobia, ciclofaixas e consumo de álcool por menores também foram temas que a popsynergy identificou entre as prioridades dos brasileiros. “Em parceria com uma equipe de acadêmicos internacionais e o instituto Ilumeo, criamos uma metodologia de direcionamento de marketing. Estes achados através de estatísticas conferem um caráter científico, não mais empírico ou intuitivo, para a tomada de decisões. Agora os números demonstram para a gente como pensam os brasileiros e quais são as tendências”, disse Silva. Especializada em comunicação pública, a nova/sb vai a campo este ano com o projeto ComunicaQueMuda “que vai aprofundar a discussão sobre temas polêmicos e de grande impacto público ao longo de 2016, contando com o apoio de estudantes de todo o país”. Os temas são: descriminalização da maconha, suicídio, lixo, uso do carro e intolerância. “Esta ação segue uma tradição pioneira iniciada em 2011 pela agência de contribuir com os debates e transformações sociais”, finaliza Silva. jornal propmark - de fevereiro de 2016 45

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