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edição de 1º de julho de 2019

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MERCADO Nick Law

MERCADO Nick Law deixa direção do Publicis Groupe para assumir cargo na Apple Executivo, que atuava no comando criativo da holding francesa há 18 meses, inicia na empresa de tecnologia a partir de setembro Diretor de criação do Publicis Groupe e presidente da Publicis Communications, Nick Law deixará a organização francesa para assumir na Apple a posição de vice-presidente de integração das áreas de comunicação e marketing. Segundo conteúdo publicado pela Adweek, Law estará à frente de todas as marcas da companhia norte-americana. O executivo ingressou na Publicis em janeiro de 2018 para comandar as áreas criativas nas agências da holding, que incluem a Leo Burnett, Saatchi & Saatchi, Publicis Worldwide, BBH e a Fallon. Ele também lidera a criação do popular programa Power of One, que oferece aos clientes soluções de marketing gerenciadas no nível Conspiração faz mudanças de olho no entretenimento internacional Produtora apresenta diretoras-executivas para núcleo da área e prevê investimento em formatos que tenham narrativas universais A Conspiração anunciou mudanças em sua estrutura com foco na expansão de sua área de entretenimento. A produtora tem como propósito conceber novos modelos de produção e coprodução para criar conteúdo com narrativas globais. Ramona Bakker, que integrou a equipe de produção da Conspiração entre 2005 e 2008, assume a diretoria executiva internacional de entretenimento. Ela retorna à produtora após uma passagem de 11 anos pela Rede Globo. Já Mariana Vianna, que atua há mais de um ano na produtora como gerente de negócios do entretenimento, passa a conduzir a diretoria Nick Law, que esteve na última edição do Festival de Cannes executiva do núcleo. Juntas, as vão liderar o processo por meio do mapeamento, captação e desenvolvimento de talentos com o propósito de fomentar uma rede internacional para uma troca de experiência com maior profundidade. “O que o mercado busca nas produções brasileiras é a universalidade. E uma das metas desta nova área é justamente fazer o nosso conteúdo viajar e ser entendido em qualquer lugar”, conta Ramona. “Estamos investindo em uma prateleira diversa de produtos para falar com novos públicos e achar histórias que façam sentido em qualquer lugar do mundo”, acrescenta Mariana. Alê Oliveira da holding. À época, ele foi recrutado por Arthur Sadoun, CEO do grupo, e deixou a R/GA, onde trabalhou por 17 anos. Law iniciará suas atividades na gigante de tecnologia em setembro deste ano. “Esta foi uma decisão muito difícil para mim. Não só desfrutei do meu tempo na Publicis, como fui energizado pela ambição e implacável transformação do grupo. Eu gostaria de poder continuar a fazer parte da jornada, mas a oportunidade única de trabalhar com uma marca que eu admirei toda a minha vida foi boa demais para ser ignorada”, disse em comunicado interno revelado pelo jornal Advertising Age. Ainda segundo o veículo, Sadoun classificou a notícia como “agridoce”. Divulgação/Marcelo Omena Mariana Vianna e Ramona Bakker lideram juntas a área de entretenimento da produtora 46 de julho de 2019 - jornal propmark

MerCado Marta fortalece patrocinadores com ativismo e empoderamento na Copa Em meio à polêmica sobre possível marketing de emboscada com batom da Avon, atleta esteve no centro das conversas com movimento Go Equal Danúbia Paraizo seleção brasileira feminina de futebol encerrou A sua participação na Copa do Mundo na França mais cedo do que a torcida no Brasil gostaria, nas oitavas de final, mas o time obteve conquistas relevantes, como visibilidade e bons índices de audiência na TV, além das conversas no digital. O resultado é importante para garantir mais espaço nas próximas competições, a começar pelos Jogos Olímpicos de Tóquio, já no ano que vem. Durante os jogos na França deste ano, uma jogadora em especial despontou como centro dos debates e ativações dos patrocinadores. A atacante Marta foi protagonista de campanha da Brahma, que fechou contrato de um ano com a atleta, e produziu uma série que narra sua trajetória desde a saída de sua cidade, no Alagoas, até a ascensão no Brasil e no exterior. Marta trouxe outros patrocinadores para o torneio, como a marca Clear, mas foi com a Avon que os holofotes foram conduzidos, após entrar em campo no último dia 18 de junho, na partida contra a Itália, com um batom roxo. No jogo seguinte (23/6), contra a França, o tom escolhido foi vermelho. Em ambas as situações Marta não passou desapercebida e não faltaram perguntas sobre a marca e atributos do cosmético. Houve quem questionasse, inclusive, se usar a maquiagem se enquadraria em uma ação de marketing de emboscada, sugerindo que a Avon poderia estar se aproveitando da exposição do torneio para divulgar o produto, ainda que a marca não fosse patrocinadora oficial da Fifa ou da CBF. Se confirmada, a atitude poderia ser punida com multa, além de a marca poder sofrer sanções do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). No Artigo 31 do código, a entidade condena “os proveitos publicitários indevidos e ilegítimos, obtidos por meio de “carona” e/ou “emboscada”. Mas até o momento, o Conar não registrou nenhuma ocorrência Divulgação/CBF sobre o tema. Ainda assim, cabe a reflexão sobre o assunto, principalmente, porque os investimentos publicitários no futebol feminino estão crescendo aos poucos no país. Apesar das oportunidades, os patrocinadores devem ficar atentos às melhores práticas. NegóCios e ativisMo Para o advogado Paulo Gomes de Oliveira Filho, especializado em Propriedade Intelectual, Direito Administrativo e Direito da Comunicação, as marcas devem estar cientes que os grandes eventos esportivos não são públicos. Eles têm definidos termos claros para apropriações de marca. As multas para empresas não patrocinadoras que se apropriam de ícones, nomes e outros patrimônios extrapolam o valor cobrado por uma cota de patrocínio. “No caso da Marta, não ficou clara a configuração de marketing de emboscada. Apesar de ela ter vínculo com a Avon, ela Polêmica do batom: maquiagem usada em duas partidas levantou debate sobre possível marketing de emboscada não fez vinculação direta da marca. Mas, de forma geral, o risco de ações de emboscada é enorme para as marcas. O valor das cotas da Fifa e CBF é estratosférico, então, se houver ação judicial com indenização por uso ilegal, o valor pago é ainda maior. As marcas sabem disso e, como dói no bolso, muitas preferem não correr o risco”, avalia. Na opinião de Andrea Mello, professora do curso de publicidade e propaganda da FAAP, a discussão vai além. Em um cenário onde não é mais tão claro qual é o espaço onde um embaixador está divulgando uma marca, delimitar o que é propaganda não é missão fácil. “Está cada vez mais difícil identificar essa linha tênue de formatos. Será que as marcas estão escolhendo ter menos riscos ou é cada vez mais difícil processar uma marca e deixar claro que houve infração? Como a gente prova que houve uma iniciativa da Avon e não apenas a Marta exercendo a liberdade de usar um produto? Ao longo do torneio, ela colocou em xeque essa questão do patrocínio. De questionar qual é o valor dela e pedir mais igualdade de oportunidades”, ressalta Andrea. Embaixadora do movimento Go Equal na Copa, a jogadora aproveitou a competição para evidenciar a desigualdade no esporte entre homens e mulheres. Ao longo do torneio, a jogadora usou um par de chuteiras sem referências a nenhuma marca, substituindo apenas pelo símbolo do projeto. Marta está há um ano sem patrocínio nas chuteiras porque se negou a receber menos do que o destinado a jogadores homens. A ideia do movimento é cobrar mais visibilidade, oportunidades e reconhecimento para as mulheres no esporte. jornal propmark - de julho de 2019 47

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