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edição de 1º de maio de 2017

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especial TV abeRTa RedeTV! aposta em modelo de comunicação integrada Emissora investe US$ 250 milhões em central de produção e estúdios 3D de última geração, além de compartilhar grade em canais como o UOL Paulo Macedo Sócio da RedeTV!, o executivo e apresentador Marcelo de Carvalho gosta de enfatizar a aderência digital da emissora e a sua integração para além do sinal que chega aos monitores dos domicílios. Segundo ele, o portal, que hospeda a emissora no UOL, contabiliza um crescimento médio de cinco milhões mensais de acessos. Foram investidos US$ 250 milhões nos últimos três anos em novos estúdios HD de última geração. Há cerca de um mês, foi criada a diretoria de planejamento e marketing, conduzida por Vitor Mardegan, com o propósito de estruturar projetos comerciais sinérgicos com as áreas artística, de conteúdo e de promoções. “Desta forma, oferecemos soluções efetivamente integradas, desde o briefing até a execução de cada projeto, independentemente do seu porte”, destaca Mardegan, que acrescenta. “Além disso, a emissora possui plataforma completa de comunicação, capaz de envolver os consumidores com entrega em diversos meios, como televisão, digital, mídias sociais, ativações, eventos e ações de relacionamento”. Product placement, merchandising, testemunhais e outras alternativas comerciais estão no repertório da emissora. “Acreditamos que quanto mais orgânica for a integração entre as marcas e o conteúdo melhor será a experiência para nossa audiência e mais consistentes serão os resultados para os clientes. Desta maneira, não possuímos uma cartilha preestabelecida e optamos por desenvolver soluções exclusivas, adequadas à realidade e à necessidade de cada marca individualmente. A concepção destas soluções envolve, de forma conjunta, além das agências e Mardegan: “Para os anunciantes entregamos rentabilidade, flexibilidade e frequência de mídia em projetos customizados” “A concepção destAs soluções envolve de formA conjuntA, Além dAs AgênciAs e AnunciAntes, As áreAs ArtísticAs, de conteúdo, de progrAmAção e de promoções” anunciantes, as áreas artísticas, de conteúdo, de programação e de promoções da RedeTV!”, ele enfatiza. Na avaliação de Mardegan, cobertura, abrangência e credibilidade formam o tripé básico que garante protagonismo às TVs abertas na distribuição das verbas de comunicação. “Estamos presentes em todo o território nacional, falamos indistintamente com todas classes sociais e somos referência na qualidade de conteúdo. Aos anunciantes entregamos rentabilidade, flexibilidade e frequência de mídia em projetos customizados, desenvolvidos conforme os desafios específicos de cada marca. Aos telespectadores oferecemos entretenimento, lazer, cultura e informação de forma completa, independente, abrangente e interativa”. Divulgação A juventude da RedeTV!, nas palavras de Mardegan, é um diferencial estratégico. “Somos agentes de transformação, saímos da zona de conforto do mercado, questionamos. Somos inquietos, inovadores e flexíveis por natureza. Somos orientados por um conjunto de seis valores que guiam os nossos esforços em busca dos objetivos individuais e coletivos. São eles: desenvolvimento, respeito, engajamento, ambiente, mudança e superação. Atuando como uma plataforma integrada de comunicação, criamos projetos altamente customizados envolvendo nossa audiência em múltiplos pontos de contato: TV, digital, mídias sociais, eventos, ativações, branded content e muito mais”, finaliza o diretor da RedeTV!. 34 de maio de 2017 - jornal propmark

markeTing & negócios Tecnologia aumenta o consumo e a relevância da TV Jirsak/iStock O meio de comunicação não perdeu volume de audiência nem participação do bolo publicitário Rafael Sampaio Nos últimos dez anos, apesar da explosão do meio digital, a TV não perdeu volume de audiência (considerado o conjunto de seus canais e sistemas de distribuição) nem participação do bolo publicitário. No Brasil essa dominância da TV é ainda mais elevada, praticamente o dobro do padrão mundial, e os movimentos de expansão tecnológica desse meio vêm se dando de forma mais ampla e inteligente que nos maiores mercado do mundo, pois, em vez de apenas sofisticar a possibilidade de consumo para as faixas mais elevadas, vem oferecendo alternativas de amplo consumo, como a presença do sinal digital nos telefones celulares e os serviços de play, facilmente acessíveis pela população. O grande responsável pela miopia que se abateu sobre o setor de publicidade e até dos próprios meios de comunicação foi o erro de mensurar as mudanças adotando seus próprios padrões de consumo (e o de seus familiares e amigos) como base para entender o que estaria acontecendo no conjunto. Pesquisas feitas inicialmente no Reino Unido, depois nos Estados Unidos, indicaram de forma clara que a percepção não batia com a realidade e que em nenhum mercado ou segmento relevante de consumidores a TV havia perdido sua liderança histórica de audiência de seu conteúdo e que, de modo ainda mais consistente, mantinha a liderança por imensa margem no campo do consumo de publicidade em vídeo, no qual a internet ainda tem participação marginal. Há alguns anos os dois principais provedores de audiência de TV no mundo, Nielsen e Kantar Mídia (que no Brasil é Kantar Ibope), vinham trabalhando em como ampliar seus serviços de mensuração da audiência da TV considerando a expansão proporcionada pela tecnologia e pelas novas alternativas de seu consumo. E recentemente ambas divulgaram análises e estudos nesse sentido, demonstrando que estão prontas para operar sobre essa nova realidade. A Nielsen, em particular, já vinha fazendo a mensuração do consumo geral dos meios no mercado norte-americano, indicando a forte resiliência da TV nos EUA, apesar do crescimento das modalidades dedeo ondemand (VOD), da presença de devices de gravação (DVR) e de games acoplados à TV, além do crescimento da SmarTV conectada à internet e dos serviços de streaming (que basicamente oferecem a mesma programação ficcional da TV). Os números revelados indicavam a contínua liderança de consumo na TV tradicional, mesmo nos segmentos mais jovens. Mas agora surge uma novidade que indica que a TV não apenas vem mantendo, mas está expandido seu alcance e consumo. O que se dá justamente pela ampliação de seu consumo ao longo do tempo, graças à tecnologia. O que mudou foi que a Nielsen passou a mensurar a audiência do conteúdo da programação de TV para além dos 7 dias de sua primeira exibição, como vinha sendo feita. Agora, está sendo contabilizada a audiência no período de oito a 35 dias, com os primeiros relatórios previstos para serem divulgados em setembro próximo. Falando numa convenção de produtores e distribuidores de TV recentemente, a executiva encarregada desse novo serviço da Nielsen adiantou que os dados obtidos em fevereiro passado indicaram que a audiência em VOD e DVR cresce bastante – especialmente entre os mais jovens e a as mulheres –, registrando aumentos de audiência que chegam à faixa de 13% a 15% para os programas de ficção e, ainda mais inesperado, na faixa de mais de 6% para notícias e de quase 9% para esportes. Este é mais um indício sólido de que a tecnologia está mesmo alterando o panorama da TV em todo o mundo, em ritmos diferentes, mas seguindo na mesma direção de incremento do seu consumo e da sua relevância para os consumidores e os anunciantes. Rafael Sampaio é consultor em propaganda rafael.sampaio@uol.com.br jornal propmark - de maio de 2017 35

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