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edição de 1º de maio de 2017

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mercado Fenapro quer

mercado Fenapro quer capacitar agências com objetivo de melhorar gestão Projeto desenvolvido em parceria com o Sinapro-SP busca aumentar a rentabilidade do negócio; assunto foi motivo de debate com profissionais Alisson Fernández crise econômica brasileira A tem exigido das agências de propaganda uma maior atenção para a preservação e rentabilidade do negócio. Com isso, uma boa gestão ajuda, e muito, na superação das principais dificuldades encontradas pelas empresas. Para debater os processos de gestão dentro de uma agência de propaganda, a Fenapro (Federação Nacional de Agências de Propaganda), em parceria com o Sinapro-SP (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo), apresentou no último dia 27 o projeto Gestão Total, que reuniu cerca de 100 profissionais do mercado, em São Paulo. Para o diretor-superintendente da Fenapro, Alexis Pagliarini, as agências tinham um histórico de administração mais solta, o que deixava a gestão em segundo plano, justificada pelo trabalho criativo. “Antigamente, as pessoas achavam que tudo que parecia ser uma gestão mais rigorosa engessava a criatividade. A agência tem de se transportar para um novo formato, com uma gestão mais forte, mas sem amarras à criatividade”, completa. Já para o presidente da Sinapro-SP, Geraldo Martins de Brito, o projeto tem como objetivo apresentar as melhores ferramentas e soluções de negócios. “Queremos alinhar as quatro partes da gestão - financeiro, operacional, conteúdo e projetos - e orientar as agências a entender mais sobre o seu negócio, para que elas possam valorizar o seu preço e continuar com uma boa rentabilidade”. Com a chegada das novas tecnologias, Marcelo Ponzoni, presidente da Rae MP, revela que mudou bastante a forma de gestão dentro de sua agên- Geraldo Martins de Brito: mercado precisa aprimorar gestão Marcelo Ponzoni: “Ainda há muita resistência por inovação” cia, principalmente, por conta da inovação. “Há um ano e meio estamos com um laboratório de design thinking dentro da agência e, com isso, percebemos o quanto é difícil você criar cultura de inovação. Mesmo você querendo. Ainda há muita resistência das pessoas por inovação, por conta de Fotos: Alê Oliveira Daniel Queiroz: agências funcionam de forma muito parecida Alexis Pagliarini: “Gestão é uma coisa vital” “Queremos orientar as agências a entender mais sobre o seu negócio para Que elas possam valorizar o seu preço e continuar com uma boa rentabilidade” 8 de maio de 2017 - jornal propmark

Alê Oliveira antônio Lino Pinto (foto), ex-sócio da Talent e atual diretor da Fenapro, recebeu convidados e profissionais do mercado semana passada, em São Paulo, para o lançamento do seu livro Gestão em Agências de Propaganda. Na obra, o executivo aborda questões práticas que devem ser consideradas ao abrir um novo negócio na área, como governança, rentabilidade, empreendedorismo e planejamento tributário, entre outras questões. “Muita gente se inspira em figuras como Nizan Guanaes, Washignton Olivetto e Alexandre Gama, entre outros, mas não faz ideia de como funciona o departamento financeiro de uma agência”, destaca ele, acrescentando: “A grande questão é: você está preparado? Tem suporte financeiro para pelo menos um ano até que o negócio engrene?”. Leitura obrigatória para os novos empreendedores, o livro também é indicado para profissionais que já atuam na área. Segundo Lino Pinto, em muitos casos, a preocupação com as finanças só ocorre em momentos de crise, dificultando o gerenciamento do negócio. “Com a recessão econômica, é natural que os anunciantes diminuam seus investimentos e isso afeta diretamente as agências. O problema é que elas só se preocupam com gestão na crise, em vez de ter a política de atualização constante”. A noite de autógrafos contou com a presença de diversos profissionais do mercado, como Dalton Pastore, presidente da ESPM; Fernanda Chiavone, da Maeztri; Paulo Zoegas e Júlio Ribeiro (ambos ex-sócios da Talent). medo e investimento”, afirma Ponzoni. Mas será que existem diferenças no estilo de gestão quando saímos do eixo Rio-São Paulo? Para Daniel Queiroz, COO do Grupo Duca - holding de companhias de comunicação e inovação do Norte e Nordeste, o mercado publicitário tem uma maneira peculiar de enxergar a gestão. “A grande maioria das agências, independentemente de onde elas estão, funciona de uma maneira muito parecida. Em São Paulo, você tem as grandes agências que trabalham com um mecanismo diferente, com padrões que vêm de fora e não são internos. Nós sempre buscamos o que há de mais bacana em outras agências e empresas de outros setores para o nosso negócio”, argumenta Queiroz. O encontro abordou os principais fatores de uma boa gestão: rentabilidade, governança, relação entre sócios, gestão de pessoas, empreendedorismo, planejamento tributário, lucro presumido, simples nacional, formas de crescimento, orçamento e como calcular um “fee”, entre outros. “A gestão da agência de propaganda precisa ser a prioridade dos sócios e diretores. É a única forma de mantê-la em condições de competir com os concorrentes na retenção e conquista de clientes e, principalmente, na obtenção de lucro, elemento fundamental para a sobrevivência das empresas”, reforçou Antonio Lino Pinto, sócio da Viramundo e um dos palestrantes do encontro semana passada, em São Paulo. A cidade de São Paulo foi a segunda a receber o projeto, que já havia passado por Recife e irá percorrer este mês o Rio de Janeiro e Belo Horizonte. jornal propmark - de maio de 2017 9

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