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edição de 10 de dezembro de 2018

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digital Headway faz pesquisa sobre mobile gaming e aponta crescimento no ano Andrea Orsolon lidera empresa no país e fala que existe preconceito com propaganda em apps de jogos; receita no Brasil será de US$ 1,45 bilhão KELLY DORES Única mulher entre oito sócios da empresa de desenvolvimento de marketing digital Headway, de origem argentina e com atuação em 19 países, a brasileira Andrea Orsolon é realista em relação aos investimentos publicitários em mobile no país. “O ano do mobile já aconteceu. A expectativa para este ano é que 50% dos pedidos para Black Friday tenham sido feito via mobile. O que não vai acontecer é o mobile competir com o volume de investimento de uma Rede Globo”, destaca ela, que abriu a operação brasileira há cerca de dois anos. No entanto, a executiva ressalta que a audiência do mobile é crescente e já é maior do que a do desktop no digital. Outra observação que faz é sobre a existência de um certo preconceito em relação à inserção de propaganda em jogos para celular e do enorme potencial do mobile gaming. “Nós fizemos uma pesquisa na América Latina e você vê que a pessoa gasta muito tempo jogando. Ali é um momento de diversão em que o consumidor pode ver a publicidade. E a faixa etária não é só de adolescente, tem gente com 40+, 50+ e até 60+ jogando muito”, diz. Entre outros highlights do estudo Latam: A nova fronteira do mobile gaming estão números como: o mercado de jogos movimenta US$ 5 bilhões na América Latina; a receita total do Brasil em jogos em 2018 será de US$ 1,45 bilhão, 20% a mais que 2017; espera-se que metade da receita total de jogos venha de aplicativos móveis até 2021. De acordo com o estudo, existe uma grande oportunidade no mercado latino-americano, com 220 milhões de jogadores, dos quais 44% fazem algum tipo de compra in-game, liderado pelo Brasil e México. Com Andrea Orsolon: “Não trabalhamos com Google, Facebook e Twitter” o faturamento de 2018, a América Latina já é o quinto maior mercado de jogos para celular, atrás apenas da China, Estados Unidos, Japão e Coreia. No Brasil, 50% das pessoas com acesso à internet jogam em aplicativos mobile. BRaNdiNg Outra oportunidade que Andrea enxerga no Brasil são as chamadas campanhas de branding em mobile. Segundo ela, a Headway já está bastante consolidada em campanhas de perfomance, que além de incentivar o cliente a baixar o app, existe uma negociação pós- -instalação, como nos casos de abertura de conta bancária ou corridas de táxi, por exemplo. Divulgação “O que nãO vai acOntecer é O mObile cOmpetir cOm O vOlume de investimentO de uma rede GlObO” No caso do branding, é só mesmo o incentivo de download. “Tem muita agência que precisa de campanha de um download básico, como por exemplo o aplicativo PlayPlus que a Record TV lançou. No momento, eles só querem que as pessoas baixem o app, que é gratuito”. De acordo com a executiva, as agências ainda têm bastante dificuldade em planejar mobile. “É nisso que a gente entra para ajudar. Pelas conversas que estamos tendo com os VPs de mídia, ainda há bastante espaço”, conta Andrea. Ela também cita o recurso de geolocalização da plataforma da Headway. “Temos dentro da plataforma um layer de data que funciona por geolocalização e podemos atingir todas as pessoas que passaram nos últimos dias no Pão de Açúcar, por exemplo. Aí a gente consegue, usando essa tecnologia de geolocalização, mapear as pessoas que são clientes do Pão de Açúcar. E poderia ser qualquer estabelecimento comercial. No Brasil, são 5,5 milhões de estabelecimentos mapeados. Então, o que interessa é o que a pessoa está fazendo e não em qual aplicativo está”, salienta a executiva. Ela acrescenta que a Headway não trabalha com campanhas no Google, Facebook e Twitter. Andrea conta que 2018 foi um ano muito bom para a Headway no Brasil. “Já batemos a meta do ano. A parte de performance vai muito bem, mesmo em momentos de crise, porque o cliente tem de vender. A gente cresceu 60% em relação ao ano passado e em 2017 já foi um volume de venda alto”, fala. Em 2019, a executiva vê com bons olhos o mercado de mobile marketing e projeta crescimento da equipe, inclusive. Entre os principais clientes da Headway no país estão grandes marcas como Itaú, Bradesco, Santander, Banco Safra e Privalia. 48 10 de dezembro de 2018 - jornal propmark

dIgItal VIX cria área focada em branded content para anunciantes e marcas Setor terá direção criativa de Luciana Elaiuy, ex-DM9, Grey e MariaSãoPaulo Divulgação LEONARDO ARAUJO VIX, plataforma de conteúdo social, acaba de anunciar a área VIX Works, novo braço da empresa focado na produção de conteúdo de marca e soluções para anunciantes. O setor terá direção criativa de Luciana Elaiuy. Com passagens por agências como Grey, DM9DDB e MariaSãoPaulo, Luciana comenta que tal experiência ajuda de duas maneiras: “‘internamente’, na gestão de uma equipe criativa mais preparada, com o desafio diário de construir histórias e discursos interessantes e ousados. E ‘externamente’, porque o mercado tem mudado e os anunciantes procuram projetos criativos que costumavam existir apenas nas agências, mas com a agilidade e o conhecimento dos grandes publishers”, afirma. “Já estamos trabalhando em projetos de criação de conteúdo com marcas globais, mas não podemos ainda divulgar os detalhes específicos”, afirma a profissional. Para Luciana, as marcas precisam de conteúdos criativos diários e não só nos flights de campanhas e lançamentos. “Contar histórias através de assuntos-proprietários, tendo embasamento, performance e audiência relevante são ferramentas importantes para quem anuncia, mas também para quem cria. Enxergo isso na VIX, e o meu desafio é fazer com que essas histórias sejam cada vez melhores”, diz. “Com o foco em content marketing queremos levar a marca para outros espaços que tenham contato direto com seu público. A intenção é ampliar a boa experiência que os anunciantes já têm nos canais VIX para outras plataformas”, afirma Gustavo Marques, country manager da VIX. A necessidade da área surgiu para atender à demanda dos anunciantes, que tem mudado nos últimos anos por conta do novo comportamento dos consumidores. Em suas experiências anteriores, Luciana já trabalhou com Cia Müller de Bebidas (Cachaça 51), L’Oréal, JHSF, 3M e Coca-Cola, entre outros anunciantes. Além disso, a profissional mantém, em parceria com a cantora Carolina Naine, a Musiquice, empresa de conteúdo musical com trabalhos para marcas como Renault, Arezzo e Risqué, entre outras. Luciana Elaiuy: “Já estamos trabalhando em projetos de criação de conteúdo com marcas globais” jornal propmark - 10 de dezembro de 2018 49

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