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edição de 10 de fevereiro de 2020

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editorial Armando

editorial Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br Melhora gradativa Apesar de todas as críticas que a mídia tem despejado contra o governo federal, algumas procedentes, outras nem tanto, a verdade é que a economia está melhorando e com ela outros setores do espectro oficial, que dela muito dependem. As empresas em sua grande maioria têm apontado para essa melhora e os índices oficiais a confirmam, o que é uma esperança para um país que não merecia ter passado nos últimos três anos por uma crise sem precedentes recentes em sua história. O setor publicitário, ao qual o PROPMARK se dedica, tem apontado essa melhora e já começamos a ver novas e até algumas grandes campanhas na mídia, sempre uma garantia de que os bons tempos podem estar voltando. Nada será como antes, como diz a canção, mas podemos (o mercado publicitário brasileiro) participar ativamente dessa nova e boa fase da nossa economia, não só dela se beneficiando, como também ajudando o todo com a influência das boas campanhas, comerciais e anúncios em geral. Nunca é demais repetir que a publicidade tem uma grande força no quesito de levar de volta à população, muito do ânimo em parte perdido pelos descalabros das áreas oficiais que fomos obrigados a suportar. O exercício da publicidade – isso pode parecer bê-á-bá, mas é bom que se diga – aumenta a autoestima e o ânimo da população em direção a dias melhores. Basta compararmos com países mais avançados e preferencialmente os democráticos, para sentirmos o efeito positivo da publicidade sobre as pessoas. Considere-se ainda nessa análise, que o inverso ocorre nos países fechados, de economia estatal ou semiestatal, geralmente com população taciturna, com poucas opções de compra e pouco dinheiro à disposição para maiores inversões. Em um momento de ataque aos valores democráticos em nosso país, embora em pequena escala em relação ao todo da nossa população, nota-se o mesmo sentimento. Isso é consequência da supressão das liberdades individuais imposta pelos governos de países onde a democracia não existe em sua plenitude, o que deixa de trazer a luz necessária para o aumento do poder aquisitivo da população e o seu consequente não envolvimento de forma mais aberta no mercado de consumo. O Brasil por mais de uma vez foi tentado a experimentar esse outro lado do sistema econômico, sempre e felizmente repudiando a sua permanência com o passar do tempo. O cineasta Pasolini tinha razão quando nos visitou décadas atrás: “O brasileiro é o último povo feliz do planeta”. Seu espírito artístico e ao mesmo tempo profético intuiu essa verdade que alguns patrícios de mal com a vida querem nos impor, algumas vezes e até de forma surpreendente, pensando em nos fazer o bem. Mas o bem não se faz com o mal e eles deveriam saber disso antes de quererem nos empurrar para um mundo no qual só está bem quem realmente governa. *** Em um momento de grandes mudanças no formato publicitário, com as equipes das agências mais criativas se esmerando para criar o diferente mais compreensivo possível, com o aproveitamento inclusive da novilíngua falada pela juventude, merece elogios o esforço do Bradesco em se transformar cada vez mais em um banco digital, mas dando voz aos seus personagens-símbolos, como o caso da Bia, que já começa a ser uma das queridinhas do Brasil (sem alusão à nova ministra ainda sem pasta do governo Bolsonaro). Na campanha criada pela Publicis, o Bradesco entendeu o salto que precisava dar para ultrapassar alguns grandes concorrentes que tomaram a dianteira na largada digital. A humanização da Bia ajudou o banco a ganhar essa batalha, ao menos na sua comunicação com o público, que já está tomando para si a posse da querida Bia. Não estranharemos se no Carnaval que se aproxima surgir em algum lugar do país o Bloco das Bias, acionado pelos meios digitais que as produtoras tentarão construir até lá. A Bia já está até conseguindo conquistar corações de todos os sexos, ao falar com o público pelos meios eletrônicos que estão sendo programados pela Publicis, com o aval do Bradesco. *** Para esta edição do PROPMARK, o Carnaval já começou a partir da chamada de capa do Especial Carnaval, registrando que as marcas fragmentam investimento na festa de Momo. A verdade é que, se até pouco tempo os anunciantes tinham interesse em se associar ao Carnaval dos sambódromos, agora a febre são os blocos de rua (uma volta ao passado) e os já tradicionais camarotes. Um levantamento recente da Decor destaca que São Paulo se mantém na liderança do ranking de destinos mais procurados pelos brasileiros para a folia, seguida por Rio, Salvador, Brasília e Fortaleza, respectivamente. Muito provavelmente – e o comentário é nosso – por São Paulo oferecer, apesar de tudo, maior segurança aos seus visitantes. *** Filipe Bartholomeu, CEO da AlmapBBDO, é um dos entrevistados desta edição do PROPMARK, discorrendo sobre o momento da agência, que ganhou várias contas nos últimos meses, acabando por conquistar a da CNN Brasil. *** Já Priscila Stoliar, head de marketing do SBT, também entrevistada pelo PROPMARK, fala sobre o aumento da audiência da emissora e a chegada de novos anunciantes, diante das novas oportunidades que se abrem no mercado, sob a promessa de uma melhora econômica do país, como afirmamos no início deste editorial. *** Esta edição traz também o início do projeto vitorioso do Young Lions, oriundo da história do próprio Cannes Lions, que aqui no Brasil mantém uma ativa célula, que anualmente remete a Cannes jovens já classificados nesta preliminar brasileira, em condições de vencerem na competição mundial em Cannes. *** Por último, imperdível a matéria da nossa Redação sobre os 15 anos do Google Maps. *** Provérbio espanhol: “Não te preocupes tanto pela vida, pois dela não escaparás vivo”. 4 10 de fevereiro de 2020 - jornal propmark

# papel não desmata Papel é feito de árvores plantadas. Quanto mais papel for produzido, mais árvores vão existir! As indústrias brasileiras de celulose e papel plantam todas as árvores que utilizam. Hoje, são plantadas, diariamente, mais de 500.000 árvores para diversos usos industriais, inclusive produção de celulose e papel. No total, já são 7,8 milhões de hectares de plantações de árvores. Além disso, as indústrias de base florestal preservam 5,6 milhões de hectares de matas nativas. Fonte: Mitos e Fatos - Two Sides, 2019 Two Sides é uma organização global, sem fins lucrativos, criada em 2008 por membros das indústrias de celulose, papel e comunicação impressa. Two Sides promove a produção e o uso responsável da impressão e do papel, bem como esclarece equívocos comuns sobre os impactos ambientais da utilização desse recurso. O papel, por ser proveniente de florestas certificadas e gerenciadas de forma sustentável, é um meio de comunicação excepcionalmente poderoso, de fonte renovável, reciclável e biodegradável. Há ótimas razões para você #AmarPapel Descubra mais em twosides.org.br Acesse www.twosides.org.br e descubra porque imprimir é sustentável!

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