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edição de 10 de fevereiro de 2020

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AgênciAs DPZ&T contrata

AgênciAs DPZ&T contrata Laura Esteves como diretora-executiva de criação Para o CCO, Rafael Urenha, ela terá importante papel na transformação pela qual passa o departamento e a empresa como um todo time de criação da DPZ&T, O liderado pelo CCO Rafael Urenha, conta com Laura Esteves como diretora-executiva de criação. Para ele, a chegada de Laura é muito importante para a agência seguir se transformando. “A agência vem se destacando criativamente ao longo dos anos; não somente com prêmios relevantes, mas principalmente com trabalhos que fizeram sucesso nas ruas. Mas precisamos sempre evoluir. Em mundo em constante mudança, contar com uma profissional com a excelência da Laura tem tudo para nos ajudar a seguir em frente, com a certeza de que estamos no caminho ideal e cada vez mais fortes como parceiros dos negócios dos nossos clientes e superando suas ex- F&Q Brasil tem novo diretor Ex-NBS, Victor Sant’Anna vai liderar a criação da agência Victor Sant’Anna é o novo diretor de criação da F&Q Brasil, cuja área vai liderar e responderá ao sócio-presidente de criação e inovação, Paschoal Fabra Neto. Ele estava na NBS e já atuou na Y&R, F/Nazca S&S, DM9DDB, Lew,Lara/TBWA, ex- -Neogama e Africa. Desenvolveu projetos e campanhas para marcas como P&G, Nestlé, Ambev, Unilever, Vivo, Itaú, Bradesco e McDonald’s. “É muito bom chegar num momento tão especial da F&Q Brasil, comemorando 20 anos de uma trajetória admirável, e focada no que vem pela frente”, diz Sant’Anna. A contratação completa o processo de reestruturação da F&Q Brasil, que teve início em Rafael Urenha e Laura Esteves; agência oficializou contratação dela na semana passada Victor Sant’Anna, diretor da F&Q 2019 com a chegada de Elaine Carvalho para a área de operações e projetos; Fábio Cruz como head de mídia; e Adriana Nigro para negócios e atendiment. “Agora estamos mais do que prontos para 2020”, diz Fabra Neto. Fotos: Divulgação pectativas”, afirma Urenha. Ela estará também ao lado dos outros criativos na função, Sergio Mugnaini, Rafael Ziggy e Carlos Schleder. Laura é formada pela PUC- -MG e tem 20 anos de experiência. Foi eleita pelo Young Lions como a mulher mais jovem a representar o Brasil no festival Cannes Lions. Em um dos momentos cruciais de sua carreira, participou e ganhou uma concorrência Anna Karina Brockes atuará na Bold Diretora ajudará implantar estrutura baseada em células criação da Bold tem nova A diretora: Anna Karina Brockes. Há 20 anos trabalhando no mercado publicitário, ela já passou por agências como Lov, Bullet, BFerraz e Ogilvy. Ao longo da sua carreira, trabalhou com grandes marcas, entre elas Unilever, Coca-Cola, Santander, Volkswagen, Ambev, Natura, Philips, Mondelez e Pepsico, criando conceitos e posicionamentos, campanhas promocionais, de branding, de performance e conteúdo digital. Anna fez parte do time brasileiro que trouxe os primeiros Leões de Promo para Brasil com a Promoção Ipod no Palito, para a Kibon. “A chegada da Anna ajuda a inaugurar uma nova Bold, muito mais Bold. global, e foi transferida para a matriz da sua agência, em Nova York. Durante cinco anos, ela teve a oportunidade de trabalhar para clientes como Unilever, Philips, Budweiser e Johnson & Johnson. De volta ao Brasil, na Y&R, Laura atendeu anunciantes como Vivo, Grupo Petrópolis, LG, Sanofi, Danone e Habib’s, ao longo de 10 anos. Era diretora de criação na agência antes de ir para a DPZ&T. Além de conquistar Leões em Cannes, incluindo Glass Lion, ela também foi premiada no One Show, assim como prêmios locais e teve ainda a oportunidade de ser jurada no Cannes Lions, em 2018, e D&AD, em 2019. Laura também participa do programa Harvard Business School para lideranças femininas. Anna Karina Brockes, diretora da Bold Estamos migrando para uma estrutura organizacional baseada em células (mais responsabilidade e autonomia para os times) e trazer uma pessoa como ela faz todo o sentido”, afirma Gabriela Hunnicutt, CEO da Bold. 44 10 de fevereiro de 2020 - jornal propmark

AgênCiAs “A Almap cresce com mais escopos de trabalho” Dividindo a liderança da AlmapBBDO com Luiz Sanches, o CEO Filipe Bartholomeu é prata da casa, onde está há cerca de 20 anos. Ele afirma que a Almap vai crescer em 2020, principalmente, ganhando novos escopos de trabalhos com os clientes. Apesar da perda de Guaraná Antarctica em janeiro, o executivo ressalta que a agência (uma das mais premiadas do mundo) conquistou contas novas importantes nos últimos meses. Nesta entrevista, o publicitário também fala sobre desafios, criatividade, remuneração e diversidade. “Para ser uma agência cada vez mais criativa, é preciso ser cada vez mais diversa. É uma questão de negócio, é bom para o negócio”, destacou Bartholomeu. Confira a seguir o seu depoimento. KELLY DORES CresCimento Será um bom ano. A gente vai crescer. Primeiro, a gente cresce com os maiores clientes da agência. Em 2019, com Volkswagen, passamos a ser não só a agência da marca no Brasil, mas uma power house regional. Criamos todas as grandes campanhas regionais estratégicas para a América Latina, com exceção do México. No caso de O Boticário, outro cliente importante, ganhamos cerca de 80%, 90% do budget digital. Na Gol, por exemplo, temos um escopo que não é só propaganda. Um bom percentual da receita da Gol é gerado com compra de passagens online. A gente cuida disso. O cliente crescendo, o dinheiro aumenta, e a gente cresce em valor também. Já Havaianas é uma conta local que virou um negócio global. Se eles crescem regionalmente, a agência líder deles cresce também. Bradesco Seguros é outro cliente que expande. A Almap cresce dentro dos clientes com mais escopos de trabalho. Há cinco anos, quem tinha mesa de performance, por exemplo? Montamos mesas de performance para Havaianas, Cielo, Gol e vamos implementar para outro cliente que não posso revelar ainda. ContAs novAs E temos crescimento com novas contas, tivemos conquistas importantes, relevantes nos últimos meses, como Cielo, Hering, digital de Boticário e outras marcas deles, a conta de saúde animal da Boehringer Ingelheim, Whats- App, que é também uma conta bastante importante (outra conquista foi a CNN, veja matéria na página 43). ConCorrênCiAs A gente não está participando de nenhum processo formal. Mas de novembro para cá a quantidade de sondagens foi impressionante, de 10 a 15. Está todo mundo fazendo concorrência. A gente gosta de ganhar conta nova, e hoje é cada vez mais difícil, quase Filipe Bartholomeu: “A gente não acredita no processo tradicional de concorrência” impossível, ganhar sem um processo. A questão não é se entramos ou não. A gente entra, mas muito raramente. Não acreditamos no processo tradicional de concorrência. Isso significa que é cada vez mais difícil achar uma concorrência que vale a pena entrar. Nos casos de WhatsApp, Hering e Boehringer, ganhamos as contas sem concorrência. Às vezes, somos chamados para uma conversa e evolui. Guaraná Antarctica (que foi para a Soko em janeiro) também veio sem processo de concorrência. DesAfios Acho que tem um desafio do mercado que é a fragmentação das coisas. Então, a Havaianas, por exemplo, pode abrir para ouvir ideias de várias agências, porque não tem mais o que os clientes chamam de agency of record. Para muitos clientes, isso é o novo normal. Os clientes estão testando. Outro desafio ainda no Brasil é o modelo de remuneração, por termos agências full service, “Para Preservar uma cultura criativa, é Preciso coerência e consistência” com mídia e criação, e a gente não ganha mais dinheiro por agenciar coisas. É preciso sentar e conversar honestamente sobre isso. Precisamos fazer as escolhas certas. A gente quer fazer mesa de performance, por exemplo? Essa é uma discussão e na Almap resolvemos que sim, porque nos ajuda a ficar mais perto dos negócios dos clientes. CriAtiviDADe Para preservar uma cultura criativa, é preciso coerência e consistência. E a Almap é, há 20 anos, se não a primeira, a segunda agência mais criativa do Brasil e foi por quatro anos a agência mais criativa do mundo pelo The Gunn Report. No ano passado, a agência tirou o pé de festivais para ir um pouco mais atrás de negócios, mas este ano vamos ter coisas legais. Não é poesia falar que somos uma agência criativa, é o único caminho. Criatividade é o que nós, seres humanos, temos para entregar e os robôs não vão substituir isso, até que se prove o contrário. DiversiDADe Está aí uma questão fundamental que acho que foi subutilizada nas agências. Partindo da premissa que a originalidade é um ponto de vista diferente, para ter um ponto de vista diferente é preciso ter pessoas com pontos de vista diferentes. E para ser uma agência cada vez mais criativa, é preciso ser cada vez mais diversa. É uma questão de negócio, é bom para o negócio. Na Almap, temos comitês de sustentabilidade, diversidade e questões que a gente precisa melhorar. Fizemos um censo na agência no fim do ano passado e em breve vamos ter os resultados para começar a colocar metas. Não quero marquetear, mas a gente foi a primeira agência brasileira a assinar o Pacto Global e também virou a agência do Pacto. Acho que como indústria evoluímos pouco na questão da diversidade nos últimos anos, mas como agência a gente está evoluindo bastante em pouco tempo. jornal propmark - 10 de fevereiro de 2020 45

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