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edição de 10 de outubro de 2016

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agênciaS Marcas com Sal

agênciaS Marcas com Sal ativa negócios de branding no mercado financeiro A tendência acompanha o amadurecimento dos investidores, que passaram a diversificar as formas de aplicação dos seus recursos Claudia Penteado mercado financeiro é hoje O um dos maiores clientes de empresas de branding. Carolina Mello e Letícia Pettená, estrategistas e sócias da Marcas com Sal, explicam que contribuíram para isso o aumento do volume de empresas no setor na última década, o amadurecimento do investidor – que diversifica suas formas de aplicação de dinheiro – e o crescente fortalecimento do papel das gestoras de recursos independentes. A empresa tem nesse segmento alguns de seus principais clientes, como Verde Asset, RB Capital, Kinea e Vista Capital. “As gestoras de recursos independentes precisam deixar claro para o investidor, além do resultado, seu trackrecord, sua filosofia, crenças, método e histórico para serem preferidas”, diz Carolina Mello, da Sal. A empresa de branding tem cinco anos de existência e conta com cerca de 10 pessoas, sendo que mais dois profissionais tornaram-se sócios este ano. Tem no portfólio trabalhos realizados para Globo, Itaú, AES, Comgás, Zap e startups como Pic-Me (alimentação saudável), Odata (Datacenters) e Woof (produtos para pets). Para o Itaú, por exemplo, a empresa realizou alguns projetos para a marca institucional: o primeiro ligado a estratégia de marca durante a Copa de 2014, e outros projetos de posicionamento, nome, criação visual para segmentos como produtos de investimentos e financiamentos de veículos. O trabalho para a TV Globo foi feito entre 2011 e 2013: um processo completo de gestão da marca que passou pelo reposicionamento, arquitetura da marca, tom de voz e mais tarde, em 2014, projetos de capacitação, conteúdos transmídia e inovação. No caso do mercado finan- Divulgação Carolina Mello é estrategista e sócia da Marcas com Sal, que está há cinco anos no mercado: tempero de branding “O que fazemOs é esclarecer as intenções da empresa, uma questãO de sObrevivência; tratar branding cOmO prOjetO de cOmunicaçãO é miOpia” ceiro, a Sal realizou para a Verde Asset Management uma estratégia para desvinculá-la da imagem do Credit Suisse. Carolina explica não ser possível ter uma só metodologia atendendo clientes tão distintos, valendo-se de referências acadêmicas como o Business Model Canvas – metodologia para modelos de startups – ou Aaker e Tim Calkins para projetos de arquitetura de marca. “Não existe metodologia One Size Fits All”, diz a sócia, lembrando também que tudo o que a empresa propõe deve ser útil e aplicável, numa busca permanente de ser, além de criativos, assertivos. O que os clientes querem, segundo ela, são respostas úteis e envolventes, e o branding converge cada vez mais para a alma dos negócios. “O que fazemos é esclarecer as intenções da empresa e isso é cada vez mais uma discussão central para a sobrevivência e relevância delas. Tratar branding como projeto de comunicação é miopia”, conclui. 20 10 de outubro de 2016 - jornal propmark

agênCias Com perfil de consultoria, f2f-digital amplia participação Empresa ganhou contas como Braskem, SulAmérica, Deloitte, Itaú Social e Casa Suíça KELLY DORES Há pouco mais de três anos, a f2f-digital surgiu diante de uma oportunidade, identificada pelos sócios, de que faltavam agências com uma pegada de consultoria e foco em digital. Ambos os sócios, Fred Pericini e Felipe Bógea, são ex-consultores da McKinsey e procuraram alinhar no novo negócio o conhecimento de consultoria, de planejamento estratégico e de gestão com o digital. “Começamos com um ou dois clientes, como Everlast e Espaço das Américas, em uma salinha e o negócio começou a desenvolver rápido. A gente sempre teve também a visão de que ia conseguir dar grandes passos atraindo talentos. Porque uma agência de publicidade é feita de pessoas”, disse Pericini. Segundo ele, este foi um ano muito bom para a f2f-digital. Na visão do executivo, a crise mexeu com o mercado no sentido de que grandes contas se forçaram a fazer uma reflexão sobre os fornecedores. Ele cita como exemplo o caso da Volkswagen, que tinha relação histórica e de longa data com a AlmapBBDO, mas abriu concorrência. “A gente praticamente dobrou de tamanho entre janeiro e julho deste ano. Nós saímos de 30 funcionários para 50. Conquistamos contas como Braskem, que estava na Africa Zero, SulAmérica (que estava na Jotacom), Deloitte, Itaú Social e Casa Suíça. Entramos nas concorrências com bons cases para mostrar e uma boa proposta de custo-benefício”, contou Pericini. Com olhar de consultoria, o executivo afirma que eles também fazem trabalhos de análise de cenários para os negócios dos clientes. “Modelos de negócios já estabelecidos estão tendo de repensar. As consultorias têm elementos de gestão que as agências de publicidade precisam agregar. Para influenciar na estratégia dos negócios dos clientes, você precisa entender o modelo de negócio, entender o mercado de concorrência deles. Eu acho que o equilíbrio vai vencer. Nem tanto para o lado administrador da consultoria, nem tanto para o lado publicitário somente”, falou ele. Fred Pericini: “os fornecedores estão sendo desafiados a pensar o negócio dos clientes” Divulgação jornal propmark - 10 de outubro de 2016 21

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