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edição de 11 de fevereiro de 2019

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mídia Record estreia reality musical semanal com apresentação de Xuxa Formato da Endemol faz parte do núcleo comandado por Rodrigo Carelli e pretende competir diretamente pela audiência com o futebol da Globo MARIANA BARBOSA Record TV estreou, na última quarta-feira (6), seu A novo reality show musical, o The Four Brasil. O programa será exibido semanalmente, às 22h30, competindo diretamente com o tradicional futebol da Globo. O formato, produzido pela Endemol Shine Brasil e idealizado pela israelense Armoza Formats, passa a fazer parte do núcleo de realities da emissora, comandado por Rodrigo Carelli, e conta com a apresentação de Xuxa. O elenco é composto ainda pelos jurados Aline Wirley, atriz, cantora e integrante da banda Rouge; João Marcello Bôscoli, produtor musical; e Leo Chaves, cantor e ex-dupla de Victor, e ex-jurado do The Voice Kids, da concorrente carioca. Definido como uma “batalha de música” que levará em conta a voz, a presença de palco e o carisma dos participantes, o The Four teve seu primeiro episódio exibido sem patrocinadores. Com cerca de 1h50 de duração, o programa inicial contou apenas com um intervalo comercial, que apresentou inserções das marcas Coca- -Cola, Asepxia, Nissan, Flatuliv, FinanZero, Cicatricure, Google e Tio Nacho. Ao longo dos oito episódios da competição, a Record deve trabalhar para negociar cotas com anunciantes. De acordo com Juliana Algañaraz, diretora-geral da Endemol Shine Brasil, as equipes da produtora e da Record tiveram apenas dois meses para preparar todo o programa, incluindo concepção de modelos comerciais, montagem de cenário e casting nacional. A decisão de realizar a versão brasileira do reality foi tomada pela emissora em meados de dezembro. “Nos apaixonamos pelo formato e decidimos fazê- O elenco de The Four é composto pela apresentadora Xuxa e pelos jurados João Marcello Bôscoli, Aline Wirley e Leo Chaves -lo. Mas, quando olhamos para a grade, percebemos que ele teria de ir ao ar logo no início do ano para caber na programação ainda em 2019”, explica Carelli. “O Brasil é um dos primeiros países a receber o The Four e acreditamos muito no programa. Temos certeza que o formato vai conquistar o público e ser mais um grande sucesso, ainda mais com a Xuxa, que é um fenômeno da televisão”, completa Juliana. A Record aposta ainda na repetição do trabalho que vem sendo realizado com o Dancing Brasil para o novo programa: o reality conta não só com a mesma apresentadora, mas com a mesma equipe e produtora que atuam na competição de dança. “Sinto-me feliz em ser desafiada. Eu estou aprendendo muito, principalmente porque fazer um formato é algo novo pra mim, mas sinto que também tenho muito com o que “SINTO QUE TAMBÉM TENHO MUITO COM O QUE CONTRIBUIR, JÁ QUE TENHO 36 ANOS DE Tv” Blad Meneghel/Divulgação contribuir, já que tenho 36 anos de TV”, afirma a apresentadora Xuxa. Diferentemente de outras produções similares para a TV, o The Four Brasil já apresentou logo no primeiro episódio seus quatro potenciais finalistas, os chamados The Four, pré-selecionados pela produção. A cada episódio, diversos candidatos se apresentam no palco para desbancá-los. Os episódios serão gravados a cada semana e a decisão final será realizada ao vivo. O reality ganhou popularidade internacional ao longo de 2018 ao ser adaptado pela americana FOX, trazendo os músicos Sean Combs, DJ Khaled e Meghan Trainor no júri. A estreia marcou o início da temporada 2019 dos realities da emissora. Nesta quinta-feira, 14, Troca de Esposas entra no ar, apresentado por Ticiane Pinheiro. Já em abril será a vez do programa Top Chef. 42 11 de fevereiro de 2019 - jornal propmark

Mídia Queda na audiência do Super Bowl pode impactar postura das marcas Final da NFL no dia 3 de fevereiro teve o pior alcance nos últimos 10 anos; popularidade do jogo na internet abre novas oportunidades de interações Dados da Nielsen indicaram a pior audiência nos últimos 10 anos no Super Bowl: 98,2 milhões assistiram à partida nos Estados Unidos “ViVemos um momento em que a tV não é mais tela única, o que não significa que ela não tenha uma influência importante no Brasil e no mundo” mstahlphoto/iStock Danúbia Paraizo desempenho do Super Bowl O no quesito audiência na TV linear, no domingo (3), está longe de ter sido o resultado dos sonhos para a NFL ou para a CBS, que transmistiu a partida entre Los Angeles Rams e New England Patriots. Segundo informações da Nielsen, 98,2 milhões de americanos assistiram ao jogo, configurando a pior audiência nos últimos 10 anos - o recorde é de 2015, com audiência de 114,442 milhões). Diante do cenário aparentemente negativo para a mídia tradicional, fica a dúvida se o evento esportivo permanecerá significativo para os anunciantes. Basta lembrar que o valor para anunciar 30 segundos no horário comercial não saiu por menos de US$ 5 milhões. Com a redução do alcance e da exposição da marca para os espectadores, é possível que os anunciantes repensem suas estratégias para o ano que vem. Segundo Anderson Gurgel, professor de marketing esportivo da Faculdade Mackenzie, o Super Bowl continua com um peso gigante para alguns segmentos, como o de entretenimento. Esse é o caso da Marvel, que exibiu um novo trailer do filme Capitã Marvel durante a partida. O spot de 30 segundos já soma mais de três milhões de views no canal da marca no YouTube. “Não dá para dizer que o Super Bowl esteja em decadência. O fato de o jogo ser o principal momento da TV ao vivo no mundo cria uma expectativa no público. Isso por si só já gera um cenário favorável para as marcas”, diz Gurgel. Isso não significa, no entanto, que uma transformação silenciosa não esteja acontecendo. A queda da audiência na TV linear nada mais é do um reflexo do que passa o mercado de mídia tradicional como um todo. Os números sobre as interações em redes sociais durante o jogo reforçam a tendência do conteúdo multiplataforma. Durante o jogo foram 32,3 milhões de interações nas redes sociais, reforçando a ideia de que os anunciantes devem enxergar o evento como parte de uma estratégia mais ampla e não apenas um fim em si mesmo. “As marcas já entenderam que a ação não se esgosta ali nos 30 segundos”, analisa Gurgel. A Pepsi foi um dos cases bem-sucedidos nesse sentido. Patrocinadora oficial do jogo, a marca foi sponsor também do tradicional show do intervalo, que neste ano contou com apresentações de Maroon 5 e dos rappers Travis Scott e Big Boi. O momento foi líder em conversas nas redes sociais, alcançando o pico de 171 mil interações. A marca, aliás, se manteve no tranding topic global do Twitter patrocinando a hashtag PepsiMoreThanOk, em referência a campanha estrelada pelos rappers Cardi B e Lil Jon. Desde meados de janeiro, a Pepsi também tomou as ruas de Atlanta com mensagens irônicas de OOH em referência a sua presença na região. Vale lembrar que a cidade é a sede de sua maior concorrente - a Coca-Cola. Na queda de braço milionária por relevância no Super Bowl, uma marca chamou a atenção justamente por não participar do horário comercial de TV mais caro do mundo. A Skittles promoveu horas antes da partida um musical na Broadway que criticava o consumismo gerado pelo mercado de propaganda. O valor dos ingressos foi revertido a uma ONG que dá apoio a pacientes com HIV. “Vivemos um momento em que a TV não é mais tela única, o que não significa que ela não tenha uma influência importante no Brasil e no mundo”. jornal propmark - 11 de fevereiro de 2019 43

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