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edição de 11 de fevereiro de 2019

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ESPECIAL INTERIOR SP

ESPECIAL INTERIOR SP Tradição e renovação mantêm agências atuantes regionalmente Varejo, serviços e setor público seguem fortes como anunciantes; presença da TV é significativa, mas rádio, online e OOH ganham espaço JÉSSICA OLIVEIRA Cada uma a seu modo e com seu tempero especial, agências de diferentes cidades e realidades conquistam novos clientes seguindo “receitas” de casa. O que parece não mudar é a força do varejo e de áreas como serviços e o setor público, bem como a força da televisão. No entanto, meios como online, rádio e OOH continuam fortes e em crescente destaque. Em São José dos Campos, a Regional Marketing está focada no regional. Parece óbvio, mas não é. A agência que tem cerca de 30 anos de mercado já atendeu contas nacionais como Century – Sistemas Parabólicos e Cebrace, mas neste momento está voltada para um olhar mais próximo de casa. Suas principais contas estão no varejo, como a rede de joalherias Gold Finger, presente no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte, região de Campinas e Sorocaba, e também clientes da administração pública, como as Câmaras Municipais de Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Jacareí e Guaratinguetá. O sócio e diretor operacional José Renato Pulice conta que, depois do varejo, os principais setores de anunciantes são serviços e o setor público, e a televisão segue como o principal meio de divulgação. Mas não está sozinha. “As redes sociais também vêm conquistando um maior volume de investimento publicitário, mas não podemos esquecer do rádio, jornal, revista e outdoor, que fortalecem e complementam as campanhas.” Segundo ele, o ano de 2018 foi bastante complicado, mas as dificuldades ensinaram muito e foram impulso de alternativas para superar a “forte crise”. “Os clientes encolheram suas verbas aguardando um melhor momento para voltar a investir”, lembra. Como diferencial para se manter ativo e relevante no mercado, ele afirma que a agência sempre teve um compromisso em retorno para seus clientes e foi uma das primeiras a ter o cargo de “gerente do consumidor” em sua equipe. “Nossa filosofia é que ‘não basta atender, temos de encantar’. Nesses 30 anos, colecionamos vários cases de sucesso e a longevidade da casa está vinculada diretamente com resultado”, defende o profissional. Américo Rodrigues Barbosa vê crescimento de 10% em 2019 Fotos: Divulgação “As redes sociAis tAmbém vêm conquistAndo um mAior volume de investimento publicitário, mAs não podemos esquecer do rádio, jornAl, revistA e outdoor” Mauricio Washington: “Temos de fazer o melhor trabalho hoje” Direto de Santos, a Cliente F.C. atende aproximadamente 51 clientes de diversos setores e locais do Brasil. Entre eles estão as marcas Cadence, Oster, Objetivo, Unip, Rede Portal de Santos e Mega Imagem. O dono Mauricio Washington afirma que na região existe um interesse crescente pelos meios que oferecem métricas para medir desempenho e resultados, e o online está se destacando. “Mas mídias como TV, rádio e OOH também têm presença marcante. Os segmentos de automóveis, construção civil e bens de consumo de alto valor agregado têm atualmente uma alta fatia das verbas dos players”, diz. Recente no mercado e com apenas cinco anos de existencia, Washington afirma que não vê o tempo como fronteira e nem marca de referência. “Agências de muitos anos fecham por fatores que não eram previstos nos anos anteriores. O que temos em mente é que precisamos fazer o melhor trabalho hoje”, afirma. Ele explica ainda que os últimos clientes chegaram por indicação e recomendações. Os prêmios deixaram o trabalho em evidência, mas o executivo vê o resultado como responsável por cada conta. “A Cliente F.C. também conta com um projeto de integração dos colegas do meio publicitário. E muitos patrocinadores acreditam na mesma ideia. A marca da agência não tem a ideia de ser uma referência entre as agências, cada um tem sua especialidade e créditos. Queremos nos posicionar como uma agência que é competitiva, leal e principalmente ética, já que a criatividade e eficiência são itens fundamentais.” Já a Ego Comunicação Estratégica, que tem escritórios em São Paulo e Santos, atende atualmente 20 clientes, principalmente nas áreas de varejo, construção e porto. “Os meios, por investimento, são TV e jornal, até pelos preços praticados por cada um, superiores a rádio, revista e mídia digital, que têm pouca expressão na Baixada”, conta o sócio e diretor de planejamento e criação Americo Rodrigues Barbosa. Segundo o profissional, a agência, fundada em 1981, mantém a longevidade pela capacidade de renovação para estratégias on e offline. E a projeção de crescimento para 2019 é de 10%. 46 11 de fevereiro de 2019 - jornal propmark

ESPECIAL INTERIOR SP Marcas buscam comunicação mais assertiva para municípios paulistas Com novas ferramentas e uso de influenciadores locais, estratégias de anunciantes se renovam para se adaptar à jornada do consumidor Pedestres caminham pela Rua Treze de Maio, em Campinas; anunciantes apostam em mensagens regionalizadas para atingir público FELIPE TURLÃO e LEONARDO ARAUJO Os 22 milhões de habitantes do interior de São Paulo, segundo dados do IBGE, representam um contingente maior que alguns países. Não por acaso, as grandes marcas e agências estão desenvolvendo estratégias de comunicação mais próximas e assertivas para se relacionar com esse público distribuído por mais de 630 municípios. “Muitas ferramentas de dados e pesquisas monitoram as principais capitais do país incluindo o interior paulista como se fosse uma capital”, afirma Paulo Vita, diretor-geral de estratégia da Y&R. A agência atende marcas do Grupo Petrópolis, que tem estratégia regional em todo o Brasil. Além do projeto Seja Digital, sobre sinal digital nas TVs, que também se comunica de forma personalizada. Em todos eles, a Y&R reforça a atenção com a linguagem e a estratégia. “É fácil estereotipar as pessoas quando pensamos em cidades menores do interior. Mas o fato é que elas podem ser tão ou mais conectadas e antenadas que a média da capital”, avalia. “O cuidado que temos é destinar uma linguagem diferente para cada região do país, pois, dessa forma, valorizamos as diferentes culturas”, explica Eliana Cassandre, gerente de propaganda do Grupo Petrópolis. A Talent Marcel, com clientes como Claro, CNA e Itubaína, mantém o conceito nacional das campanhas, mas com atenção tática a fatores locais. “Comemoramos individualmente o aniversário de todas as cidades e o digital assume um papel importante, principalmente porque podemos fazer uma comunicação geolocalizada”, diz Sleyman Khodor, diretor de criação da Talent Marcel. “Procuramos explorar a visibilidade da marca em mídias OOH e rádio, além de ações em shoppings, escolas e comércios locais”, explica Luciana Fortuna, diretora de marketing do CNA, marca atendida pela Talent. “A diferença não está na região, mas no hábito e no comportamento das pessoas, que são influenciados pela questão cultural, pelo modo de vida. O interior tem um comportamento um pouco diferente da capital para algumas questões”, agrega Paulo Ilha, VP de mídia da DPZ&T. Na Leo Burnett Tailor Made, há clientes como Extra, Camil e Fiat. “Na prática, tudo muda. De cidade para cidade ou, até mesmo, de bairro para bairro, o nível de maturidade da marca no local, o surgimento de concorrentes específicos e, em alguns casos, jornadas de compra próprias fazem com que seja preciso olhar com uma lupa cada ação em cada praça”, “Procuramos exPlorar a visibilidade da marca em mídias ooH e rádio, além de ações em sHoPPings, escolas e comércios locais” Wsfurlan/iStock explica Tiago Lara, VP de estratégia e gestão de dados da agência. Atendida pela agência Criah, de Campinas, a Catho usa a expertise regional do parceiro para traçar a estratégia. “Identificamos dois perfis de praças onde temos maior oportunidade de sucesso e, para cada perfil, criamos uma comunicação específica”, afirma Ricardo Morais, gerente de marketing da marca. Um movimento curioso são os microinfluenciadores regionais. “Eles permitem não só dar match com um público específico, como podem, inclusive, se tornar produtores de conteúdo interessantes para a marca”, analisa Vita, da Y&R. Já a CNA, por exemplo, busca trabalhar com influenciadores conhecidos, como Luan Santana, mas deixa aberto aos franqueados para que façam ativações regionais. jornal propmark - 11 de fevereiro de 2019 47

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