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edição de 11 de março de 2019

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mercado Fotos: Divulgação “nosso trabalho se desenvolve em direções cada vez mais novas. a full Jazz nem de longe pode ser chamada de agência de propaganda. esse velho modelo morreu há muito tempo” Wilson Negrini fala que ano começou no dia 2 de janeiro ano, que vem sendo cada vez mais intenso no mercado. O Brasil vem enfrentando desafios econômicos e políticos que fazem todos ficarem com a sensação de continuidade na intensidade das atividades”, ponderou o CCO da Bold. Para Guilherme Pierri, CEO da Peppery, o primeiro bimestre da agência foi o mais movimentado dos últimos anos. “Além das concorrências, boa parte dos nossos clientes tem o primeiro bimestre como prioridade, aproveitando a sazonalidade do verão e, principalmente, ações focadas no Carnaval, muito em função dos blocos de rua e festas. É o caso de KY e Catuaba Selvagem, ou aproveitando as altas temperaturas para produtos como Arno (ventiladores), Frooty Açaí e das bebidas funcionais da Drinkfinity.” Na Lew’Lara\TBWA, o ano está longe de começar no início da Quaresma. “O ano começou dia 2 de janeiro direto e sem descanso. Com campanhas para clientes como Nissan, CVC, Banco do Brasil, Netflix e Coty, entre outros. 2019 começou bem aquecido, já tivemos processos de concorrência, nova conta na casa (ainda sigilo) e muitas campanhas para clientes.” O mesmo processo aconteceu na Mestiça. “O período pós-Natal é intenso para alguns tipos de anunciantes como marcas de varejo que entram em liquidações, universidades, viagens, resorts e hotéis, que aproveitam o período de férias para propagar o seu maior volume publicitário. Estamos trabalhando fortemente em campanhas para Outlet Premium e Cel Lep, já que entre janeiro a março ( juntamente com o Black Friday e Natal) são os meses mais decisivos do ano. Além disso, já estamos a todo vapor com a Páscoa para nosso cliente Ofner e a ativação do evento Dinner In The Sky, que também tem seu início no começo de abril”, elencou Marcelo Ramos, CEO da Mestiça. Também há um novo cenário para as produtoras de audiovisual. Há trabalho para e no Carnaval. Mas Armando Ruivo, sócio da Trator Filmes, explica que há questões que precisam ser resolvidas para não afetar a saúde do negócio. “O ano começou em 2018. Algumas produções que estavam se arrastando, emplacaram. Janeiro e fevereiro são meses decisivos para prospecções. As produtoras têm que pedalar com força na subida. Isso significa buscar negócios para o pipeline de vendas ser convertido. Há algo, porém, que faz o ano começar depois do Carnaval: os longos prazos de pagamento, que muitas vezes não são honrados. Esse quarto Rodolfo Campitelli, da Bold, vê intensidade nas atividades Marcelo Ramos, da Mestiça, já está ligado na Páscoa vértice, o da inadimplência, afeta toda a cadeia de sub-serviços que as produtoras precisam contratar”, comentou Ruivo. A Publicis adotou o ritmo do balancê como se fosse um Carnaval fora de época. “Para a Publicis, 2019 começou logo que virou o ano. Além de estarmos em quatro concorrências, trabalhamos em um projeto especial de Carnaval para Dorflex, na promoção do Bradesco para o Lollapalooza e no lançamento de um novo filme de BIA, a inteligência artificial do banco, em novas campanhas das marcas de lácteos da Nestlé, no deployment de campanhas de OralB para a P&G, no start de um projeto especial para Carrefour em conjunto com a Sapient, no always on intenso de Senac e em todo o planejamento estratégico do ano para Heineken. Tudo isso antes do Carnaval. Esse vai ser um ano de muito trabalho para ajudarmos nossos clientes a estarem fortes no mercado onde atuam, independentemente da retomada da economia do país acontecer ou não”, comemora Lorenzi. O ano começa depois do Carnaval? Ou essa máxima virou clichê? Marcia Esteves, presidente e CEO da Grey Brasil, responde: “Nesta terra, em se plantando, tudo dá. Para nós, o ano começou no dia 2 de janeiro: de lá para cá, desenvolvemos campanhas extraordinárias para nossos clientes - muitas das quais foram lançadas no Carnaval - e vencemos concorrências importantes que serão anunciadas em breve. Trabalho e alegria não faltam, em qualquer época do ano.” Mario D’Andrea, presidente da Dentsu e da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), finaliza. “As pessoas não param de consumir. As agências e as marcas também não. A agência está ativa e com campanhas para Nissin, por exemplo.” 42 11 de março de 2019 - jornal propmark

merCAdo Plataforma Connection usa IA para ‘match’ entre marcas e celebridades Negócio com foco em influenciadores tem sociedade dos empresários Paula Gertrudes, Marcus Buaiz, Charles Martins e Marco Serralheiro MARIANA BARBOSA São tantas as marcas que já fizeram ativações e parcerias com celebridades e influenciadores, principalmente no ambiente digital, que muitas vezes o mercado se esquece que esses formatos ainda são muito recentes dentro da publicidade. E por terem se popularizado tão rapidamente em pouco tempo, ainda geram diversos questionamentos entre marcas e agências. O processo de escolha de um embaixador de marca, por exemplo, começou a ser inicialmente realizado com base no número de seguidores e depois nos índices de engajamento. Mas com a facilidade em comprar esses ativos, outros aspectos vêm sendo levados em conta, como, por exemplo, os valores e key messages dessas personalidades. Para que essa seleção não seja feita no “achismo”, principalmente porque envolve o investimento de grande parte das verbas de anunciantes, Paula Gertrudes idealizou a Connection, uma plataforma de inteligência artificial que monitora, avalia, compara e conecta marcas a celebridades com base na persona digital de cada uma delas. A startup é uma sociedade da empreendedora juntamente com Marcus Buaiz, Charles Martins e Marco Serralheiro. Juntos, os empresários estão ainda à frente da Act10n, agência que conecta marcas e celebridades e representa nomes como Neymar Jr., Xuxa, Paolla Oliveira e Claudia Leitte. Lançada em 2018, a Connection integra aplicações do IBM Watson, Microsoft Azure e Google A.I, prometendo cobrir todas as variáveis que impactam no posicionamento de marcas e personalidades. A ferramenta conta com mais de 450 personalidades cadastradas e já fez Paula Gertrudes, à frente da Connection, também tem participação na agência Act10n parte de campanhas para marcas como Pizza Hut, Rainha e Taco Bell, além de anunciantes nos setores de telefonia e beleza, entre outros. CoNSULTorIA Apesar de toda a tecnologia, Paula assegura que a ferramenta profissionaliza a relação entre marcas e personalidades, mas que a inteligência artificial não substitui o elemento humano. “Eu tenho 20 anos de experiência e estou ensinando a inteligência a assimilar os processos que já são naturais para mim. A ideia é que, com a Connection, possamos ampliar Divulgação “as pessoas estão despertando para temas sociais. É importante estar associado a quem compartilha as mesmas visões que você” nossa atuação e atender mais agências e empresas, mas sempre passando pelo crivo de uma pessoa”, explica. A especialista comenta ainda que esse tipo de análise é importante para evitar, por exemplo, que empresas queiram direcionar celebridades e influenciadores com ações ou linguagens que não fazem parte de seu dia a dia, gerando impacto negativo com a fanbase. “Não se pode pedir para alguém que fala naturalmente de forma escrachada ou debochada que se comporte de maneira séria. Isso vai soar falso e não terá apelo entre os seguidores dessa personalidade”, argumenta. Para Paula, quanto mais assertivo for o match entre as personalidades e marcas, também será menor a chance de haver qualquer tipo de polêmica envolvendo a parceria. “Hoje as pessoas estão despertando para temas sociais e cobram determinadas posturas de tudo o que é público – seja uma pessoa ou uma empresa. É importante estar associado a quem compartilha as mesmas visões que você”, alerta. Outros aspectos destacados pela profissional como diferenciais da consultoria oferecida pela Connection são o fato de a plataforma oferecer o monitoramento completo da marca, com análises completas de sentimento e reputação pós-crise, e a possibilidade de contar com especialistas que ajudarão a direcionar e acompanhar diferentes campanhas. “Pensando em construir reputação e fortalecer o branding, a recomendação é trabalhar com celebridades. Já para vender produtos, a orientação é ativar influenciadores. Cada um tem o seu papel, e observamos que muitos de nossos clientes, sejam eles anunciantes ou agências, ainda se perdem muito nessa construção”, revela. jornal propmark - 11 de março de 2019 43

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