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edição de 12 de agosto de 2019

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mercado Fotos: Divulgação “hoje o bong da intel, segundo algumas estimativas, é tocado em algum lugar do mundo a cada cinco minutos” Marina Daineze: importante criar conexões ampliou no mundo das multitelas, onde frequentemente as pessoas assistem TV olhando para o celular”, comenta. E chama a atenção para uma contratendência interessante: o hábito de, nas redes sociais, assistir a vídeos sem som, o que tem levado as marcas a legendarem seus vídeos que serão exibidos no ambiente mobile, principalmente. Ou construírem narrativas que não dependam de som. São desafios extremos que habitam hoje o ambiente da comunicação das marcas. A Vivo criou uma marca sonora em 2014, em parceria com a Zanna Sound, que é especializada em Sound Branding. “É muito importante criarmos conexões cada vez mais significativas com nossos consumidores, e o Sound Branding torna nossa marca mais humana, além de criar um importante vínculo emocional”, diz Marina Daineze, diretora de imagem e comunicação da Vivo. Segundo ela, o sound branding pode traduzir a personalidade da marca por meio da música. Um estudo traduziu os atributos da marca em arquétipos sonoros e diretrizes que guiaram a criação musical, chegando a um quarteto de vozes cantando o nome Sarah Buchwitz: identidade sonora não é jingle da marca. Também foi criado um manifesto sonoro e uma logo sonora. A identidade sonora é usada em eventos, filmes publicitários, lojas e no call center. Zanna, responsável pelo projeto, fala que marcas que têm impacto maior no PDV e nos espaços físicos vêm se interessando pela ferramenta do Sound Branding, além das grandes empresas de consumo. Sua aplicação ideal deve ser orquestrada em todos os meios possíveis. “O grande impacto do som é a humanização. Tornar tudo mais fluido e suave. Não queremos lidar com o mecânico, falar com máquinas. Marcas terão de estar atentas para entender de relacionamento com pessoas”, diz. “BonG” Assinatura sonora, por sinal, é um lugar onde a Intel nada de braçada há muitos anos. Mais especificamente, 25 anos. Bárbara Toledo, gerente de marketing da Intel Brasil, conta que o “bong”, uma das primeiras marcas sonoras do mundo, uma trilha de cinco notas e três segundos, foi criada em 1995 pelo produtor de jingles e trilhas austríaco Walter Werzowa. A ideia de “musicar” a marca veio com a campanha Intel Inside e a necessidade de identificar para as pessoas o processador e a inteligência que estavam dentro das suas máquinas. O bong foi encomendado por Kyle Cooper, da R/GA de Los Angeles, que trabalhava numa versão animada da logomarca da Intel. A única orientação dada ao compositor foi a necessidade de passar confiabilidade, inovação e segurança. “Hoje o bong da Intel, segundo algumas estimativas, é tocado em algum lugar do mundo a cada cinco minutos. Uma vez, a Intel e a Werzowa realizaram um focus group com 60 pessoas, e 100% delas reconheceram que o bong era o som da Intel, mesmo quando eram acrescentadas algumas notas erradas”, comenta. Algumas curiosidades sobre o bong: ele entrou incidentalmente na música Geekin, Paulinho Corcione: participação em projetos importantes do artista will.i.am, líder do grupo Black Eyed Peas, em 2013, que fala sobre o universo dos early adopters de tecnologia. E já foi executado pela Filarmônica de Viena usando a Quinta Sinfonia como inspiração. Na Finlândia, um grupo de engenheiros se transformou em balas de canhão humanas para tocar o bong em um xilofone gigante. E por aí vai. tempo Segundo Bárbara, no mundo multitarefas, a busca é por otimizar o tempo das pessoas, e a oportunidade para as diferentes marcas é explorar os meios para proporcionar intervenções imersivas. “Imagine que você está ouvindo uma trilha no Spotify e toca a assinatura sonora da sua marca de sabão em pó, e isso te lembra que você precisa comprar um novo pacote, ou então te traz a lembrança de que você adora o cheiro que ele deixa nas suas roupas. É um formato de informação que mexe com outros sentidos e é capaz de estimular sentimentos”, destaca a executiva. Segundo ela, 25 anos depois, o bong ainda representa quem a marca é, de onde ela veio e, o mais importante, para onde ela vai. Zanna: sound branding traduz personalidade da marca 46 12 de agosto de 2019 - jornal propmark

MErCADO Brazil Promotion 2019 ressalta força do brinde como experiência Feira reuniu cerca de 200 expositores em São Paulo e foi vitrine para um aplicativo de mensuração e engajamento em eventos e pontos turísticos jÉSSICA OLIVEIRA Brazil Promotion 2019 durou três dias A (6 a 8 de agosto), mas seus efeitos vão perdurar além disso. Sob o tema Conexões Criativas, a edição estimou receber 13 mil visitantes e movimentar R$ 13,7 milhões no evento e semanas seguintes. A programação no Transamérica Expo Center teve cerca de 200 expositores, entre eles Nadir Figueiredo, Copag, Pilot Pen, Uatt? Presentes, Artigus, CariCanecas e Scarf Me, com opções de brindes, soluções para merchandising no PDV, marketing digital, tecnologias e serviços para eventos. Auli De Vitto, diretor-geral da feira, reforça que ela apresenta ao mercado ferramentas e atividades que utilizam o contato com o consumidor, a experiência sensorial para alcançar objetivos estratégicos de construção de marca, vendas e fidelização. “O visitante encontra ideias e soluções para gerar impacto positivo nas empresas, em um momento de reaquecimento da economia brasileira, e engajamento imediato com os consumidores”, explica. Os corredores convencionais deram espaço a ruas que circundam oito Ilhas de Experiências, chamadas de Clusters. Cada uma teve até oito estandes, mantendo no centro áreas de palestras, experiência e interação. Uma delas foi espaço para o visitante customizar seus brindes ao vivo e conhecer o processo de personalização. Nesse contexto, o executivo defende que o brinde é muito mais do que um item entregue. “O brinde é um produto que cria uma cauda longa nas ações promocionais, envolve o consumidor e enriquece emocionalmente sua associação positiva com a marca. Qual o melhor brinde? É personalizar ao máximo. No futuro vamos conseguir ter personalização individualizada, dando um retorno muito mais impactante.” MAIS CONTEÚDO O evento também foi vitrine para a primeira versão do aplicativo Interact Place, com o apoio da Ampro (Associação de Marketing Promocional). O app criado para gestão, mensuração e engajamento em eventos, feiras e pontos turísticos foi criado pela Interact Place, startup mineira que venceu o Hackatur, o último concurso de inovação realizado por Sebrae-MG, Belotur e BH Airport, além da entidade. As funcionalidades incluem a criação de missões, distribuição de pontos, prêmios Sob o tema Conexões Criativas, Brazil Promotion 2019 estima movimentar R$ 13,7 mi no evento e semanas seguintes “O brinde é um prOdutO que cria uma cauda lOnga nas ações prOmOciOnais, envOlve O cOnsumidOr e enriquece emOciOnalmente sua assOciaçãO pOsitiva cOm a marca” Para Auli De Vitto, o bom brinde envolve o consumidor Fotos: Divulgação e emblemas para gerar engajamento do cliente, canais para ter maior eficiência na comunicação com o cliente a partir do mural do evento e do MailBox, além de automação na distribuição e gestão de prêmios e mensuração de indicadores. Para Alexa Carvalho, diretora-adjunta Regional Sudeste – Minas Gerais da Ampro, fomentar a inovação é obrigação de gestores de agências e diretores da entidade. “Queremos um mercado mais ágil, atualizado, na vanguarda do que tem de mais moderno e automatizado. Criatividade e tecnologia juntas geram experiências ainda mais memoráveis para quem estiver inserido nelas. Isso sem contar com a vantagem dos indicadores, dos dados etc., tudo é relevante para o fortalecimento da nossa atividade”, afirma. No último dia de programação, a Ampro também apresentou algumas pesquisas que mostram uma mudança de comportamento promocional nos últimos anos. As principais conclusões incluem que não é só sobre criar promoções vencedoras e vendedoras, mas promover oportunidades e momentos que transformam a vida dos consumidores. Segundo Denise de Cássia, VP de estratégia e comunicação Ampro, os sonhos e os desejos dos consumidores continuam os mesmos, “a forma como comunicamos e envolvemos os consumidores com a promoção, precisa ser diferente”. Ainda segundo o material, 74% dos respondentes informaram que as chances de participar em uma promoção para ajudar o próximo, famílias carentes e doação de pratos faz bem. jornal propmark - 12 de agosto de 2019 47

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