Views
6 years ago

edição de 12 de dezembro de 2016

  • Text
  • Mercado
  • Jornal
  • Propmark
  • Marketing
  • Digital
  • Dezembro
  • Brasil
  • Publicidade
  • Ainda
  • Campanha

merCado Cine propõe

merCado Cine propõe manifesto Xô crise!, viva 2017! para espantar momento ruim Produtora reuniu na sua tradicional festa de fim de ano lideranças e sugere otimismo para segmento em transformação com a era digital Paulo Macedo ano de 2016 não vai deixar saudade. Mas não é O porque ele ficou de cara feia para o mercado que sua despedida deveria ser em tom melancólico. A produtora Cine achou que um afago seria a melhor maneira de formalizar o adeus. Produziu uma festa temática no último dia 2, na qual estiveram presente algumas das principais lideranças do segmento, e aproveitou a ocasião para lançar o manifesto Xô crise!, viva 2017!. O encontro já se tornou tradicional e esse ano a Cine optou pela cor branca na ambientação, que remete à leveza e à esperança. Raul Doria, sócio da Cine, pondera que uma das alternativas da área de produção de comerciais para espantar a crise é a união das lideranças de agências, fornecedores de serviços, trade e anunciantes. “Delfim Neto afirmou que ao manter um olhar direto para as crises, a consequência é um processo de retroalimentação que vai torná-la ainda mais presente. A crise não é psicológica; ela existe de fato, mas para sair dela é necessário mudar de atitude. Não temos de ficar olhando para Brasília; precisamos focar no nosso mercado e buscar soluções capazes de melhorar o desempenho. O Brasil é um país com uma população dinâmica que não vai deixar de comprar e comer”, argumentou Doria. E como a Cine está resolvendo a questão? Doria explica que durante 2016 preparou a produtora para incorporar a produção digital, tendência que considera inevitável e crucial para a sustentabilidade do negócio. “O mercado não comporta mais dois tipos de produtora: digital e analógica. Não tem cabimen- “O cOnhecimentO da marca Otimiza O tempO da prOdutOra, que refaz menOs e aumenta a cOnfiança. essa é uma maneira para enfrentar a crise” Fotos: Divulgação Manuel Rangel, presidente da Ancine, o diretor Clóvis Mellos e Raul Doria, sócios da produtora Cine, que busca a união do off com online to; considero um desperdício insistir com esse modelo dividido. Resolvemos ter as duas frentes dentro de casa porque não é necessário passar a proposta do briefing para dois fornecedores. É uma perda de tempo para as agências, que podem ocupá-lo com outras atividades. A Cine pode usar o conhecimento do projeto nas duas vertentes. Por outro lado, acho que a indústria não está preparada de verdade para o digital e, em alguns casos, se sente inferior”, raciocina o sócio e fundador da Cine. Doria e seu sócio Clovis Mello fizeram um exercício antes de estruturar a divisão digital. Ela conversa com a que produz comerciais, mas são independentes. Um dos prin- cipais motivos é a composição de custos, bem maior na produção convencional. Foram contratados 30 profissionais jovens vindos da New York Film Academy e do Instituto Criar, liderado pelo apresentador Luciano Huck, que prepara a mão de obra para produtoras. “A produção publicitária lida com orçamentos maiores, devido ao fim que se propõe, e essa necessidade exige maior refinamento. Além disso, os sindicatos das várias categorias envolvidas no processo são vigilantes em todas as etapas. São oito horas de trabalho na diária e no máximo duas excedentes; a hora extra é dobrada. Os sindicatos têm o poder de paralisar uma filmagem se o profissional não 14 12 de dezembro de 2016 - jornal propmark

“O setOr de audiOvisual vem crescendO nOs últimOs OitO anOs. em 2016, esse mercadO gerOu um valOr adiciOnadO à ecOnOmia de r$ 24,5 bilhões, e temOs indíciOs de que 2017 deverá ser um anO bOm” O diretor de arte Nicolau Attallah, o copresidente Marcelo Reis, e a diretora de arte Gianna Tachinardi, todos da LBTM estiver cumprindo o que é determinado pela lei. As pessoas do digital não se encaixam nesse modelo, porque ganham salário mensal, regido pelas normas da televisão, afinal estão mais concentradas em minisséries, conteúdos digitais e programas de TV”, detalha Doria, lembrando que o conhecimento do briefing da campanha de Natal para a Bauducco, uma criação da AlmapBBDO, teve as duas forças de trabalho atuando praticamente no mesmo set de filmagem. “Um grupo estava de olho no comercial e outros em conteúdos online. O conhecimento da marca otimiza o tempo da produtora, que se refaz menos e aumenta a confiança. Fazer assim é uma maneira para enfrentar a crise”, acrescenta. Marcelo Reis, copresidente da Leo Burnett Tailor Made, concedeu depoimento ao canal dedeo da Cine no encontro dederes da comunicação. “A comunicação vive seu melhor momento pela diversidade de canais disponíveis. Celular já é a primeira tela. Portanto, fazer conteúdo nunca foi tão rico. O importante é encarar 2017 como um ano de oportunidades. Vamos subir com energia”. “O audiovisual vem crescendo ao longo dos últimos oito anos. Em 2016, esse mercado gerou um valor adicionado à economia de R$ 24,5 bilhões e temos indícios de que 2017 deverá ser um ano bom”, finaliza Manoel Rangel, presidente da Ancine (Agência Nacional de Cinema), em depoimento ao sistema dedeo da Cine. Cris Vida e o publicitário Márcio Juniot , diretor de criação da Leo Burnett Tailor Made, que participaram do Xô crise!, viva 2017! Átila Francucci e Lula Guimarães, responsáveis pela campanha vitoriosa de João Doria à Prefeitura de São Paulo jornal propmark - 12 de dezembro de 2016 15

edições anteriores

© Copyright 2022 PROPMARK. Mídia especializada no mercado publicitário. Todos os direitos reservados.