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edição de 12 de dezembro de 2016

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PERSPECTIVAS 2017

PERSPECTIVAS 2017 Pesquisa da Abracom mostra que há otimismo para o próximo ano As agências de comunicação corporativa responderam acreditar que serviços como produção de conteúdo terão alta demanda badahos/iStock A produção de conteúdo e a comunicação digital estão entre os serviços que devem ter alta demanda para associados da Abracom, segundo o Monitor de Mercado 2016 Cristiane Marsola Depois de um período de economia conturbada, o mercado não vê a hora de avistar dias melhores no horizonte. A Abracom (Associação Brasileira das Agências de Comunicação) fez um levantamento junto às agências de comunicação corporativa para saber mais sobre como foi 2016 e quais são as expectativas para 2017. A maioria das empresas ouvidas está otimista quanto ao futuro próximo. 56,5% acreditam que aumentarão o volume de negócios em 2017 e 35,5% responderam que permanecerão estáveis, enquanto 8,1% disseram que vão diminuir o volume dos negócios no próximo ano. Entre os otimistas, 29,5% acham que o crescimento em seu negócio será de até 5%; 34,1% responderam que a recuperação deve ser entre 5% e 10% e 20,5% acham que o aumento será de 10% a 20%. A pesquisa também levantou quais serviços terão mais demanda no ano que vem. 70% dos entrevistados responderam que a comunicação digital terá alta demanda no próximo ano. 52% responderam que a produção de conteúdo também será muito procurada. Outro serviço que se destaca é inteligência de mídia: monitoramento e análise, visto como de alta demanda por 31% das empresas. Segundo o Monitor de Mercado 2016, realizado com 61 empresas de 11 estados brasileiros, o quadro de funcionários permaneceu estável em 46,8% das empresas. Em 29% das pesquisadas, houve contratações e, em 24,2%, o número de colaboradores encerra 2016 menor que no ano anterior. No total, as agências pesquisadas tiveram um aumento de 4% no número de vagas, em relação ao ano passado. Eram 2.107 em 2015, ante 2.184 neste ano. A maior parte das agências ouvidas contrata com regime de CLT (46%). Em segundo lugar, ficam as que trabalham com sistema de PJ (22%). Quanto às expectativas de fechamento do ano, as opiniões estão bem divididas. 29% acreditam que o faturamento será estável. 35,5% acham que terão queda no faturamento. Mesmo índice dos que preveem aumento no faturamento. 44 12 de dezembro de 2016 - jornal propmark

PERSPECTIVaS 2017 Mídia digital e out of home devem se manter aquecidos Para entidades dos setores, crise econômica abriu espaço para marcas buscarem soluções mais criativas, que exigem menos investimentos Danúbia Paraizo Se 2016 pudesse ser resumido em uma palavra, ela provavelmente seria “oportunidade”. Na visão de entidades do segmento de out of home e de mídia digital, o período foi propício para os anunciantes explorarem novas estratégias. Sobretudo as marcas, que antes detinham orçamento mais robusto, neste ano precisaram usar a criatividade para ajustar as contas, além de buscarem atualização profissional para tomadas de decisão mais acertadas. Segundo Cris Camargo, diretora-executiva do IAB Brasil, é inegável o impacto do cenário político e econômico para o digital, mas, ao mesmo tempo, os anunciantes estiveram mais abertos a testar ferramentas mais eficientes. “Em 2009, a Inglaterra também passou por problemas financeiros e as marcas precisaram testar novos meios, isso fez com que o marketing digital crescesse. A gente espera que isso ocorra no Brasil. Que os anunciantes tradicionais prestem mais atenção a novas tecnologias”. A executiva explica que já é possível observar a tendência de mais investimento em campanhas de ad search e redes sociais, por exemplo, mas só terá dados consolidados em março de 2017, quando a entidade apresentará os resultados de sua pesquisa Digital Ad Spending. Para Marcelo Sousa, vice-presidente executivo da Abradi, as agências de mídia digital tiveram desempenho superior em relação aos demais segmentos neste ano. Mais de 65% das empresas de serviços na internet tiveram manutenção da carteira de clientes em 2016 ou cresceram no período. “A gente esperA que os AnunciAntes trAdicionAis prestem mAis Atenção A novAs tecnologiAs” Segundo o executivo, houve ainda crescimento de receita em 39,6% dessas empresas, e somente em mídia display, o setor teve no primeiro semestre deste ano aumento de 74% em relação ao mesmo período de 2015, conforme pesquisa Ibope Kantar. “Reagimos muito melhor do que a publicidade de forma geral”. Mas não foi apenas o mercado de digital que registrou avanços positivos. A aposta em novos formatos e diversificação de portfólio foi uma das principais razões para o fortalecimento do segmento de mídia exterior. Eduardo Alvarenga, presidente da ABOOH (Associação Brasileira de Out Of Home), explica que os players estão mais amadurecidos, tornando a oferta de portfólio mais qualificada. “O investimento em mídia exterior já passa a fazer parte dos grandes planejamentos publicitários. O inventário está mais qualificado, tanto as faces de mobiliário urbano quanto as de mídia indoor, e esperamos um fortalecimento deste cenário em 2017”. Valério Junkes, presidente Nacional do Central de Outdoor, também tem previsão otimista. O executivo reconhece o período de ajustes devido à instabilidade política e econômica, mas a receita de grandes eventos como os Jogos Olímpicos trouxeram reflexos positivos para a mí- Divulgação Cris Camargo: tendência é de mais investimento em ações de ad search e redes sociais dia exterior. O grande desafio do setor para 2017 é aumentar sua participação no bolo publicitário, que hoje é de 3%, enquanto a média mundial é de 7,4%. “Ainda temos muito espaço para crescer e parte do processo passa pela oferta de mais informações para que os clientes tomem decisões mais assertivas. Métrica e auditoria serão alguns dos pilares da associação para 2017”, finaliza Alvarenga. jornal propmark - 12 de dezembro de 2016 45

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