opinião Jevtic/iStock o agro é cidade Paulo Pereira Quando se fala em agronegócio já pensamos no campo, fazendas, animais e agricultura. Não está errado, mas o agronegócio é muito mais que isso. É difusor de cultura, seja ela sinônimo de conhecimento (estudo, sapiência), indivíduos (grupo, povo, raça), costumes (comportamentos, hábitos) e civilização (desenvolvimento, progresso ou agricultura). Temos muitos sinônimos para cultura, principalmente quando se trata da cultura do agronegócio. Mas não podemos nos esquecer do sujeito que, independentemente de ser agricultor pequeno ou grande empresário, é determinado, responsável diretamente pela ação que gera reação. Esse sujeito é capaz de mover montanhas com seu negócio. Negócio este tão nobre quanto salvar uma vida, pois o alimento é vida! Comparar o agricultor ou o pecuarista a um médico não é exagero. Ambos cuidam da saúde dos seus. O produtor rural precisa tratar da saúde das plantas e dos animais para ter uma produção saudável que possa servir de alimento às pessoas. O homem do campo trabalha duro, em silêncio. Quase invisível aos olhos das grandes cidades e capitais onde o sujeito determinado passa a ser oculto. O Brasil tem o agro em seu DNA, foi colonizado cultivando cana- -de-açúcar, foi governado pela política do café com leite e até hoje sustenta a balança comercial do país. O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de commodities do mundo. Líder em alguns segmentos como café e suco de laranja, gigante produtor de soja, milho, algodão, carne bovina e cana-de-açúcar, entre outros. Autossuficiente como a maioria das culturas básicas de consumo interno. No segmento hortifrúti, o Brasil é referência em frutas e verduras de qualidade e sabor. O grande desafio da comunicação é trazer isso à tona para a sociedade “O agricultOr nãO é aquele Jeca-tatu retratadO pOr MOnteirO lObatO” que não vive o agronegócio, mas consome com fome o que é plantado. O tomate não nasce na prateleira, assim como não existe árvore de feijão ou pequena plantação de soja em um quintal. O agricultor não é aquele Jeca-Tatu retratado por Monteiro Lobato, ele também é empresário, seja de uma propriedade com centenas de funcionários ou mesmo familiar. Ele é tecnificado e sabe que a tecnologia pode ser usada a seu favor. Afinal, a tecnologia chegou sem volta para o meio rural. Neste momento em que as redes sociais são enormes difusoras de informação, que o Brasil possui uma das principais audiências do Facebook, contribuímos com a comunicação do setor por meio das histórias de amor, resiliência e superação de quem faz o agro acontecer no campo e na cidade: a série Ser Agro é Bom destaca as principais culturas produzidas no país. São 12 vídeos que colocam em evidência a vida do campo, as diferenças entre as produções e a importância do agro para todos. A paixão pela agricultura, o compromisso com a terra e com o planeta. O amor pela profissão e a vontade de ser reconhecido. São mais de 15 milhões de visualizações desses vídeos nas mídias sociais em 2017. Agricultores de todos os cantos do Brasil falando sobre soja, laranja, algodão, uva, trigo... e não só sobre o que plantam, mas o que os move a plantar, o sentimento de gratidão e respeito que têm com a terra. A série é uma iniciativa de aproximarmos o campo da cidade. Humanizar o agricultor e valorizar a importância da agricultura. Uma tentativa de desmistificar a imagem que muitas pessoas pensam do produtor rural, pois ele é um ser humano como nós, tem família, sonhos e problemas como qualquer outro indivíduo. Disseminar a agricultura do campo à mesa. Reconhecer quem nos dá de comer e beber. Aceitar a nossa origem e mostrar que evoluímos, e muito, nesse quesito. Ser agro é muito bom. Paulo Pereira é diretor de comunicação corporativa da Bayer no Brasil paulo.pereira@bayer.com 26 12 de fevereiro de 2018 - jornal propmark
Mídia Metrô News quer se tornar jornal com mais leitores em São Paulo Publicação pretende alcançar público maior também com presença no digital Fotos: Reprodução Cristiane Marsola Metrô News começa 2018 com o objetivo ousado de ser o jornal com mais lei- O tores da Grande São Paulo. “Quando mudou nossa diretoria, a gente adotou o posicionamento de ser um dos jornais mais lidos de São Paulo e perguntamos ‘o que podemos fazer para ser o primeiro?’. Hoje temos 1 milhão de leitores, mas a circulação no Metrô é de 4,7 milhões de pessoas. Como chegar em quem não chegamos ainda?”, questiona André Lopes, diretor-comercial e marketing do Metrô News. Uma das táticas é investir no digital. O portal do Metrô News passa por mudanças e será responsivo. A diretora-presidente Roseli Thomeu assumiu a gestão, ano passado, depois que a empresa esteve por nove anos sob a direção de Andrea Thomeu, sobrinha de Roseli, que morreu em abril. De lá para cá, houve mudanças, como a realização de pesquisa Marplan e a filiação ao IVC (Instituto Verificador de Comunicação). “A pesquisa apontou que o Metrô News, em número de leitores, é o segundo maior da Grande São Paulo, atrás do Metro, e o terceiro maior de São Paulo. O primeiro é a Folha de S.Paulo; o segundo, o Metro; e o terceiro somos nós. Isso virou argumento para vender publicidade”, conta Lopes. O executivo aponta como vantagem da publicação o fato de as pessoas terem total atenção para o jornal, já que estão confinadas nos vagões. “As pessoas têm, em média, 33 minutos para ler dentro do metrô, o que é um tempo de impacto muito bom”, diz Lopes. A circulação do Metrô News, de segunda a quarta, é de 50 mil exemplares; e de quinta e sexta, 90 mil. O departamento comercial tem apostado bastante em parcerias. No ano passado, no dia anterior à Black Friday, o jornal circulou, pela primeira vez em seus 43 anos, com edição vespertina extra, graças a uma parceria com a Via Varejo. No último dia 9, por conta do Carnaval, a publicação também teve uma edição extra. Foram mais 30 mil exemplares do Guia do Carnaval entregues no Sambódromo e no Carnaval de rua de São Paulo, além dos 90 mil exemplares distribuídos normalmente pela manhã no metrô. Para divulgar ofertas para a Black Friday do ano passado, o jornal saiu pela primeira vez em edição vespertina jornal propmark - 12 de fevereiro de 2018 27
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