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edição de 13 de novembro de 2017

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o que pensa o mercado O

o que pensa o mercado O negócio de televisão por assinatura tem evoluído e mudado de acordo com as novas tendências de UX e tecnologia. O conteúdo tem de estar disponível nas várias plataformas lineares e não lineares e o conteúdo adequado às diferentes formas de hábitos de audiência, com catch up, possibilidade de binge watching etc. O streaming faz parte da oferta da maioria dos distribuidores de televisão por assinatura através de soluções TVE que formam parte da oferta de programação. ” MarCello Coltro Vice-presidente sênior de marketing, criativo e digital do canal E! para a América Latina Acredito que o que sustenta e dá força à TV por assinatura hoje é o conteúdo. Com todas as suas programadoras, esse meio soube valorizar o seu conteúdo acima de tudo. Vemos conteúdos muito originais, genuínos, produções de branded content muito fortes e poderosas. Acho que a TV por assinatura vai surfar por um bom tempo nessa onda de ser a primeira janela de distribuição. Nós veremos muitas coisas com os eventos de 2018. Certamente, a Copa do Mundo de futebol vai ser uma grande surpresa, cujas TVs por assinatura, não só os canais esportivos como os outros, vão se posicionar como braços de produção. ” viCente varela VP de inteligência digital e mídia da DM9 Grandes marcas e um conteúdo único. Acredito que é isso que faz as pessoas serem cada vez mais dependentes dos canais de TV paga. ” MauriCio Kotait Gerente-geral da Viacom no Brasil A força da TV hoje está em perceber seus programas como marcas individuais, que devem gerar engajamento em várias plataformas com conteúdo original e linguagem adequada ao meio. Essa presença everywhere captura a atenção do público na plataforma em que ele estiver, desperta um engajamento maior pelo programa, e ainda o transporta para a TV, contribuindo para uma maior audiência do linear. A TV já entendeu que as novas plataformas não são excludentes e sim complementares. ” vanessa oliveira Diretora de projetos digitais da VIU - unidade de negócios digitais da Globosat A TV paga tem hoje um papel muito importante, tanto para anunciantes como para assinantes. A força deste meio é todo o conteúdo gerado, há uma grande diversificação de programação. A grande fortaleza deste meio é dar o poder de seleção ao público: é isso o que move as pessoas. O futuro é grandioso, a tecnologia, o acesso por meio de devices vem facilitar tudo. E estamos apenas no começo de uma grande transformação do meio. O on demand é ainda uma pequena parte do jogo. ” Herbert GoMes Diretor de mídia da Talent Marcel Hoje, acredito que a principal força da TV paga está no seu conteúdo ao vivo e de qualidade, tal como os esportes, jornalismo e shows. Diante de toda a crise econômica e escândalos políticos que vivemos, um canal com 24 horas de jornalismo de qualidade e que inspire confiança faz toda a diferença. Os conteúdos de qualidade da TV paga não podem ser ignorados. O negócio de TV por assinatura tornou-se mais competitivo. Vale lembrar que o comportamento do consumidor tem impactado de forma significativa a indústria de comunicação, pois há um fato ainda mais relevante: este mesmo consumidor que busca conteúdos “on demand” não quer ser interrompido e por isso paga para evitar propagandas. A grande disputa na verdade será pelo melhor conteúdo e qualidade ofertada. ” Yara aPPariCio Ex-VP de mídia da WMcCann 20 13 de novembro de 2017 - jornal propmark

EspEcial TV paga “O lado positivo é que a audiência veio crescendo ao longo do ano” Divulgação A TV por assinatura passa por um momento de transformação. O encontro de novas telas com a segmentação dos canais levou o espectador a procurar a TV paga por sua agilidade em aprofundar assuntos. Ela, por sua vez, investiu em vídeo on demand e TV Everywhere, oferecendo conteúdo premium. Entre 2011 e 2017, segundo o Mídia Fatos, o Brasil é o oitavo mercado, com 56,2 milhões de pessoas com acesso aos canais. O setor teve uma queda de 2% na base de assinantes, ao mesmo tempo que a audiência do primeiro semestre deste ano registrou o maior número desde 2011. Oscar Simões, presidente da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), fala sobre as expectativas e os desafios do mercado. Oscar Simões: “Percebemos uma grande tendência para o vídeo on demand” mariana zirondi BalançO Foi um ano bastante difícil. Tivemos perda de base ao longo do ano e isso não é bom sinal. O lado positivo é que a audiência veio crescendo. Houve um momento significativo para disponibilizar o conteúdo em diversas plataformas e, cada vez mais, as pessoas podem assistir o que, onde e quando quiserem e, nesse sentido, eu acho que estamos bem. DEsafiO Cada vez mais as pessoas estão migrando para a TV paga. Eu tenho uma base menor de assinantes, mas as pessoas estão assistindo mais. As razões são as mais diversas, seja pela descoberta do conteúdo, canais segmentados, seja porque elas estão mais em casa. O fato é que a TV paga tem se tornado uma alternativa interessante na relação custo/benefício. assinanTEs A base está em 18,5 milhões de assinantes e este ano, provavelmente, vamos ter uma queda de 2%, o que significa algo em torno de 300 mil as- sinantes. Como associação, a gente tem feito uma mobilização grande pelo combate à pirataria, que é um dos agressores importantes na atividade de TV paga. Temos milhões de ‘assinantes’ piratas. Se inibir a pirataria, parte desses espectadores pode se converter e teremos um crescimento bastante robusto da nossa atividade. A principal razão para a queda no número de assinantes é de ordem econômica: elas não têm dinheiro para pagar. puBliciDaDE A TV paga tem sido a segunda plataforma, atrás da TV aberta, mais investida pela publicidade. O branded content tem crescido em relação à publicidade tradicional. VOD Percebemos grande tendência para o vídeo on demand (VOD), e cada vez mais as pessoas vão querer estar no controle do que assistem. Mas, na realidade, hoje, tem uma tendência e eu acho ainda que as ofertas são mais complementares do que concorrenciais. Eu não tenho notícia de que a migração da “A tv pAgA tem sido A segundA plAtAformA, Atrás dA tv AbertA, mAis investidA pelA publicidAde. o brAnded content tem crescido em relAção à publicidAde trAdicionAl” base de assinante tenha sido por conta da ida para outras plataformas, como de streaming. siMBa SBT, RedeTV! e RecordTV se uniram e formaram a Simba, que tem a incumbência de negociar a remuneração do conteúdo com as operadoras. É um direito fazer isso, mas o desafio da TV paga é não permitir que haja um aumento de custos. cOpa 2018 A Copa é um evento que mostra a força da TV paga. Não tenho dúvidas de que a oferta de jogos que a TV deve trazer será um show de imagens e de qualidade. É um momento bem interessante, que vai nos ajudar bastante. ExpEcTaTiVas Queremos retomar o nosso nível de crescimento para que possamos estabilizar e voltar a crescer. Mas isso depende, evidentemente, da recuperação econômica. Esperamos que isso impacte o emprego, a renda, e as pessoas possam consumir mais o nosso produto. É a nossa aposta e esperança. Estamos trabalhando para isso. jornal propmark - 13 de novembro de 2017 21

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