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edição de 14 de janeiro de 2019

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perspectivas

perspectivas 2019 Mercado out of home acredita em sequência de evolução do setor Sem ignorar desafios, principais players projetam um 2019 de crescimento, amadurecimento e de novas possibilidades no meio Renato Rogenski Terceiro na preferência nacional de investimentos em compra de mídia, com 7,6% no bolo publicitário segundo o Cenp-Meios, o segmento de out of home viveu um ano de amadurecimento em 2018. Apostando numa boa sequência, as empresas esperam um 2019 tão ou mais positivo que o ano passado. O reflexo desta confiança tem entre algumas de suas causas principais a expectativa de retomada da economia, a consolidação do casamento com o meio digital, além da própria evolução do setor no país. “Todas as vertentes do mercado estão otimistas, até porque, diante das incertezas de 2018, principalmente relacionadas às eleições, muitos investimentos foram adiados ou mesmo cancelados. Haverá uma retomada dos investimentos não somente na indústria da comunicação, mas em toda a cadeia”, acredita Pedro Barbastefano, sócio-diretor da 29HORAS. Na visão de Alexandre Guerrero, sócio e vice-presidente comercial da Eletromidia, o cenário deve evoluir e ganhar escala principalmente com a consolidação do setor em aeroportos, shopping centers e mobiliário urbano. Em sua concepção, a oferta de mídia, a integração com o digital e a utilização da inteligência programática devem ter avanços importantes. “As principais condições para suportar o crescimento do meio estão muito fortalecidas e favoráveis e agora cabe aos líderes promover essa transformação, conduzir essa agenda com o mercado e com os anunciantes. Estamos reescrevendo a história do OOH em nosso país e esse é um momento singular”, afirma. Para Ana Célia Biondi, diretora-geral da JCDecaux Brasil, o digital OOH e a integração de mídias também continuarão Expectativas do OOH: retomada da economia, consolidação do casamento com o meio digital, além da própria evolução do setor “As principais condições para suportar o crescimento do meio estão muito fortalecidas e favoráveis e agora cabe aos líderes promover essa transformação” milindri/iStock fortes no próximo ano. A executiva acha ainda que é um momento crucial para investir no conhecimento sobre o comportamento de usuários de metrô, aeroportos e da população que circula nas ruas, além do desenvolvimento de profissionais especializados e uma formação qualificada. “Independentemente do governo, acreditamos que o segmento de mídia OOH continuará a receber investimentos e crescerá ainda mais no Brasil”, opina. Paulo Stephan, presidente da ABOOH, também concorda com o clima positivo. “A expectativa é de que a economia possa progredir e de que o país consiga apresentar elementos que tornem o ambiente de negócios mais favorável”. Apesar dos prognósticos favoráveis, também há pontos de reflexão importantes e etapas que precisam ser devidamente concluídas, na análise de Lizandra Freitas, CEO da Clear Channel Brasil. “Temos o desafio de cada vez mais evangelizar o mercado sobre todas as possibilidades existentes no nosso meio, como a exploração das inúmeras funcionalidades do DOOH, a customização de mensagens condicionadas a hora, local e trânsito, além das formas possíveis de mensuração da mídia e performance”, diz. Por fim, outra busca do setor deve ser por uma maior interação das marcas com todo o entorno do seu público. “Estamos falando em tornar os caminhos mais agradáveis e sustentáveis, os locais mais colaborativos, entrar na vida das pessoas não apenas como um produto, mas um estilo de vida. Serão valorizadas as marcas e empresas que estiverem mais sintonizadas com essa visão”, finaliza Anderson Santos, diretor-geral de planejamento e inovação da Otima. 38 14 de janeiro de 2019 - jornal propmark

perspectivas 2019 Entretenimento ao vivo será trunfo da TV aberta em ano mais otimista Transmissão da Copa América e dos Jogos Pan-Americanos de Lima são alguns dos destaques; canais também apostam em novos reality shows Danúbia Paraizo Todo ano de Copa do Mundo costuma movimentar o mercado de TV de forma mais ampla, ainda que os direitos de transmissão sejam restritos. Mas passada a euforia e a expectativa de um título mundial que não veio em 2018, o país se prepara mais uma vez para torcer pela seleção brasileira com a Copa América. O torneio será realizado em junho, no Brasil, e é um dos carros-chefe das transmissões da TV Globo para este ano. Prevendo repetir os bons resultados obtidos com a Copa do Mundo, um dos grandes focos com a Copa América serão os formatos digitais para que novas conversas sejam geradas na internet. Segundo Marcelo Duarte, diretor-geral de negócios da Globo, com o trabalho conjunto de transmitir os jogos da Copa em plataformas diferentes – Globo, SporTV, Globoesporte.com, Globo Play, SporTV Play e TV 4K –, a média durante a transmissão dos jogos no ano passado foi de 25,5 milhões de brasileiros sintonizados ou conectados por minuto. Nesse sentido, a Copa na Rússia foi a de maior audiência no país. “Estamos certos de que construímos uma relação sólida com o mercado para que, agora em 2019, possamos ampliar nossa parceria e fomentar a troca de conhecimento com foco numa entrega que permita múltiplas possibilidades de comunicação, alcance e formato”, avalia o executivo. O entretenimento ao vivo, aliás, continuará sendo um dos principais filões da TV aberta em 2019. A RecordTV, por exemplo, vai transmitir os Jogos Pan-Americanos de Lima, de 26 de julho a 11 de agosto, o que promete movimentar a audiência no período. A emissora detém os direitos de transmissão também na internet. Já em Brasil e Argentina poderão voltar a se encontrar na Copa América deste ano: torneio entre seleções latinas tem transmissão da Globo TV paga, os direitos são do canal SporTV. Por meio de sua assessoria de comunicação, o grupo Record ressalta que 2019 será marcado pelo investimento em entretenimento e jornalismo ao vivo. “Diariamente, haverá 12 horas de informação ao vivo do jornalismo, com mais de 7 horas de informação regional em cada um dos estados deste país. Vamos seguir como a emissora que mais investe em produções regionais do Brasil”. Real time Não serão apenas as transmissões esportivas que darão o tom e os investimentos das emissoras neste ano. Os tradicionais reality shows ganharão novas temporadas. Outros formatos também chegarão às telas. Entre eles, o Top Chef, na Record, apresentado pelo chef Felipe Bronze, com estreia em abril. A atração gastronômica está com as inscrições abertas “A TV aberta continua sendo o principal meio de informação e entretenimento, mas nossa obrigação é não estacionarmos” Divulgação/Lucas Figueiredo/CBF para interessados, que serão confinados em um modelo que mistura A Fazenda com Masterchef. A dramaturgia, filão popularizado pela TV aberta, também seguirá forte na estratégia das emissoras. O SBT, que tem encontrado seu espaço entre o público infanto-juvenil, seguirá com atrações como As Aventuras de Poliana, prevista para até 2020. Uma nova novela já está engatilhada logo em seguida: uma adaptação do folhetim Patinho Feio. “Estamos muito otimistas em relação a 2019. Acreditamos que o país tem tudo para crescer. Pretendemos reforçar o compromisso com os nossos pilares: família, diversão e informação. A TV aberta continua sendo o principal meio de informação e entretenimento, mas nossa obrigação é não estacionarmos nessa zona de conforto”, avalia Marcelo Parada, diretor-comercial do SBT. jornal propmark - 14 de janeiro de 2019 39

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