Views
6 years ago

edição de 14 de março de 2016

  • Text
  • Mercado
  • Brasil
  • Jornal
  • Propmark
  • Marcas
  • Marketing
  • Digital
  • Marca
  • Campanha
  • Empresa

opinião Nomad

opinião Nomad Soul/Shutterstock Comunicação e marketing em tempos de crise Lívia Marquez Sobre a crise econômica de agora, só é possível ter uma inabalável certeza: essa não será, de forma alguma, a última que enfrentaremos. Crises acontecem, e isso de fato pode atrapalhar muitos planos já traçados. Só que elas se repetem em intensidade e complexidade cada vez mais desafiadoras e precisamos olhar o lado positivo: são também excelentes para chacoalhar nossas certezas e nos mostrar que nossas vidas e nossos mercados estão em constante movimento. Crises podem ser temporais, causadas por fatores ou acontecimentos específicos, mas também podem ser diárias e um tanto menos ruidosas. Falo com a segurança de quem, no dia a dia, lida com a frenética transformação que a era digital impõe aos negócios, às vendas e, no meu caso específico, à comunicação com os consumidores em um mercado complexo e competitivo como o de telecomunicações. Mas não é só o cenário que muda. Nós mudamos com ele. Os profissionais contemporâneos estão em constante transformação, principalmente quando o novo e o desconhecido se sobrepõem e vão nos exigir mais do que talento e competência. A flexibilidade e a receptividade com que lidamos diariamente com esses desafios nos tornam completos, capazes de enfrentar o que o mundo nos reserva. Na comunicação não é diferente. Precisamos ser dinâmicos, ousados e rápidos para não perder oportunidades em meio ao incerto, ao improvável e, às vezes, até ao impossível. Não seria exagero pensar que, para profissionais de marketing, a crise é um estado permanente, não uma situação excepcional em “crises podem ser temporais, causadas por fatores ou acontecimentos específicos, mas também podem ser diárias e um tanto menos ruidosas” que despesas precisam se espremer para caber em orçamentos. Por natureza, a atividade de um profissional de comunicação e marketing, que usa recursos de uma instituição para direcionar conteúdo na mídia e impactar determinados públicos, é uma trajetória cercada de riscos e pressões para adequar o “ideal” ao “real”. Tudo isso ao mesmo tempo em que concorrentes tentam exatamente o mesmo. Aliás, a concorrência é um dos principais termômetros do mercado. Precisamos sempre entender as expectativas do consumidor e buscar estar em movimento, evitando qualquer tipo de estagnação. Em paralelo, as demais empresas agem da mesma forma, o que nos exige rapidez e eficiência em todas as ações e estratégias. A inovação é o que nos diferencia no setor, mas manter essa característica em tempos de crise é um tanto quanto desafiador. Por isso, precisamos aprender a lidar não só com as derrotas, mas também com as vitórias, pois cada passo dado é o que permite chegarmos onde queremos e ter a certeza de qual caminho trilhar. É primordial apresentar às equipes quais são as oportunidades do cenário em que vivemos, por mais complicado que ele seja. Assim, cada um, dentro de sua especialidade, pode refletir sobre como pode melhor contribuir e somar para o resultado final de toda a empresa, consciente e alerta aos riscos de fatores externos. Conquistar posições em um mercado, mesmo que estável, é algo extremamente desafiador. Num contexto de grande instabilidade, põe-se em xeque a real capacidade de uma equipe de não sucumbir e, se possível, tirar proveito do caos diário. O cenário macroeconômico e as revoluções – como a da comunicação na era digital – nos lembram de que a melhor estratégia de sobrevivência é manter as nossas convicções em crise permanente. Vivenciar a crise, e saber aproveitar os ventos contrários como os de agora, é, antes de tudo, um enorme aprendizado. Acredito que toda a experiência, os erros e os acertos podem me impulsionar para passar por qualquer desafio mais segura de que posso desenvolver o meu trabalho ainda melhor, sempre. Se você, assim como eu, tiver enfrentado outras crises e tiver saído delas um pouco mais forte e experiente, saberá exatamente do que eu estou falando. Lívia Marquez é diretora de advertising e brand management da TIM Brasil lmarquez@timbrasil.com.br 30 14 de março de 2016 - jornal propmark

curtas Fotos: Divulgação A Huge, do grupo Interpublic, especialista em user experience, design e tecnologia, expande sua operação, que tem base no Rio de Janeiro, para os mercados de São Paulo e Porto Alegre, onde acaba de abrir unidades. O escritório de São Paulo será comandado por Daniel Tártaro, ex-diretor-geral da OgilvyOne Brasil, e terá como foco de atuação as seguintes disciplinas: desenvolvimento de mídia programática, análise de dados, novos negócios e CRM. A operação de Porto Alegre será conduzida pelo diretor de criação Luciano Pouzada, que estava no Grupo RBS. “A despeito da crise econômica atual, nos preparamos para esse crescimento. A Huge não desenvolveu sua parte digital como segundo plano, mas sim como fundamento; uma forma poderosa de mudar a maneira com que as empresas se conectam com seus públicos. As outras agências fazem campanhas que centenas de milhares de pessoas veem. A Huge constrói plataformas em que centenas de milhares de pessoas interagem. Isso é muito mais profundo”, diz Eduardo Torres, diretor da agência no país e vice-presidente para a América Latina, que está no centro da foto com Daniel Tártaro, à esquerda, e Daniel Pouzada, à direita. O produtor-executivo João Luz, o Jony (foto), passa a comandar, em parceria com Mônica Siqueira, a produção-executiva do núcleo de branded solutions da DogsCanFly. Ele estava há quatro anos no comando da Crash of Rhinos, que encerrou sua operação. “Ele sempre nos chamou muito a atenção pela forma como fez da Crash uma produtora de entrega diferenciada. É um formador de talentos e um executivo de produção muito completo. Agora vai poder focar ainda mais nos diretores, projetos e clientes”, destaca Ricardo Whately, sócio da produtora. Jony trouxe os profissionais de atendimento Marcelo Hipólito e Talita Antunes, o diretor Raphael Gasparini, a dupla Manimou e a equipe de pesquisa e tratamento conhecida como Pyra. “É um reforço muito interessante para nós, pois vem de encontro com objetivos de negócios da Dogs, além de ser uma equipe com resultados muito positivos”. Reforça Mônica. Jony produziu filmes para clientes da Leo Burnett, FCB, W+K, Africa, Grey, Publicis, Pereira O’Dell, Sapient- Nitro, Moma, RG/A e Z+. A Harrenmedia, empresa que atua em comunicação mobile e vídeo DSP (Demand side platform), anuncia a chegada da executiva Sandra Rodrigues, ex-IgnitionOne, como gerente de vendas na operação para o mercado brasileiro. Com mais de dez anos de experiência no mercado digital, a profissional acumula passagens por veículos como IG, Esporte Interativo e Minha Vida. Sandra se reportará ao vice-comercial da empresa, Alex Baptista. Fundada em 2007, a Harrenmedia conta com mais de 90 profissionais nos principais países da América Latina: Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, Panamá, Costa Rica e Chile. A marca também atua na Alemanha e em Israel. A Dim & Canzian acaba de contratar Luana Trentin (foto) para ocupar a posição de gerente de operações. A função engloba a gestão dos departamentos de produção digital, área gráfica, tráfego e rádio, televisão e cinema. A contratação tem o objetivo, como justifica a agência, “de intensificar a sinergia de todas as expertises, com foco na integração total da equipe de branded content em todas áreas”. A executiva atua há 14 anos no mercado publicitário e já trabalhou como produtora gráfica, RTV e artbuyer. Ela acumula passagens em agências como MD, Rai, DMV e Gotcha, e atendeu Subway, Kopenhagen, Pizza Hut, Samsung e Nokia. jornal propmark - 14 de março de 2016 31

edições anteriores

© Copyright 2022 PROPMARK. Mídia especializada no mercado publicitário. Todos os direitos reservados.