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edição de 15 de agosto de 2016

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opinião jorgen

opinião jorgen mcleman/Shutterstock o mercado Fabio Wajngarten mercado é um tipo de organização social que permite a troca de bens e servi- O ços por dinheiro. São atividades comerciais regulamentadas e organizadas sempre que envolvem um número significativo de pessoas. Hoje o mercado é a principal atividade econômica do mundo, pois é nele que se conectam todas as sociedades entre si, independentemente do tipo de governo, cultura e religião. O mercado surgiu com o escambo, passando por moedas de ouro e prata, resultando no formato moderno de moedas e notas. Um mercado de livre concorrência é ideal quando há tantos agentes econômicos interligados, inter-relacionados, que ninguém pode interferir com certeza sobre o preço final de um bem ou serviço. Ele pode ser autorregulado, suportado pelo liberalismo, e é o sistema mais amplamente presente nos países desenvolvidos. Quando há um único produtor, monopólios ou oligopólios, o sistema entra em tensão e são chamados de mercado de concorrência imperfeita, resultando num risco de totalitarismo muito alto. “o mercado publicitário não é o mercado do petrolão; é o mercado de todos nós” Existem diferentes tipos de mercado. O publicitário é composto por profissionais especializados em campanhas e peças de comunicação. Ele trabalha para apresentar um produto ou serviço ao consumidor, promover sua venda, garantir a boa imagem da marca. Pesquisa o perfil do público-alvo, levantando dados como idade, condição socioeconômica, escolaridade, costumes e hábitos de consumo. Faz a arte de embalagens e cria logotipos. Escolhe a abordagem e os meios de comunicação mais adequados à campanha: anúncios, comerciais de rádio e TV, banners e pop-ups, buscas patrocinadas em sites de internet. Cria os textos e as imagens, e acompanha sua produção. Depois da campanha, avalia o impacto da propaganda sobre o consumidor. No Brasil colonial, a propaganda de boca mostrou ser tão eficaz quanto panfletos colados nos postes ou nas portas que faziam a glória ou a ruína de qualquer um. E é com Tiradentes que o Brasil conhece a primeira campanha política para a independência. Sem a força da TV, do rádio, sem marqueteiros, sem saber o que era comunicação, Tiradentes e suas ideias chegaram a todos os lares brasileiros. Em 1808, com a criação da Imprensa Régia, tivemos o jornal e consequentemente os anúncios. Jornal, classificados e agência de publicidade, esse trio poderoso, entra em cena em 1891. No início do século, o rádio revoluciona a vida brasileira, trazendo jingles, a imaginação e o sonho. No Brasil, em 1950, chega a televisão, que, como o rádio, revolucionou a vida brasileira. Via Embratel, a TV em cores muda mais uma vez a propaganda. Na mídia impressa, offset e rotogravura abrem caminho para o padrão de qualidade da propaganda. Em 1970, o Brasil começa a marcar presença nos festivais publicitários, internacionais, a propaganda se autorregulamenta, com base na ética no consumidor mais crítico e exigente. A partir de 1980, ganham importância promoção, merchandising, assessorias de comunicação, a internet conquista seu espaço, assim como as TVs por assinatura. Muita história reunida, séculos de histórias e sonhos, refletidos em panfletos, cartazes, jingles, anuncios e comerciais. Ideias, bordões e personagens que invadem o cotidiano. Fiz essa reflexão para dizer que o mercado publicitário não é o mercado do petrolão; é o mercado de todos nós. Juntos, unidos, com ética, transparência, lisura, educação e respeito. E ele se perpetuará dando exemplos para as próximas gerações. Vamos celebrá-lo e respeitá-lo. Fábio Wajngarten, especialista em audiência de televisão, fundador e presidente do Controle da Concorrência. fabio@fwmarketing.com.br 10 15 de agosto de 2016 - jornal propmark

mercado Brasil lidera no quesito Aventura e aparece como sexto maior influenciador cultural do mundo; segundo Martin Sorrell, essa percepção não ajuda a atrair investimentos lazyllama/Shutterstock Pesquisa de consultoria do Grupo WPP avalia imagem de países Brasil se destaca no quesito Aventura, mas deixa a desejar em Cidadania, Empreendedorismo e Qualidade de Vida Claudia Penteado Ao participar do evento Beyond the Olympic Games, no Rio de Janeiro, o CEO do Grupo WPP, Martin Sorrell, mencionou a pesquisa Best Countries Report, realizada por uma empresa de seu grupo, a BAV Consulting, em parceria com a The Wharton School, para entender a dimensão da imagem de uma nação e desvendar a relação entre imagem e investimentos. O estudo “ranqueia” países com base na percepção pública e características inerentes, valendo-se da ferramenta Brand Asset Valuator e dados do estudo Bran- dZ. Foram entrevistadas 16.200 pessoas entre formadores de opinião, cidadãos comuns e executivos em cargos de liderança, analisando 60 países com base em 75 métricas diferentes como inovação, empreendedorismo, qualidade de vida, corrupção e educação. Os dez “melhores países” são, pela ordem, Alemanha, Canadá, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia, Austrália, Japão, França, Holanda e Dinamarca. Esses são os países melhor pontuados em itens como inovação, qualidade de vida e responsabilidade social, detentores dos mais altos índices de uma espécie de “Propósito Interno Bruto”. Para chegar ao ranking geral, nove quesitos foram avaliados, gerando nove diferentes sub- -rankings. Apenas nos quesitos Aventura e Influência Cultural, o Brasil aparece entre os dez primeiros. O país lidera no quesito Aventura e aparece como o sexto maior influenciador cultural do mundo. Sorrell lembrou que ter sua imagem vinculada apenas a Aventura e Influência Cultural não ajuda a atrair investimentos e ter credibilidade no cenário mundial. Principalmente na área de negócios. “Há muito trabalho a ser feito”, diz o executivo. Sorrell afirma ainda, em um texto introdutório ao estudo, que se transformou em uma revista distribuída em Davos, este ano, que, embora Nova York continue sendo o “centro do universo”, o poder se espalha cada vez mais para o sul, o leste, o sudoeste, para América Latina, África, Oriente Médio, Europa Central e Leste e para Ásia, criando grandes oportunidades. “Junto com os Brics, mercados como Indonésia, Filipinas, Vietnã, Egito, Nigéria, México, Colômbia e Peru vivem rápida expansão da classe média e maior consumo de bens e serviços, levando ao crescimento”, observa. jornal propmark - 15 de agosto de 2016 11

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