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edição de 15 de fevereiro de 2016

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digitAl Acesso à internet muda hábitos de caminhoneiros Pesquisa aponta que 71,8% dos motoristas se conectam à web e 62,1% se ligam à rede todos os dias Divulgação Comunicação com familiares, maior fluxo de transportes e geração de conteúdo são as principais mudanças no comportamento de quem vive nas estradas Claudia Penteado Caminhoneiros já podem ser considerados “heavy users” de smartphones, segundo revelou a pesquisa Perfil do Caminhoneiro Brasileiro, realizada pela Sontra Cargo – aplicativo que conecta caminhões a cargas –, que analisou principalmente a relação desse público com a internet. Hoje, 71,8% dos caminhoneiros possuem aparelhos com acesso à internet e 62,1% afirmam acessar diariamente a rede. E para 19,5% a internet é uma das principais necessidades nos pontos de parada, atrás de necessidades básicas como alimentação (61,7%), estacionamento (49,9%), segu- rança (27,1%) e serviços mecânicos (22,3%). A necessidade está relacionada, naturalmente, ao crescimento do uso de smartphones por esses profissionais. O levantamento foi feito durante 40 dias, entrevistando 1.700 caminhoneiros. Esses “novos” hábitos possibilitados pela tecnologia geraram mudanças no cotidiano do segmento como, por exemplo, a comunicação mais ágil com familiares e amigos, maior fluxo de transportes e a geração de conteúdo especializado. Segundo o levantamento, 42,1% usam o celular para busca de cargas, 25,8% para interagir nas redes sociais, 24,3% para acompanhar as notícias e 5,4% bus- cam entretenimento. “Hoje em dia comunicar sua marca a um nicho como o de transporte nas redes sociais e ter engajamento do público demandam uma linguagem mais especifica”, diz Bruno Moreira, diretor de marketing da Sontra Cargo. Um bom exemplo da demanda por conteúdo embalado de maneira adequada é o canal Diário de Bordo de um Caminhoneiro, no YouTube, criado por Jair José Pereira, de 45 anos. Ele tem 25 anos de profissão e iniciou sua história na internet publicando fotos para mostrar à família os locais por onde passava e o que via pela estrada. O interesse de outros profissionais aumentou por suas postagens a ponto de Pereira começar a ser reconhecido, dar autógrafos e tirar fotos. Hoje o número de inscritos em seu canal já ultrapassa 75 mil e a média é de 8 mil visualizações por vídeo. O caminhoneiro passou a contar com o patrocínio da Sontra Cargo. Para ele, a tecnologia aproxima as gerações de caminhoneiros e isso faz com que a categoria se torne mais forte. Falar a linguagem deles foi o que o aproximou da categoria. “Existem profissionais com mais de 30 anos de estrada, que começaram quando não existia nem computador. Eles buscam novidades, mas necessitam de uma linguagem fácil e didática”. 22 15 de fevereiro de 2016 - jornal propmark

digitaL Logan consolida operação com expertise em mídia para mobile No Brasil há um ano, multinacional usa ferramental proprietário que garante 100% de penetração nas classes ABC e gestão de audiência Paulo Macedo Com o crescimento vertical de smartphones no Brasil, que já contabiliza 90 milhões de aparelhos ativos, segundo o MMA Report 2015, e consolida o país com o maior volume de usuários de dispositivos móveis na América Latina, a Logan pretende se aproveitar desse cenário com tecnologia proprietária capaz de ativar campanhas de publicidade em dispositivos móveis. A empresa, criada na Suíça com capital norte-americano pelo argentino Manuel Tomé, se instalou no mercado brasileiro há cerca de um ano e, nesse período, se firmou como fornecedora de serviços com expertise em comunicação mobile para pelo menos 18 agências, entre elas WMcCann, LDC e CuboCC. O comando da Logan no país une o fundador, Tomé, a executiva Paula Lima, ex-IMS, e Marcos Scabia, sócio sem função gerencial na Aktuellmix, que coordena o desenvolvimento de negócios. A empresa tem unidades em países como Argentina, Guatemala, Chile, México e Peru. “Nosso interesse é prestar serviços às agências porque as expertises que comercializamos são relacionadas à expansão dos conteúdos criativos desenvolvidos por elas na plataforma mobile, que tem suas peculiaridades. Combinamos os interesses da agência e do usuário. Não faz parte do nosso foco buscar anunciantes diretos”, explica Scabia, que na Logan retorna ao mercado de tecnologia. “Comecei minha carreira em 1998 na Gibraltar e depois no Arremate. Tinha muita vontade de voltar a trabalhar com internet. O mais legal é que a Aktuellmix já é cliente da Logan”, acrescenta. Os devices mobile permitem que estratégias de marketing Paula Lima, Marcos Scabia e Manuel Tomé: “gerenciamento de mais de cinco mil campanhas na AL e elevado click through rate” sejam articuladas na palma da mão dos consumidores. Scabia ressalta que os comerciais para televisão são os preferidos porque trata-se da mídia mainstream. Mas, assim como pode levar a TV para o mobile, outros canais também são amigáveis no formato. “O mobile permite exibir anúncio, peças out of home e spot de rádio”, elenca Scabia, lembrando que a comunicação nessa plataforma em 2013 movimentou aproximadamente US$ 66 milhões no mercado brasileiro. “Em 2015, já chegou a R$ 600 milhões e em 2018 a expectativa é que atinja R$ 11 bilhões. O espaço para a Logan crescer é enorme”. A MMA (Mobile Marketing Association) investiu US$ 2 milhões em uma pesquisa com alguns dos principais anunciantes globais, como Heineken, McDonald’s, AT&T, Coca-Cola e Mastercard, com o intuito de avaliar ROI, awareness e lucratividade das ações orquestradas em smartphones. “A satisfação é enorme e pelo menos 10% das verbas de comunicação já são reservadas para o mobile. No Brasil, a penetração dos serviços da Logan é de 100% nas classes ABC. As decisões estão ficando cada vez mais centralizadas em equipamentos móveis”, pondera Scabia, enfatizando que a Logan já incrementou cerca de cinco mil campanhas na América Latina. “O Brasil é mais lento porque temos de negociar com cada uma das agências. Nos mercados com agências de mídia, os processos são mais acelerados; a conversa envolve cinco Divulgação players”, acrescenta. O diferencial da Logan, nas palavras de Scabia, é o volume de ferramentas proprietárias disponíveis para executar inteligência mercadológica no ambiente mobile. “O nosso volume de click through rate tem uma variação de 6% a 12%; a média do mercado oscila entre 0,5% e 1,5%. Somos uma empresa de mídia e audiência única. Conseguimos identificar clusters de comportamento porque o arsenal é mais assertivo. Quando o usuário está conectado podemos ver a frequência, o horário, o modelo do aparelho e se a conexão é 2G ou 3G. Com base nessas informações, realizamos o planejamento adequado para montadoras, bancos, cervejarias etc.”, finaliza Scabia. jornal propmark - 15 de fevereiro de 2016 23

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