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edição de 15 de fevereiro de 2016

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editorial Armando

editorial Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br também depende de nós publicidade acelera a economia. Imaginar que na crise ela precisa ser reduzida, é contribuir para aumentar o A problema. Agora que o Carnaval já passou e, segundo a voz do povo, o ano começa, deixemos a política para os políticos e os inquéritos e processos judiciais contra eles – aqueles que traíram o voto do eleitorado – para a Justiça decidir. Como se dizia em outras situações semelhantes pelas quais passamos, o Brasil é maior que a crise. O importante é o aprendizado que todas deixam. O importante é não permitirmos que se repitam os erros. Logo mais, em outubro, teremos eleições municipais. Valorize o seu voto, não escolha sem refletir, não aperte o botão da urna eletrônica apenas para se livrar de um compromisso. Felizmente, há muitos Sergio Moro espalhados pelo Brasil, jovens juízes indignados com o que têm em mãos para julgar. Mas, nem por isso carregando nas tintas. O bom juiz deixa de lado o cidadão que também é, ao exarar sua sentença. Os maus não escaparão, como não têm escapado nestes últimos tempos que têm surpreendido a muitos brasileiros até então incrédulos. Esses jovens togados não perguntarão ao casal real quantas vezes foram à praia e ao campo. Estão preparados para indagar, aos que se dizem proprietários dos aprazíveis imóveis, quantas vezes eles foram... Enquanto isso, a maioria da população brasileira, embora indignada, seguirá o seu curso trabalhando para poder viver, se não a vida melhor que a hoje presidente acenou na campanha eleitoral (na verdade, piorou muito), ao menos a vida possível em um país, qualquer que seja a região, que não merecia tamanho estrago de gestão, além das suas costumeiras desgraças naturais. O que se pode dizer a esse povo cansado e sofrido como nunca é que prossiga na trilha do bem, preparando um caminho melhor para os seus descendentes. Há que se ter muita atenção a isso, pois as gigantescas falcatruas com que nos vitimaram aqueles que mais tinham a obrigação de nos defender e melhorar nosso status provocaram e prosseguem provocando uma repetição em cadeia, contaminando frações da sociedade brasileira, além de estimular os que já estavam no crime. Observe o leitor como tem aumentado o número de infrações penais em todo o país, muito provavelmente em consequência do refrão de que o exemplo vem de cima. *** Acreditamos, porém, estarmos no limiar de uma nova era no Brasil, devido à grande maioria da população ter querido e percebido que começa a se fazer justiça e os bons não continuarão para sempre pagando pelos maus. Temos de pensar dessa forma, enaltecendo bons exemplos e fazendo crer a quem ainda está em dúvida, que a profilaxia sempre segue a um mau momento. O país tem força suficiente para reverter o quadro perverso que nos foi imposto por tantas e tamanhas desonestidades. FraSeS “a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude.” (La Rochefoucauld, citado por Rodrigo Constantinono seu livro Esquerda Caviar, Editora Record) “eu sou a favor do que quer que te faça passar por esta noite.” (Frank Sinatra, no livro de Pete Hamill, Frank Sinatra, O Homem, O Mito, A Voz, Editora Pensamento-Cultrix) Esse ato cívico obrigatório é da maior importância para a profilaxia da política brasileira. As bases para um novo país serão sedimentadas nessas eleições municipais. Não acredite nos mesmos. Eles são incapazes de mudar. A desonestidade na maioria das vezes é atávica. *** Quis o destino que na mesma semana, Marcello Serpa e Alexandre Gama, dois expressivos nomes da propaganda brasileira, que juntos com José Luiz Madeira conseguiram, há mais de duas décadas, o “milagre” de suceder ao comando de Alex Periscinoto na então Almap – Alcântara Machado, Periscinoto Publicidade, elevando ainda mais o conceito dessa agência junto ao mercado, ocupassem os sites especializados do setor. Logo em seguida, também as edições impressas dos jornais da área, cada qual protagonizando expressivas notícias. Primeiro foi Alexandre Gama (que não ficou por muito tempo na sociedade com Serpa e Madeira) a aparecer no noticiário, ainda antes do Carnaval, informando que a inglesa BBH não fazia mais parte da sua identidade corporativa dentro do Grupo Publicis. Segundo nossas fontes, Gama articulou o seu desligamento da marca londrina tendo em vista a fraca contribuição que ela deu à prosperidade do negócio. Para tanto, obteve sinal verde diretamente de Maurice Lévy, o que, para alguns humoristas do segmento, foi mais um capítulo, embora em tempo de paz, das históricas batalhas travadas entre a França e a Inglaterra. A outra boa notícia (para o Brasil) veio também da França, com o Cannes Lions conferindo a Marcello Serpa a distinção do troféu Lion of St. Mark, que reconhece os profissionais mais importantes e que contribuíram de forma decisiva para o avanço da propaganda mundial. Marcello Serpa é o primeiro brasileiro a receber essa distinção, cuja primeira versão surgiu em 2011, agraciando John Hegarty. Em 2012, Dan Wieden; em 2013, Lee Clow; em 2014, Joe Pytka; e, em 2015, Bob Greenberg. Serpa receberá o Leão de São Marcos em junho, durante a realização da versão deste ano do Cannes Lions. *** Por falar em humoristas, Carlos Righi, da Cia. de Cinema, enviou a seguinte mensagem a Marcello Serpa pelo prêmio: “Depois do Palmeiras, que já tem um São Marcos, só podia ser você. Muito merecido”. “ideologia, quando envelhece, vem morar no Brasil.” (Millôr) “Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você, atrase um pagamento.” (Tom Eisenlohr, ex-DPZ) jornal propmark - 15 de fevereiro de 2016 3

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