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edição de 15 de fevereiro de 2016

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produtoras Com a minissérie Terminadores, Hungry Man entra na área de televisão Orçada em R$ 4 milhões, comédia de oito capítulos será exibida por Band e TNT, com possibilidade de carreira no mercado internacional Paulo Macedo Uma das principais produtoras de filmes publicitários do país, que une os sócios Alex Mehedff, Gualter Pupo e Carlão Busato, a Hungry Man parte definitivamente para a diversificação de negócios. Nesta terça-feira (16) e na quinta-feira (18) entra no ar a minissérie Terminadores, na Band (TV aberta) e na TNT (TV fechada), respectivamente, sua primeira produção destinada à televisão. São oito episódios que tiveram produção executiva de Mario Diamante e Luis Vidal, com direção de Pupo. Foram três anos de estudos, pesquisas, definição do formato e a conclusão do roteiro, liderados por Pupo, que coordenou processos de “writers room” no Rio de Janeiro. Para realizar a obra, gravada nos últimos dois meses, a produtora fez a captação de R$ 4 milhões com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, gerido pelo BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e autorizado pela Medida Provisória 2228, e da Ancine (Agência Nacional de Cinema). Essa primeira iniciativa na área de ficção, a comédia Terminadores faz com que a Hungry Man fique menos dependente do mercado publicitário, que responde por 80% das suas receitas. “É um trabalho que nos abre um novo cenário, que vamos explorar não apenas como provedores do conteúdo, uma expertise que já temos know how com a publicidade. O importante é termos construído um formato que está chamando a atenção de grandes players do segmento de televisão. Esse é um nicho ao qual vamos dar atenção nos nossos projetos de ficção. A ideia é que a série tenha continuidade no próximo ano e essa regularidade seja perene”, detalha Mehedff. “Outro ponto importante é a parceria com a Turner (TNT), que é uma marca com atuação global. Isso significa que podemos exportar o produto para outros países na própria rede e em feiras de comercialização de produções para TV”, acrescenta o executivo. Trilhar fora da publicidade, porém, não é novidade para a Hungry Man. Além do cinema, que também está na agenda, as oportunidades contemplam o live marketing. No ano passado, a produtora construiu um castelo de areia gigantesco em Niterói, no Rio de Janeiro, ao lado do Museu Niemeyer, candidato ao Guinness, ação assinada pela Ogilvy para seu cliente Caterpillar. 40 15 de fevereiro de 2016 - jornal propmark

Fotos: Divulgação Rostinho conhecido pela participação em novelas globais, a atriz Laila Zaid mostra verve histriônica nesse storytelling ambientado em agência de terminar relacionamentos Da esquerda para a direita Alex Mehedff, o diretor Gualter Pupo e os produtores-executivos Luis Vidal e Mario Diamante Stella Miranda, à esquerda, vive Ruth; Daniel Furlan interpreta Aquiles, Paulo Tiefenthaler é o protagonista Cesar e Laila dá vida a Diana “É um trabalho que nos abre um novo cenário, que vamos explorar não apenas como provedores do conteúdo, uma expertise que já temos know how com a publicidade” “Fomos selecionados para a construção do projeto. Filmamos tudo, inclusive a destruição com equipamentos da empresa. Esse conteúdo teve grande repercussão nas redes sociais, além de poder ser exibido para clientes em convenções, feiras, cinemas e outras oportunidades para a Caterpillar. Nosso interesse é ter projetos multiformatos porque o universo da imagem está muito mais amplo. A publicidade é o nosso principal negócio, mas diversificar é preciso”, ressalta o sócio da Hungry Man. A trama Terminadores gira em torno da Ponto Final, uma empresa que ajuda casais em processo de DR (discussão da relação). Segundo os produtores, Diamante e Vidal, a edição foi confiada a Fábio Gavião e em muitos takes foi usada a “câmera car”, ou seja, amarradas a plataformas, como nos filmes de automobilismo. “A junção entre grandes profissionais e jovens talentos foi fundamental para contar essa história e ter o resultado esperado. Durante as filmagens, me dei conta de que tínhamos um padrão técnico bastante cuidadoso, com uma narrativa cheia de loucuras e liberdade. O realismo e o surrealismo permearam todo o trabalho e fizeram Terminadores se tornar, ao mesmo tempo, uma comédia romântica e antirromântica”, descreve Pupo. “O ano de 2016 marca o início de uma parceria inédita na TV brasileira, com a junção de dois gigantes do entretenimento, TNT e Band, que se unem para levar uma série nacional única para o exigente público e também inaugurar um novo modelo de coexibição entre as TVs aberta e por assinatura. Temos certeza de que Terminadores é o projeto ideal para inaugurar essa colaboração entre os canais”, afirma Rogério Gallo, vice-presidente do núcleo de entretenimento da Turner no Brasil. jornal propmark - 15 de fevereiro de 2016 41

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