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edição de 15 de junho de 2020

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propmark 55 aNoS Dalton

propmark 55 aNoS Dalton Pastore O que aprender com o vírus Temos pensado muito sobre o futuro do marketing e da publicidade. E não é o vírus que está nos levando a refletir. O vírus não tem nenhum mérito. O que nos inspira a pensar, pesquisar, buscar tendências, analisar cenários é muito mais importante: é o sucesso profissional de nossos estudantes. É o fato de que o Brasil é um centro de excelência e de referência em marketing e publicidade. E a ESPM tem muito a ver com isso, o que aumenta a nossa responsabilidade. E queremos que ambos, nossos estudantes e o Brasil, continuem entre os melhores do mundo neste terreno. Enquanto houver gente fazendo coisas para vender e gente querendo coisas para comprar, vai haver marketing e vai haver publicidade. Mudou? Mudou! E ainda bem que muda e muda sempre. Era mais simples, ficou mais complexo. Era mais intuitivo, ficou mais técnico. O profissional que estamos preparando para 2025 vai chegar ao mercado com um largo e amplo repertório de competências técnicas que vão além do marketing e da comunicação: negócios e gestão, as bases da economia e das finanças, vão dominar a tecnologia atual e estar confortável com o que virá adiante, ser fluente em inglês. Mas também vai ter desenvolvido habilidades humanas que serão cada vez mais fundamentais: vai aprender a aprender, estar preparado para aprender sempre, trabalhar com seus pares e com pessoas de diferentes formações, vai saber se comunicar e se relacionar. E vamos continuar a usar a infraestrutura de nossos campi para que desenvolvam talentos e criatividade. E o vírus? Que fique com seu triste recorde de detentor do maior volume de marketing e de comunicação da história da humanidade. E se tiver alguma coisa a nos ensinar, que seja como evitar outro novo vírus. Dalton pastore – presidente da ESPM Divulgação David Laloum Humildade como eixo O momento que passamos hoje me traz uma reflexão simples sobre nosso lugar no mundo e na sociedade. E também me leva a uma palavra simples: humildade. Humildade em nos dar conta que fazemos parte de um todo e a nossa interdependência é total: entre família, amigos, vizinhos, colegas, desconhecidos e estrangeiros. Humildade em pensar que não somos invencíveis. Humildade em admitir que têm assuntos e fatos em cima dos quais podemos pouco. Humildade em observar as profissões essenciais, como o corpo médico, que se entregam para os outros. Sem limites. Sem medo. Sem contrapartida. Humildade em entender que a corrida para ter sempre mais conquistas e vitórias pode parar de um dia para outro sem acabar com a nossa vida. Humildade em recomeçar e reconstruir quase tudo do zero, apesar de ter acreditado que tínhamos quase chegado lá. Humildade em observar o quanto nossa sociedade é disfuncional em muitos aspectos. E que sempre fomos agentes parciais desse disfuncionamento. Humildade em aprender que somos responsáveis por ajudar os mais desprotegidos, os mais vulneráveis. Humildade em tentar contribuir e impactar de uma maneira positiva o nosso entorno pessoal, profissional, na nossa vida. Eu não acredito em novo normal, não acredito em rupturas, não acredito em sismos na humanidade, apesar de a história ter trazido momentos-chave na nossa vida ou dos nossos predecessores. Eu acredito em evolução, em progresso. Em usar esses momentos para melhorar. E, para mim, o caminho possível hoje é tentar humildemente melhorar. David Laloum – presidente da Y&R Divulgação 24 15 de junho de 2020 - jornal propmark

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