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edição de 15 de maio de 2017

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Claudia Penteado

Claudia Penteado Pesquisas feitas com turistas no Rio de Janeiro revelaram que a volta deles para a cidade se deve muito à forma como são bem recebidos pelo carioca e a associação imediata entre o clima descontraído do Rio e a simpatia do seu povo. O fato contribuiu para inspirar mais uma etapa da campanha da Riotur, o braço de turismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, que tem como objetivo transformar positivamente a imagem da cidade, apesar de todos os problemas existentes. O tema da nova ação criada pela Binder é O maior cartão- -postal do Rio é o carioca, e apresenta vários personagens identificados com a cidade, representando diferentes setores de serviços e da cadeia produtiva do turismo, como o folclórico gari Renato Sorriso; a inspetora da GM Tatiana Mendes; o taxista e mestre de bateria da Unidos da Tijuca, Casagrande; e Cafú, porteiro do Copacabana Palace há 40 anos. A mensagem Receba bem o turista. Ele volta. A cidade ganha reforça que a boa imagem e as atitudes positivas do carioca são marcas registradas. A campanha está nas ruas do Rio em MUBs, relógios digitais, galhardetes e bandeiras pela cidade, além de monitores nos ônibus e Metrô. São, ao todo, 160 postes com artes duplas; 140 pontos de mobiliário urbano, na Zona Oeste; 100 pontos, na Zona Sul, com relógios digitais, ônibus e metrôs. Marcelo Alves, presidente da Riotur, acredita que o investimento em melhorar o estado de espírito entre os cariocas, a partir de abordagens diretas, pode, sim, resultar em mais recursos, investimentos e empregos – movimentando a imensa rede de serviços que envolve o turismo. Em paralelo, claro, há investimentos de ordem prámaRcas RJ quer mudar percepção da cidade com ação que envolve o carioca Marcelo Alves, presidente da Riotur, convida marcas a patrocinarem segurança de 18 pontos turísticos; campanha é assinada pela Binder Marcelo Alves: ação tem objetivo de elevar o astral do carioca e mostrar que a cidade não é “só problema” tica sendo realizados para melhorar a segurança na cidade. “A primeira coisa a resolver é a segurança. É complexo porque envolve o estado, o município. Temos um projeto em andamento na área comercial, que é ocupar todos os pontos turísticos com um grupamento especial para dar a percepção e total segurança. São 18 pontos turísticos. A ideia é assumir com marcas parceiras – uma iniciativa público-privada – essa operação em pontos turísticos do Rio”, declara Alves. A próxima etapa da campanha, por sinal, estimulará os cariocas a serem “turistas”, convidando-os a conhecer os pontos turísticos da cidade. Alves afirma que vem apresentando o projeto para empresas e as marcas têm sido bastante receptivas. Ele acredita na implementação completa em no máximo dois meses. “De nada adiantam os esforços em comunicação e marketing para reverberar o Rio se não resolvermos a questão da segurança, pelo “De naDa aDiantam os esforços em comunicação e marketing para reverberar o rio se não resolvermos a questão Da segurança” menos nos pontos turísticos que atendemos”, argumenta. Em paralelo, desde o início do ano, a Riotur criou grupos de apoio a turistas, chamados Giat (Grupamento Integrado de Apoio ao Turista), que envolvem Guarda Municipal, Polícias Civil e Militar, Secretaria de Conservação do Município e Secretaria de Ação Social. Divulgação Desde fevereiro, Alves criou o projeto Anfitrição do Rio – diariamente, grupos de pessoas bilingues treinados pela Riotur vão a pontos turísticos oferecer apoio e orientação a turistas. São cerca de 100 pessoas, em um projeto que ele pretende que se estenda ao longo do ano. Alves explica que está seguindo as etapas de planejamento estratégico definidas no início do seu mandato. A primeira foi “abraçar o turista” com ações em aeroportos e portos, e, posteriormente, durante o Carnaval, estimulando os cariocas a receberem bem os turistas e assumirem sua posição de “anfitriões”. A nova ação, agora no ar, tem como objetivo elevar o astral do carioca e mostrar que a cidade não é “só problema”. A próxima campanha convidará a população a fazer turismo no Rio e será dirigida aos 6 milhões de moradores. Alves afirma que, se a campanha mobilizar 20%, já movimentará significativamente a economia da cidade. 38 15 de maio de 2017 - jornal propmark

marcas Fila aposta em performance, legado e influência para ganhar visibilidade Marca é patrocinadora de “dream team” de maratonistas e de grandes eventos esportivos, além de trabalhar com influenciadores de lifestyle Danúbia Paraizo Desde que anunciou o seu reposicionamento global, com o slogan Live the legacy, em 2015, a Fila tem se dedicado a mostrar como o resgate de sua herança centenária tem influenciado suas coleções. No Brasil, diante da concorrência com gigantes como Nike, Asics e Adidas, a companhia italiana tem alicerçado sua estratégia em ações que tragam exposição de marca. Segundo Felipe Rosa, diretor de marketing, além do legado, tecnologia, performance e influência de atletas amadores e profissionais orientam as apostas para obter visibilidade. “A gente precisa colocar a marca na vida das pessoas. Durante muito tempo nos preocupamos em fazer volume, com preços mais acessíveis. Com o reposicionamento, nós queremos mostrar que não estamos começando agora.” Criada em 1911 como grife de alfaiataria, na cidade italiana de Biella, foi apenas no começo dos anos 1970 que a Fila começou a atuar no mercado esportivo, com o patrocínio de grandes nomes do tênis, como Björn Borg, número 1 do ranking mundial em 1978 e 1979. Na década seguinte, chegava ao segmento de calçados, estendendo a atuação para o automobilismo, iatismo e alpinismo. Mas foi nos anos 1990, com o movimento hip hop e a popularização do basquete nos Estados Unidos, que a marca alcançou o auge de exposição, com jogadores da NBA. Essa herança de corte italiano e conceito de moda aliada à perfomance e tecnologia orientam o posicionamento da companhia hoje. “O legado é um dos principais pilares globais. Temos conseguido bastante visibilidade com esse conceito que Divulgação Christine Chepkemei e Elija Kipkemei Kemboi, do Fila Running Team, estiveram no Brasil no mês passado para a Maratona de São Paulo traz releituras dos produtos do passado. Repaginamos o design dos calçados, deixando a linha com apelo bacana, mais contemporâneo”, destaca o executivo. Para aumentar a percepção da marca em médio e longo prazo, a companhia tem voltado suas atenções para o concorrido segmento de running, investindo no patrocínio de grandes eventos, como a Maratona de São Paulo e a Meia Maratona do Rio. Dados mais recentes da Federação Paulista de Atletismo revelam que quase 800 mil pessoas participaram de provas de rua no estado de São Paulo, em 2015, crescimento de 10,87% em relação ao ano anterior, o que demonstra a força do mercado. “Patrocinamos as duas maiores provas do Brasil. Elas são portas de entrada para ter contato com os corredores. “com o reposicionamento, queremos mostrar que não estamos começando agora. temos uma grande história por trás” Entregamos camisetas Fila, mas a ativação não acaba aí. Montamos uma estrutura na entrega dos kits com serviços sobre mecânica de corrida e de experimentação de produto. Fila é uma marca nova nesse mercado, temos de fazer muita experimentação para que haja maior contato com a marca”. O investimento no esporte profissional fecha a estratégia da companhia para conquistar visibilidade por meio de mídia espontânea. A companhia patrocina o Fila Running Team, formado por maratonistas de renome, como as quenianas Leah Jerotich e Christine Chepkemei, 1° e 3° lugar na maratona de São Paulo, no mês passado. “O grupo traz atenção da mídia sempre que chega ao pódio, mas também é importante para testarmos produtos para melhorias”, finaliza Rosa. jornal propmark - 15 de maio de 2017 39

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