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edição de 15 de maio de 2017

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mercado Whext discute o futuro da produção publicitária e apresenta Free the Bid Evento da Apro e FilmBrazil quer mostrar como o branded content impactou as receitas das empresas do segmento e seu novo papel Paulo Macedo produção de filmes publicitários está além do for- A mato de 30 segundos. Com a chegada do branded content e o marco legal (Lei 12.485/11), que delimitou cota para os canais pagos exibirem pelo menos 3 horas e meia de conteúdo nacional nas grades de programação, o setor ganhou novo ânimo. Antes linha de produção, produtoras passaram a ter papel mais significativo nos processos criativos. Um dos sinalizadores desse movimento é a migração de diretores de criação, como Dulcídio Caldeira (Boiler) e Alexandre Lucas (BossaNovaFilms), para a direção de filmes. Pelo menos 50% das receitas das produtoras têm origem no branded content. A Academia de Filmes, por exemplo, contabiliza 30% em trabalhos nesse formato, nas palavras do seu presidente, Paulo Schmidt, que também comanda a Apro (Associação Brasileira da Produção de Obras Visuais), instituição que organiza nos próximos dias 22 e 23 o evento Whext, com propósito de debater inovação, criatividade, futuro, tecnologia, fotografia, remuneração e storytelling. O tema central é Tudo sobre produção publicitária, até que tudo mude. O que vem por aí? Qual é o próximo passo? “Há uma grande inquietação das marcas sobre o que vai ser exibido nas telas. E, como parceiros estratégicos dos anunciantes, chegamos à conclusão de que precisamos repensar o papel das produtoras. Cada vez mais emprestamos criativas aos processos de comunicação. A intervenção na criação é uma entrega não muito reconhecida. Muitas agências dependem do olhar dos diretores para desenvolver filmes relevantes. O Whext, uma Marianna Souza vai liderar no mercado brasileiro o movimento Free the Bid brincadeira com o SXSW, vai trazer à pauta esse assunto, que é a razão do negócio”, respondeu Schmidt. O Whext vai trazer para o Brasil discussões que a Apro e seu braço internacional, a FilmBrazil, já vêm debatendo no mercado externo. A executiva Marianna Souza, gerente da FilmBrazil, leva as soluções das produtoras nacionais para o Cannes Lions, SXSW e Ciclope, por exemplo, e também em roadshows nas principais agências globais. O resultado é que, das 80 empresas associadas à Apro, 42 já colaboraram com produções internacionais. “Vamos ampliar o conhecimento e experiências de outros mercados ao nosso. O Schmidt vem nos cutucando nesse sentido. Chegou a hora e o Whext vai ser a plataforma para vermos a dimensão do negócio e o seu futuro”, explica Marçal Neto/Divulgação “Há uma grande inquietação das marcas sobre o que vai ser exibido nas telas. e, como parceiros estratégicos dos anunciantes, cHegamos à conclusão de que precisamos repensar o papel das produtoras” Marianna. Ela acrescenta: “O evento vai agregar o IV Fórum de Produção e uma premiação em parceria com o D&AD para incentivar a nova geração”. Durante o Fórum, Schmidt vai apresentar uma pesquisa realizada pela Global Trevo com 220 anunciantes e produtoras. O prazo de pagamento, que vai de 30 a 90 dias, na maioria dos contratos, é questionado pelos players do setor de produção como o principal vetor de problemas às suas estruturas, dos investimentos em tecnologia, passando por desenvolvimento de talentos e serviços. “Claro, os anunciantes estão confortáveis com esta situação”, relata o presidente da Apro. A agenda do Whext inclui oficinas de produção, debate sobre contas públicas, conteúdo e formação de elenco. Também vai marcar a adesão do país ao movimento Free the Bid, iniciado pelo brasileiro PJ Pereira (Pereira & O’Dell) e Alma Harel (diretora do documentário Bombay Beach) nos Estados Unidos. A iniciativa estimula uma espécie de triple bid nas concorrências para contratação de produtoras, ou seja, sempre com uma mulher presente. O movimento já conta com a adesão das agências DDB, BBDO, Mc- Cann, R/GA, CP+B e FCB. “No Brasil, estima-se que decisão de compra da mulher varia entre 60% e 70%. Mas apenas 7% das nossas campanhas publicitárias foram dirigidas por mulheres. Abraçamos esse movimento, pois acreditamos no valor agregado que o olhar feminino pode proporcionar ao audiovisual, na valorização e sobretudo nos benefícios que certamente poderão trazer para as marcas”, argumenta Marianna, convidada para estar à frente da iniciativa no Brasil. 8 15 de maio de 2017 - jornal propmark

meRcado Banco do Brasil cancela licitação por verba anual de R$ 500 milhões Anunciante diz em comunicado oficial que decisão não teve relação com vazamento do resultado, mas imbróglio com Multi Solution foi referência Paulo Macedo Em época de vacas magras e problemas institucionais graves no país, tudo que o mercado publicitário não precisava era de escândalos envolvendo o negócio. O imbróglio com a Multi Solution, apontada antecipadamente como vencedora da conta anual de R$ 500 milhões do Banco do Brasil pela Folha de S.Paulo, motivou a decisão do anunciante estatal de cancelar o processo seletivo que também apontou como vencedoras as agências Z+ e nova/sb. No comunicado oficial divulgado no último dia 12, o BB prefere não associar o vazamento à sua decisão, mas é praticamente impossível não fazer a alusão. O Banco do Brasil vai divulgar nos próximos dias um novo edital para monitorar uma nova concorrência e, segundo o comunicado, “implementará recomendações da auditoria para aprimoramento do processo”. Segundo a assessoria de imprensa do banco, ainda não está decidido como serão supridas suas necessidades de comunicação após o cancelamento da concorrência. A tese mais provável é que suas atuais agências, a Master e a Lew’Lara\ TBWA, permaneçam no atendimento, mas requer análise do departamento jurídico. O ator Paulo Gustavo é o protagonista de campanha criada pela Lew’Lara\TBWA Divulgação FESTIVALGRAMADO.COM.BR 7,8 e 9 de junho 2017 Aproveite que este ano a inscrição de peças é gratuita para todas as agências. Seu trabalho não tem nada a perder, só a ganhar. Inscreva-se em: www.alap.com.br/premio-criatividade jornal propmark - 15 de maio de 2017 9

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