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edição de 15 de outubro de 2018

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especial out of home

especial out of home Marçal Neto/Divulgação Fotos: Divulgação “A indústriA de OOH tem A OpOrtunidAde de se destAcAr de OutrAs mídiAs cOm O usO de dAdOs pArA AciOnAr mensAgens relevAntes em tempO reAl” Raul Nogueira Filho é diretor da empresa Contato Brasil Paulo, mesmo com a Lei Cidade Limpa em vigor: a pesquisa do Ipsos Connect registra que 30% da população é impactada pelas peças de outdoor, mesmo a cidade não tendo placas de grande porte. Certamente, as pessoas vêm as placas nas rodovias, que se mantêm na memória. “Enquanto as pessoas saírem de casa, dirigirem seus automóveis, cruzarem as cidades, o outdoor será o meio de comunicação mais impactante, pois não depende de nenhuma ação do público consumidor. Ele não precisa se conectar, assinar, ligar, sintonizar. Ele apenas vê”, explica a executiva Fabi Soriano, da Formato Outdoor e integrante da diretoria da Central de Outdoor. “O outdoor tradicional, o clássico 9mx3m, está presente em todos os cantos do Brasil. É a mídia mais democrática, pois impacta diretamente as pessoas nas pequenas e grandes cidades, próximo aos PDVs e fala diretamente com o público. Suas grandes dimensões não passam despercebidas pelos consumidores e seu recall é um dos maiores do mercado publicitário. A bissemana, que renova o visual das cidades a cada 14 dias, torna a comunicação dinâmica e de alto impacto. O outdoor contribui para que a mídia alcance os quatro cantos do Brasil, do Oiapoque ao Chuí”, diz Fabi. Segundo a Central de Outdoor, são 1.200 exibidores espalhados pelo país, que geram 18 mil empregos diretos e 80 mil indiretos. “A Lei Cidade Limpa fez com que as empresas olhassem para as cidades onde atuam e passassem a se preocupar com a harmonia entre urbanismo e mídia, regulamentando sua atuação e valorizando a paisagem urbana das cidades. Os outdoors estão presentes desde as pequenas cidades do interior, onde é mídia fundamental para o estímulo da economia do comércio e do agronegócio, por exemplo, como nos grandes centros. Hoje as empresas usam tanto o envelopamento em lona de suas peças, mesmo para pequenos períodos, onde o impacto visual é maior, como cartaz em papel de 16 folhas, com melhor custo/benefício para a dinâmica da frequência bissemanal”, detalha Fabi. Rodovalho elenca pontos que considera relevantes para a compreensão do meio outdoor no cenário de mídia: “Você pode bloquear pop-ups em um dispositivo digital; você pode pagar por canais de música sem anúncios em rádio via satélite; e você pode passar pelos anúncios em uma revista; mas não há como escapar da maioria das propagandas de mídia exterior que se inserem no ambiente urbano por praticamente todos os locais por onde passamos o tempo todo. E, além disso, é a segunda em penetração (79%) entre todos os públicos, ficando apenas alguns pontos somente atrás da TV aberta.” O meio está em um momento promissor. Cresceu tanto em plataforma como em canais, diversidade de pontos e formatos. Em relação ao investimento publicitário, tinha 3% em 2016, mas avançou para 8,7% de participação, de acordo com a recente coleta do Cenp Meios, metodologia do Cenp (Conselho Nacional das Normas Padrão) que audita o investimento em mídia com base no faturamento declarado de 75 agências. O investimento em mídia exterior é parelho com a própria internet. O mercado de entretenimento usa regularmente a mídia exterior como alternativa para os mídias, principalmente nas grandes capitais, porque as Luiz Fernando Rodovalho é presidente do Sepex/SP Fabi Soriano é da Formato e da Central de Outdoor pessoas estão sempre nas ruas recorrendo à interatividade com seus celulares. O transeunte vê um painel, fotografa e viraliza. Para a executiva Luciana Schwartz, diretora de mídia Omnichannel da VML e coordenadora do Mídia Dados, do Grupo de Mídia de São Paulo, o mercado de mídia exterior tem investido em uma profissionalização das ofertas com base em pesquisas estruturadas como o Mapa OOH. Na opinião de Luciana, os dados dão consistência, precisão e a possibilidade de parametrização com GRP (Gross Rating Points), frequência, impactos no target, cobertura e retorno sobre investimentos. Luciana tem participado de fóruns na Central de Outdoor que ajudam os profissionais de mídia a ter uma noção exata da característica pulverizada desse canal de comunicação. “O Everywhere, lançado pelo Sepex, e outras frentes estão ajudando o meio a ter uma percepção mais inovadora. Já imaginou poder mensurar quem está nas rodovias e sinais de trânsito por meios de sinais do celular? Isso é incrível, assim como outras métricas que o meio está disponibilizando para agências e anunciantes”, enfatizou Luciana. Também responsável por um núcleo que analisa oportunidades de mídia para o segmento de entretenimento na VML, Luciana tem constatado que vários segmentos estão utilizado o outdoor e todas as possibilidades de OOH nas suas estratégias: emissoras de TV, lançamentos de cinema, plataformas de VOD (Video On Demand), operadoras de telecomunicação e saúde. “Uma pesquisa do Kantar Ibope Media mostra que TV, cinema, internet e outdoor são imprescindíveis em qualquer planejamento de mídia quando o target oscila entre 18 e 24 anos. Porque, cada vez mais, no caso do outdoor, as pessoas interagem pelo celular. Uma placa legal logo é fotografada e vai para as redes sociais”, finaliza Luciana. 54 15 de outubro de 2018 - jornal propmark

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