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edição de 16 de maio de 2016

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aGêNCiaS Nova/SB

aGêNCiaS Nova/SB estabelece compliance na sua gestão e busca aval da CGU Especialista em comunicação pública e com contas como Sebrae, agência quer respaldo para problemas éticos relacionados à publicidade Paulo Macedo publicidade vem sendo relacionada a escândalos com A viés de desvio ético e corrupção, de Marcos Valério a Ricardo Hoffman, e as agências que atendem contas públicas logo são associadas a esse modelo estruturado pela desconfiança. Para se proteger desse cenário, a Nova/ SB está realizando um investimento de R$ 490 mil para consolidar um sistema de compliance batizado de “Programa de integridade corporativa”, que Bob Vieira da Costa, sócio e CEO da empresa, classifica de “bastante rígido”. A iniciativa é motivada pela especificidade da agência em comunicação de interesse público com contas como Caixa Econômica Federal, Sebrae, Banco Central, Presidência da República e Prefeitura de São Paulo. Para referendar o conteúdo desenvolvido pelo escritório Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados e pela jurista Silvia Urquiza, está ingressando na área de corregedoria da CGU (Controladoria- -Geral da União) para ter seu aval e, também, deixar registrado seu interesse pela legalidade e boas práticas comerciais. A instituição que fiscaliza deslizes corporativos faz uma série de exigências para aceitar produzir um parecer: o teor do código 36 16 de maio de 2016 - jornal propmark

Divulgação Bacho/Shutterstock Vieira da Costa: “Não adianta parecer que é correto, mas agir da forma mais coerente e íntegra possível” Estar em conformidade com o ambiente legal, ou compliance, exige que as empresas assumam compromisso aberto com as boas práticas comerciais. Especialmente no Brasil, que vem acumulando problemas institucionais relacionados à corrupção, é essencial “Não queremos dar margem para que a Nossa imagem esteja associada À corrupção. por este motivo estamos iNgressaNdo Na cgu para refereNdar Nosso programa de iNtegridade” com compromissos detalhados, metas e treinamento comprovado dos funcionários que devem estar alinhados com as diretrizes estabelecidas nas regras de compliance. A metodologia vem sendo implantada há cerca de dois anos e já conta com uma gerência de integridade corporativa, que tem a liderança do advogado Bruno Pagali, com estabilidade de 24 meses na função e livre trânsito na agência, que mantém um comitê de ética com sete integrantes, todos funcionários. Os acionistas Antonio Calil Cury e Vieira da Costa não podem interferir na agenda do grupo e, se cometerem algo questionável, podem ser censurados, afastados da sociedade e pagar multa. A delação anônima também é contemplada pelo código de ética. Vieira da Costa lembra que a Nova/SB se antecipou à regra do TCU (Tribunal de Contas da União) de não receber BVs (Bonificação de Volume) de produção. E é “pioneira” na entrega de envelopes fechados em concorrências de publicidade de contas públicas. “Não adianta parecer que é correto, mas agir da forma mais coerente e íntegra possível. É um processo intenso que exige mudanças internas, que estejam de acordo com a ética. Precisamos ter todos os cuidados porque a nossa expertise, a comunicação pública, gera desconfiança. E nós não queremos dar margem para que a nossa imagem esteja associada à corrupção. Por este motivo, estamos ingressando na CGU para referendar nosso programa de integridade. E temos de comprovar que estamos fazendo isso de verdade: o treinamento foi filmado e os e-mails encaminhados aos funcionários estão anexados ao projeto”, explica Vieira da Costa, que foi ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República na gestão de Fernando Henrique Cardoso. jornal propmark - 16 de maio de 2016 37

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