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edição de 16 de setembro de 2019

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agências DPZ&T cria o mote Viva a vida sem vergonha para perfume da natura Campanha para o Luna Rubi faz um convite para que as mulheres brilhem sem temores e conta com plano de mídia em várias plataformas Natura apresenta o seu novo Luna Rubi, inspirado na A cor vermelha, símbolo de feminilidade e vibração, com campanha assinada pela DPZ&T. Sob o mote Viva a vida sem vergonha, a campanha faz um paralelo entre a intensidade do Luna Rubi e um “convite para que as mulheres brilhem por elas mesmas, sem temores”, segundo Denise Coutinho, diretora de perfumaria da Natura. A ação ilustra o desejo das mulheres de ampliar as noções do feminino, ocupar novos espaços e se libertar da ambiguidade entre o que é ou não “aceitável” ou “desejável”. Para o lançamento, a campanha conta com blast de mídia no digital e na TV aberta, além de uma ação em rede com influenciadoras – a corrente das mulheres sem vergonha – em que uma participante pergunta a outra sobre questões que criação da Ogilvy ganha reforço de quatro novos profissionais Ricardo Lopes, Caio Scaranari, Eveline Farina e Juliana de Mello são os contratados para o departamento comandado por Félix Del Valle Ogilvy tem quatro novos A profissionais no seu time de criação. Ricardo Lopes, que já teve passagens pela agência, é o novo head of art da agência e trabalha diretamente com o líder da área, Félix Del Valle, chief creative officer. Já Caio Scaranari e Eveline Farina assumiram como redatores, e Juliana de Mello, como diretora de arte. Com trabalhos para marcas como Kodak, Avon, GAP e IBM, Ricardo Lopes trabalhou por cinco anos na Ogilvy NY como associate creative director e criou, entre outras campanhas, Cena de campanha do Luna Rubi, que tem conceito que explora noções do feminino sem temores giram em torno do tema da campanha, como O que faz você sentir vergonha? ou Do que você já sentiu vergonha?. Em peças OOH e digital, haverá o teaser que chama a atenção para o julgamento contido na expressão Eveline Farina, Caio Scaranari, Juliana de Mello e Ricardo Lopes viva sem-vergonha. Além de TV aberta e PayTV, a sustentação da campanha ainda conta com projetos editoriais cocriados em parceria com o portal Universa (UOL) e com o canal GNT (Globosat), ação com Divulgação Divulgação microinfluenciadores nas redes sociais, mobiliário urbano com tecnologia de experimentação da nova fragrância em praças estratégicas, exibição do filme nos cinemas e ações de merchandising. A boy and his atom, que ganhou diversos prêmios para a IBM. Caio Scaranari, por sua vez, tem passagens pela W3haus, LiveAD e, por último, CP+B Brasil, onde atendeu a Embraer. Ele integra o time de Fanta. Já Eveline trabalhou para marcas como Natura, UOL, Óticas Carol, Etna e Beach Park. Ela estava na Artplan. Já a diretora de arte Juliana estava na SUNO United Creators e tem passagens pelo Facebook Berlim e F.biz. Trabalhou para diversas marcas, entre elas Santander Bank, Claro, OMO, Luxotica e Seda. 16 16 de setembro de 2019 - jornal propmark

de FrenTe com o presidenTe “Temos de voltar a valorizar os criativos” Quando o assunto é criatividade, Sergio Gordilho já figurou por diversas vezes entre os melhores profissionais em listas nacionais e internacionais. O copresidente e CCO da agência Africa, que atualmente faz parte do Grupo Omnicom, é responsável pela comunicação de algumas das principais marcas do país como Itaú, Natura, Vivo e Budweiser, entre outras. Nesta entrevista, o executivo, que completa 25 anos de carreira, faz um balanço sobre a trajetória de dez anos na função de presidente - cargo que divide com Marcio Santoro -, fala sobre a busca por novos modelos de negócios e comenta que o mercado precisa voltar a colocar a criatividade como polo central e principal nas agências. Alisson Fernández Uma década de liderança É uma vida inteira, né? Quando assumi a presidência há dez anos, ao lado de Marcio Santoro, era um outro mercado e as questões eram diferentes. Neste período, a indústria de comunicação passou, e vem passando, por muitas mudanças. É uma revolução humana, na forma de interagir, em entender o digital, as redes sociais e que não somos uma indústria de comunicação e, sim, de tecnologia que faz comunicação. É uma outra abordagem. Então, todo esse processo foi uma grande experiência para a gente. Um outro lado que é superimportante é que somos adaptáveis e isso deixa a publicidade mais forte. execUTivo x criaTivo Sou diretor de arte. Não esqueço disso sempre que chego na agência. Foco que sou um cara de criação. A função de copresidente me deu o entendimento de que tenho de criar grandes ideias que gerem valor, engajem as pessoas e não disputem com insights de outras marcas, mas, sim, com a atenção do consumidor. valorização Focamos em buscar o novo e esquecemos o bom. Somos ge- radores de ideias que engajam, conectam e criam valor. Acredito que começamos a esquecer isso e não colocar a criatividade como polo central e principal nas nossas agências. Hoje, há grandes criativos em segundo plano, que não possuem voz de ação. Isso faz com que as agências não façam diferença alguma para as marcas com as quais trabalham. Então, vejo a necessidade de ter mais criativos assumindo postos de liderança. No passado, as agências eram mais fortes, do ponto de vista da indústria, quando tinham mais criativos liderando. O mercado evoluiu, não há mais espaço para uma pessoa só, então, talvez, a copresidência seja a melhor opção. Temos de voltar a valorizar os criativos para que eles assumam este papel. modelo de negócios Temos de procurar novos modelos todos os dias. O negócio está aí e nunca vai deixar de estar. A questão é em que modelo vamos atuar. A Africa sempre teve como princípio estar aberta a entender os modelos e criar os próprios focados em três coisas que são muito fortes dentro da agência. Primeiro, a ambição, pois temos de ser ambiciosos do ponto de Sergio Gordilho: “Temos o compromisso com a mudança” “No passado, as agêNcias eram mais fortes, do poNto de vista da iNdústria, quaNdo tiNham mais criativos lideraNdo” vista criativo. Queremos que as nossas ideias ganhem o mundo. O segundo, que é muito forte, é ser adaptável. A Africa está mudando o tempo todo. As pessoas até dizem que a Africa muda muito, mas essa não é a questão, pois temos de evoluir. E a terceira é a luta pela excelência criativa. Criamos toda essa questão da marca, conceito, semiótica, então, a Africa sempre luta por essa excelência criativa. Essas três características fazem a cultura africana. Tendência Acredito que temos várias tendências, mas a principal é voltar a ser mais humano. Com toda essa tecnologia, precisamos criar um ambiente para isso e, assim, entender melhor os Divulgação comportamentos e as relações. Precisamos ser mais craft. Nunca um diretor de arte, que sabe desenhar e montar, foi tão valorizado nas agências. Hoje é uma espécie rara. Precisamos voltar a entender que comunicação é entre pessoas. Algumas pessoas dizem que a publicidade perdeu a força, mas digo que não, estamos vivendo o melhor momento. Tenho 25 anos de carreira e afirmo que este é o melhor momento da indústria. É onde tudo é possível, contanto que você saiba o que está fazendo. FUTUro Hoje fazemos parte do grupo Omnicom e isso abriu para a agência algumas possibilidades. Mas é importante dizer que tanto eu, como o Marcio, não temos intenção de sair do país. Somos brasileiros e vemos uma importância imensa de estar aqui com os 220 milhões de habitantes que falam a nossa língua. Apesar de todas as diferenças que vivemos, sabemos muito bem que, se não as abraçarmos, não faremos a diferença na indústria. Fazer campanhas que engajem, tragam construção de marca e as levem para outros movimentos é o que a Africa está tentando fazer. Temos o compromisso com a mudança. jornal propmark - 16 de setembro de 2019 17

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