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edição de 18 de abril de 2016

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opinião inteligência

opinião inteligência espiritual como um diferencial Smileus/Shutterstock Marcos cobra As agências de publicidade são um exemplo inequívoco de que o capital humano é o grande diferencial de que elas dispõem. Uma boa ideia em publicidade dura e isso tem valor. Por isso, permanecer e crescer no ranking das melhores agências significa investir em pessoas. Uma sociedade baseada em tecnologia, como a atual, precisa dispor de inteligência capaz de utilizar conhecimentos e produzir resultados. A informação é a base, mas são as pessoas que fazem a diferença. Ao desfrutar de uma rede de conhecimento, uma empresa precisa encarar o dilema de transformar possibilidades em certezas. O conhecimento é o capital indispensável, mas não é único. É preciso que as pessoas nas organizações disponham, segundo o sociólogo francês Pierre Bourdieu, de um capital cultural, que possa ser transformado em um capital econômico e esse, por sua vez, em capital social. É assim que as pessoas agem: estudam para desenvolver o capital cultural, que aplicado no trabalho pode resultar em um capital econômico e esse, por seu turno, permite uma ascensão social. Da mesma maneira agem as organizações, objetivando a sobrevivência e o crescimento. Investem em conhecimento, para criar um capital cultural que permita sobreviver e crescer em um ambiente competitivo. Mas essa equação simples tem algumas variáveis indispensáveis ao bom desempenho. Possuir know-how é o ponto de partida para se agregar valor a um negócio. Isso implica em dispor de uma equipe diferenciada, com capacidade de transformar oportunidades em resultados. Ou seja, é preciso que a experiência seja capaz de produzir competências gerenciais competitivas. Gestor inovador normalmente é um devotado apaixonado que consegue transformar ideias pioneiras em resultados auspiciosos. Como agentes de mudanças, as ideias criativas, do inovador, movem o moinho dos negócios de sucesso. Aplicação da inteligência nas organizações é o grande fator de diferenciação e competitividade. “Possuir know- -how é o Ponto de Partida Para se agregar valor a um negócio” Um cronograma básico: inteligência racional; quociente de inteligência; inteligência emocional e inteligência espiritual. Este último aspecto foi apresentado, em 2004, por Dana Zohar e Ian Marshall, que têm a ver com o significado de ser humano e o propósito da vida. As empresas não são apenas máquinas, processos e tecnologia, mas, sobretudo, pessoas, que possuem inteligência para processar conhecimentos de maneira racional e emocional, transformando-os em competências para o desenvolvimento do seu trabalho. Mas há uma questão essencial, que é a responsabilidade social da organização em relação ao meio ambiente e à comunidade em que atua. E a isso tudo se agrega hoje a necessidade de valoração dos aspectos intangíveis da espiritualização, que preservem os valores morais, éticos e existenciais. Afinal, onde estamos e para onde vamos? A busca de bens de salvação, que incorpora nas pessoas a crença e a fé, é algo essencial na preservação também das organizações, que, além do lucro, passem a valorizar também o ser humano, parte indispensável para a produção e compra de seus produtos e serviços. Dana Zohar escreveu que a inteligência espiritual “é uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações”. Ela diz mais: “Os cientistas descobriram que temos um “Ponto de Deus” no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico”. Marcos Cobra é escritor, autor de “Administração de marketing no Brasil” e ex-professor da Fundação Getúlio Vargas. marcos-cobra@uol.com.br 26 18 de abril de 2016 - jornal propmark

mídia Globo faz alterações no Cartola e amplia possibilidade comercial Edição 2016 do maior fantasy game de futebol do país, que corre paralelo ao Brasileirão, foi apresentada na semana passada, em São Paulo Ramón Vasconcelos/Globo/Divulgação Gustavo Poli, diretor do GloboEsporte.com, Felipe Andreolli, Monique Cardone, apresentadora do Cartola FC, e Caio Ribeiro lançam o jogo em São Paulo “Com a reformulação, o anunCiante vai ter a possibilidade de interagir Com o Cartoleiro e fazer uma inserção Customizada na eXperiÊnCia do Jogo” Todo fã de futebol gosta, está lá e não vê a hora de começarem as apostas. Para os anunciantes, portanto, o Cartola FC trata-se de uma oportunidade a mais para falar com um público bem segmentado, neste que é considerado o maior fantasy game de futebol do país. Em sua 12ª edição, mais uma vez acompanhando o Brasileirão, que começa no dia 15 de maio, o jogo chega com melhorias em sua interface, uma versão móvel otimizada e um aplicativo com notificações de rodadas, o que permitirá uma melhor experiência não apenas para os gamers, mas também para as marcas parceiras. O jogo foi lançado oficialmente na semana passada, na sede da Globo em São Paulo, com a presença de Caio Ribeiro, Felipe Andreolli, Monique Cardone, apresentadora do Cartola FC, e Gustavo Poli, diretor do GloboEsporte.com. Na ocasião, além das novidades para os cartoleiros, foram apresentadas novas possibilidades para o anunciante, entre elas, a criação de ligas e desafios customizados, patrocínio de uniformes dos times e ações de branded content para serem associadas à editoria Cartola do GloboEsporte.com. Segundo Poli, o jogo, que agora está muito mais interativo, é uma oportunidade para falar com um público jovem e apaixonado por futebol – que representa mais da metade dos jogadores do Cartola. “Historicamente, temos alguns parceiros associados ao plano de futebol da Globo. Agora, temos possibilidades isoladas para novas marcas que queiram se associar ao jogo”, comenta. “Até 2015, o Cartola era uma plataforma engessada e trabalhávamos muito conteúdo no Globo Esporte. Hoje, com a reformulação, o anunciante vai ter a possibilidade de interagir com o cartoleiro, de falar com o usuário e fazer uma inserção customizada na experiência do jogo”, acrescenta Marcos Cabrera, diretor de Produtos & Soluções da área de comercialização de mídias digitais da Globo. IMÓVEIS EM ESQUINAS SÃO MAIS VALORIZADOS NAS REGIÕES DE COMÉRCIO? jornal propmark - 18 de abril de 2016 27

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