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edição de 18 de março de 2019

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AGÊNCIAS WMcCann

AGÊNCIAS WMcCann espalha QR codes que dão acesso a spoilers de A Garota da Moto Peça de mobiliário urbano usada para divulgar a segunda temporada da série a Garota da Moto, exibida no SBT Divulgação Campanha de mídia OOH divulga nova temporada da série produzida pela Mixer Paulo Macedo Heroína do povão, a personagem Joana, vivida pela atriz Christiana Ubach, dispensa dublê na hora de encarar algozes na série A Garota da Moto, que retornou na semana passada à grade de programação do SBT após três anos de ausência. Ela se dedicou aos treinamentos para garantir mais realismo às cenas ninjas. A coprodução da Mixer Filmes com a emissora de Silvio Santos será exibida às quartas-feiras após a novela As aventuras de Poliana. A criação é de David França Mendes e de João Daniel Tikhomiroff, que também está à frente da direção-geral e artística do projeto. Para promover o seriado de 26 episódios, a agência WMcCann desenvolveu uma campanha interativa em espaços de mídia out of home com o propósito de estimular os telespectadores a escanear os QR Codes impressos nas telas que permitem acesso aos “spoilers” da atração. Basta mirar o smatphone em direção à peça. Quem estiver disposto a sair à caça, vai assistir partes inéditas das aventuras da motogirl, que é mãe solteira, guerreira e trabalha pesado para criar o seu filho. A ação tem frases misteriosas como “Aqui perto ela ameaçou o motorista com uma faca no pescoço”. “Esse é um jeito inovador de consumo de conteúdo. Você deixa de assistir só através dos meios habituais e passa a acompanhar a série se aventurando por São Paulo, tornando a experiência ainda mais realista”, destaca Priscila Stoliar, gerente de marketing do SBT. “É quase uma licença poética colocar a Joana para voar, entende?”, disse Tikhomiroff ao blog Notícias da TV do jornalista Daniel Castro. Além do mobiliário urbano, pushs e banners geolocalizados, de anúncios e mídia digital. Outros “spoilers” da série estão previstos no planejamento de mídia elaborado pela WMcCann: espaços alternativas como trilhos, escolas, muros grafitados, “entre outros cantos inesperados”, afirma o comunicado da agência. O investimento para materializar A Garota da Moto foi de R$ 11,8 milhões, mas a Ancine (Agência Nacional de Cinema) autorizou a captação de até R$ 13,5 milhões. 50 18 de março de 2019 - jornal propmark

de FrenTe cOm O presidenTe “O mercado brasileiro é mais competitivo e rico” Há três anos a Young & Rubicam no país é liderada por um francês. O profissional David Laloum chegou à agência em 2006 e trabalhou por 10 anos na área de planejamento até assumir o posto de presidente. A companhia, que passou por grandes transformações neste período, celebra agora oeu bom momento. A agência conquistou nos últimos dias duas novas contas: Habib’s e Starbucks (ver matérisa nesta edição. Nesta entrevista, Laloum revela detalhes da fusão global entre a Y&R e VML que teve desfecho diferenteno Brasil. Ele também fala sobre as diferenças entre o mercado publicitário francês e brasileiro, e o que enxerga como tendência para a indústria de comunicação. David Laloum revela que a crise do país trouxe realidade para a sua liderança na Y&R Divulgação Alisson Fernández TrajeTória nO Brasil Não gosto de fazer balanços, pois é um trabalho contínuo. O que me ajudou em minha trajetória foi uma certa responsabilidade de observar o todo. Passei muito anos como planejador e sempre tive um olhar holístico para outras áreas, como mídia, atendimento e criação. Culturalmente, a gente vem de departamentos e histórias diferentes, mas com a integração dos departamentos através das novas necessidades dos clientes e do novo cenário de mídia, é muito difícil desvincular as áreas. Observo outros países do mundo buscando reintegrar a inteligência de mídia dentro das agências de propaganda. liderança em TempOs de crise A crise não me assustou, mas trouxe uma realidade que foi essencial para a transformação da agência. Apesar de sempre ter mantido a liderança do mercado, a Y&R passou por vários ciclos. Alguns mais frutíferos, outros mais desafiadores. Então, a crise foi essencial para nos forçar a transformar o modelo do negócio para uma agência totalmente tecnológica e digital, que sabe diagnosticar todas as técnicas e canais de comunicação. Sem a crise, essa transformação teria demorado mais e não sei se teria sido tão bem-sucedida. nOva Y&r Nos últimos 18 meses também transformamos a agência através das pessoas. Todas as lideranças da Y&R atualmente possuem no máximo dois anos de agência e fazem parte de uma nova geração. Eram pessoas que já estavam prontas para ser líderes, mas em que ninguém ainda havia apostado. Essa transformação foi realizada por conta do novo modelo de negócios e de uma necessidade de organização para ganhar agilidade, entendimento e velocidade em nossa maneira de trabalhar. Com isso, agregamos novos perfis, pessoas mais diversas, que trazem um novo olhar para os resultados. França X Brasil O mercado brasileiro é mais competitivo e rico. Não digo rico no sentido do dinheiro, mas na qualidade dos profissionais e do interesse que a publicidade ainda gera nas pessoas. Em alguns países da Europa a “A nossA quAlidAde publicitáriA fAz com que o brAsil sejA o melhor pAís pArA fAzer propAgAndA” relevância da propaganda, tanto do ponto de vista profissional quanto mercadológico, é um pouco mais apagada. A nossa qualidade publicitária faz com que o Brasil seja o melhor país para fazer propaganda. Isso não quer dizer que na França não tenham bons profissionais e agências interessantes. Culturalmente também há algo diferente, pois aqui há uma energia quente que não há na Europa. FusãO enTre Y&r e vml Acabamos tendo no Brasil uma história diferente dos outros países do mundo. Sentimos que poderíamos realizar uma fusão diferente por aqui. Nosso CEO global, Jon Cook, perguntou a mim e ao Fernando Taralli, presidente da VML Brasil, o que nós achávamos da ideia e o que era melhor fazer. Olhando a situação, observamos que não fazia sentido uma fusão total, mas que fazia sentido ter uma visão integrada de várias coisas. Então, optamos por ter duas agências separadas, com os próprios clientes e, assim, temos uma troca de experiências muito boa. Tendência A VML e a Y&R possuem duas visões e elas são convergentes. A VML fala em ‘Connect Brands’ e na Young falamos de ‘Life Brands’. É uma evolução da relação dos consumidores com as marcas. Nos últimos 15 anos, a transformação de comportamento dos consumidores foi radical. Há uma questão de acesso à informação com o digital, empoderamento e o reequilíbrio de forças entre as empresas e as pessoas. Há também uma dinâmica mundial de ver as marcas tendo um papel social. Então, ‘Life Brands’ está muito ligada em uma visão permanente de inovação e na utilidade na vida das pessoas de uma forma mais concreta. jornal propmark - 18 de março de 2019 51

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