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edição de 19 de março de 2018

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digital Cresce o número

digital Cresce o número de compras feitas por dispositivos móveis no Brasil Pesquisa do PayPal indica que mais de 84% da população efetua compras online pelo smartphone e aposta em crescimento do meio Thiago Chueiri, do PayPal Brasil, acredita no poder de democratização dos serviços financeiros via mobile Alisson Fernández smartphone está se tornando o controle remoto O do mundo. Segundo dados do IBGE, 92,1% do acesso à internet é realizado através de dispositivos móveis. Parte desse fenômeno pode ser atribuído à democratização do acesso 3G e 4G no Brasil, que fez com que os smartphones e tablets desempenhassem o papel de principal ferramenta de acesso à rede, especialmente entre as classes menos favorecidas. Com uma maior fração de aparelhos no mercado, o número de compras online também aumentou. Atualmente, cerca de um quarto das vendas de e- -commerce no Brasil se deram via dispositivos móveis. É o que revela os números do estudo Webshoppers de 2017. Para ajudar a entender um pouco melhor os hábitos de consumo online dos chamados m-consumidores, ou seja, os brasileiros que fazem compras via dispositivos móveis, o PayPal encomendou uma pesquisa ao Opinion Box, intitulada Tendência do mobile no Brasil, que entrevistou 1.020 m-consumidores em todo o país. “A pesquisa demonstra que apostar no mobile pode ser a chave de um futuro promissor para muitas lojas virtuais. Como o smartphone está se tornando o controle remoto do mundo, faz total sentido que as empresas invistam nas possibilidades desse dispositivo. Nós do PayPal, que acreditamos no poder de democratização dos serviços financeiros via mobile, trabalhamos dia e noite para criar a melhor experiência de compra de produtos, serviços e gerenciamento de recursos para nossos clientes. Os números do estudo do Opinion Box vão ao encontro desse nosso esforço para democratizar os serviços financeiros”, revela Thiago Chueiri, diretor de desenvolvimento de negócios do PayPal Brasil. Os resultados apresentados apontaram dados importantes do setor e identificaram que ainda há muito espaço para crescer. Cerca de 84% das respostas revelam que o m-consumidor costuma comprar qualquer tipo de item pelo smartphone ou tablet, mas a categoria campeã é a de serviços, como aplicativos para solicitar táxi ou carro particular, pedir comida, recarregar o Bilhete Único, realizar recarga de celular etc. O estudo também analisou o fluxo das compras online entre o desktop e os dispositivos móveis. Cerca de 30% dos pesquisados disseram ter o hábito de iniciar uma compra no celular e terminá-la no computador; outros 20% fazem o caminho inverso. Outro ponto importante é que 49% dos pesquisados garantem preferir comprar e pagar por produtos e serviços via “A pesquisA demonstrA que ApostAr no mobile pode ser A chAve de um futuro promissor” Divulgação aplicativo. A pesquisa concluiu que esse índice só não é maior porque 57% dos entrevistados ainda se preocupam em baixar aplicativos, pois eles ocupam espaço na memória do celular. O Opinion Box também identificou qual a forma de pagamento mais usada pelos m-consumidores e 69% dos entrevistados utilizam o cartão de crédito parcelado para comprar na categoria turismo e viagem; seguido pelas compras pontuais, com 62%. A categoria em que as carteiras digitais, como o PayPal, são mais citadas é a de consumo digital, em que a opção é usada por 33% dos entrevistados. “Ainda há um desafio de melhorar as plataformas de compra via aplicativo ou site pelo celular, tornando a experiência de compra mais fácil e atrativa para os consumidores”, finaliza Felipe Schepers, diretor de operações do Opinion Box. 18 19 de março de 2018 - jornal propmark

DiGital Google intensifica caça aos anúncios abusivos e fraudulentos Novas tecnologias combinadas com olhar humano contribuíram para identificar e bloquear 3,2 bilhões de peças na internet, no ano passado Danúbia Paraizo Principal destino dos investimentos em publicidade no digital, o Google tem endurecido suas políticas para anunciantes como forma de combater fraudes e abusos. Na semana passada, a empresa de tecnologia divulgou seu relatório anual sobre os esforços realizados em 2017 para combater práticas fraudulentas em suas plataformas de publicidade. Como resultado, 3,2 bilhões de anúncios foram retirados, boa parte antes mesmo de ser publicada. “A internet é uma plataforma livre e a propaganda tem um papel importante de viabilizar essa ferramenta. Anunciantes, publishers e usuários precisam estar em um ambiente protegido”, destaca Roberto Gutierrez, diretor de políticas de segurança do Google para a América Latina. A empresa tem políticas publicitárias específicas para duas grandes categorias: Ad- Sense, com diretrizes voltadas para produtores de conteúdo; e Adwords, com orientações para que anunciantes compreendam quais produtos e serviços são permitidos além de como abordá-los. Fica vetada, por exemplo, a veiculação de anúncios de produtos falsificados ou que ofereçam perigo, como drogas, munições e fogos de artifício. Gutierrez explica que os investimentos em novas tecnologias são um grande trunfo para filtrar possíveis ameaças, mas a empresa tem apostado também no monitoramento feito por humanos. O objetivo é identificar o real contexto das publicações. “Apostamos em tecnologias mais inteligentes para aumentar essa eficácia. Mas é preciso ter entendimento do contexto. Uma imagem pode ser agressiva, mas, em um contexto jornalístico, temos um novo entendimento, daí a importância do olhar humano”. Levantamento divulgado na semana passada revelou que Google bloqueou quase 90 mil sites da rede por condutas inadequadas Na lista dos abusos mais comuns, destaque para os anúncios malware, que levam o usuário para uma página com software malicioso. Foram retirados quase 80 milhões de conteúdos desse tipo. Também muito comum, o formato “trick to click” engana o usuário, destinando a navegação para um endereço diferente do que dizia o texto da propaganda. Notícias sensacionalistas, por exemplo, são geralmente a isca para atrair cliques, mas são direcionadas para outro endereço. Foram bloqueados no ano passado 66 milhões de anúncios nesse modelo. “A internet é umA plAtAformA livre e A propAgAndA tem um pApel importAnte de viAbilizAr essA ferrAmentA” Ali Kerem Yücel/iStock Fake news Não são apenas os anunciantes que têm deveres e responsabilidades. Nos tempos em que a expressão “fake news” impera entre as discussões, a empresa diz estar comprometida com o debate. Não à toa, foram removidos no ano passado 320 mil publishers maliciosos de sua rede de anúncios e bloqueados quase 90 mil sites por condutas indaquadas. “Fake news implica que a gente julgue o mérito do conteúdo que o site publica. Essa é uma questão bastante importante e delicada. Mas a gente não tem essa função. Temos políticas que ajudam a combater a prática. Muitos sites ganham notoriedade por se passar por outros de credibilidade. Nós coibimos isso. É uma política que não entra no mérito se a notícia é mentirosa, mas coíbe a prática”. Também é proibido o “scraping”, ou seja, a cópia de conteúdo originado de sites confiáveis, mas sem citar a fonte. “Não é um conteúdo autoral, nem dá os créditos e apenas reproduz conteúdo para monetizar. Não estimulamos a prática. Essas combinações ajudam a discussão do fake news”. jornal propmark - 19 de março de 2018 19

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