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edição de 19 de março de 2018

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STORYTELLER Slphotography/iStock O mal que o sucesso traz O brasileiro gosta do gênio fracassado, jamais de quem consegue ter prestígio e alegria ao mesmo tempo LuLa Vieira Leonardo Padura, num de seus romances que se passam em Havana e têm como protagonista o detetive Mario Conde, escreveu uma frase que me marcou. Padura disse que a única coisa que um cubano odeia mais do que o imperialismo americano é o sucesso de outro cubano. O nosso maestro Tom Jobim também achava que, no Brasil, o sucesso é uma ofensa pessoal. O brasileiro gosta do gênio fracassado, jamais de quem consegue ter prestígio e alegria ao mesmo tempo. Pelé, por exemplo, que qualquer um adora dizer que só fala besteiras, ao que eu me lembre, nunca na vida teceu loas à mandioca, elogiou a mulher sapiens nem garantiu que a mulher é quem entende de economia porque está acostumada a ir às compras. Uma vez, ao marcar o milésimo gol, acontecimento, aliás, de repercussão mundial, dedicou o momento às criancinhas, lembrando talvez naquele momento do menino pobre de Bauru que teve a infinita sorte de ter uma família estruturada que lhe deu amor e lhe permitiu ser o atleta do século. Noutra ocasião, afirmou que o brasileiro não sabe votar. Posso até fazer uma enorme tese com profundas pensatas sociológicas discordando do que ele disse. Mas daí a chamá-lo de imbecil, a distância é longa. Basta ligar na TV Senado ou na TV Câmara ou em qualquer das TVs Assembleias espalhadas pelo país e descobrir que nós não sabemos votar. E só ouvir os que elegemos, sem precisar nem tentar descobrir os que eles tramam quando não estão na tribuna, para descobrir que fazemos da urna um penico sempre que nos dão a chance. E assim é com tudo. Chico Buarque, um dos maiores letristas de todos os tempos, tem hoje uma legião de desafetos motivados por razões totalmente racionais, a princípio, mas que no fundo parecem esconder a popular inveja de um cara bonito, simpático, rico e genial, capaz de colocar em música muito do que sentimos e não conseguimos entender. No começo diziam que ele era bom compositor, mas mau cantor. Com o tempo, descobrimos que ele era, sim, um excelente intérprete de suas composições, às quais sempre deu característica única. Depois casou-se com a Marieta Severo, teve filhas lindas e talentosas e colecionou romances e amizades com pessoas ótimas. A julgar por alguns posts nas redes sociais, estamos falando de um petralha de má-fé, vendido e ignorante ou, como ele mesmo diz, viado. Segundo ele, viado é a única constante das críticas que recebe. O resto muda ao gosto do ofensor. Qualquer dia alguém descobre que seus olhos azuis (ardósia, na ficha policial) são falsos. Lentes de contato. Pensando bem, qual a razão para se escrever textões criticando a Anitta? É o ódio, a inveja e a dor se manifestando através da crítica. Mal a ninguém a moça faz e, a continuar como vai, seu esforço, aliado ao seu talento, vai lhe levar ao sucesso internacional. Com a patuleia esperando a primeira oportunidade para jogar bosta na Geni, que no fundo, como todos que nos parecem melhores que nós, é boa de cuspir. Em algumas áreas, tanto da extrema esquerda como da direita, ficou fácil culpar a Globo por tudo. Violência no Rio? Culpa da Globo. Dissoluções dos costumes? Culpa da Globo. Homofobia, surto de febre amarela, má qualidade do futebol? É a mídia hegemônica, liderada pela Globo. A velha raiva pela janela quando a paisagem não agrada. Nos últimos dias as, redes sociais estão cheias de críticas à cobertura que a imprensa está dando à cirurgia do Neymar. As criancinhas estão morrendo e eles se preocupam com o Neymar! Como se fosse possível alguém, mesmo a veneranda Madre de Calcutá, não se permitir ter nenhum tempo ocioso durante a salvação de criancinhas para saber como anda o pezinho de nosso maior craque, esperança de nossa seleção. Outro dia, postei no meu perfil no Facebook uma dúvida que me corrói o coração. Tenho sentido que muita gente me ama, e até agora não tenho tido nenhuma grande onda de ódio. Será que sou, definitivamente, um merda? Lula Vieira é publicitário, diretor da Mesa Consultoria de Comunicação, radialista, escritor, editor e professor lulavieira@grupomesa.com.br 30 19 de março de 2018 - jornal propmark

mídiA Programação da TV Aparecida vai do entretenimento ao jornalismo Emissora está há 12 anos no ar e traz novidades na sua grade a partir de abril para celebrar o volume de penetração entre as redes abertas mês de abril chega repleto de novidades na O programação da TV Aparecida, que tem realizado investimentos com o propósito de consolidar seu crescimento nesses 12 anos que está no ar. Nesse período, garantiu posição de destaque no ranking das emissoras abertas mais assistidas do mercado brasileiro: ela é relacionada entre 14 maiores redes de televisão do Brasil pela métrica da abrangência. Presente em 24 estados, no Distrito Federal e em 435 municípios pelo canal aberto e canal a cabo (incluindo 25 capitais), a TV Aparecida tem mais de 1,3 milhão de inscritos no youtube.com/tvaparecida, com cerca de 400 milhões de visualizações. A emissora contabiliza 400 mil visitas mensais no portal A12.com/tv. Além das estreias e dos novos quadros de produções que já fazem parte da sua grade, a emissora tem uma nova contratação: o jornalista Marcelo Zanini. Ele vai apresentar o Aparecida Debate, que vai ocupar espaço nas noites das quartas-feiras. O âncora também estará à frente do diário TJ Aparecida. Outra novidade está reservada para as tardes de domingo: o Brasil caminhoneiro. A atração já é bem conhecida do público por já ser exibida em outras emissoras. O canal também estreia um game show nas noites de sexta-feira: o Tudo em Família, apresentado pelo jornalista Rogério Chiaravalli, já conhecido pelo seu trabalho no programa Kombina, ao lado de Bete Ribeiro. E também nas noites de sexta-feira, Tonho Prado, personagem divertido do A apresentadora Maria Candida está à frente do programa diário Manhã Leve Divulgação “E para o atual momEnto dE crisE, um EspEcialista Ensina como Economizar, guardar dinhEiro E fazEr compras” programa Terra da Padroeira, ganha um programa solo, o Sou Caipira O Terra da Padroeira, um dos sucessos do canal católico, que chega a incomodar a audiência de emissoras concorrentes, lança um projeto itinerante. Em algumas edições, a atração vai realizar shows abertos ao público, em diferentes cidades do Brasil. Já os femininos Santa Receita, de Claudete Troiano, e Manhã Leve, de Maria Cândida, ganham novidades no formato. “O dinâmico programa Manhã Leve, apresentado por Maria Cândida, que tem uma pegada de revista feminina moderna, ganha novos quadros a partir do mês de abril. Um deles, é dedicado à reciclagem e à sustentabilidade, com dicas para a dona de casa reaproveitar os móveis e outros objetos usados. E, para o atual momento de crise, um especialista ensina como economizar, guardar dinheiro e fazer compras inteligentes. Outra novidade da atração, que completa um ano no ar, é um quadro sobre emagrecimento e todas as suas variantes”, afirma o comunicado encaminhado pela TV Aparecida. A já consolidada produção Santa Receita, que é apresentada por Claudete Troiano, também traz novidades em seus quadros diários. O Quem é o Artista? é um game com a participação dos telespectadores, através de ligações telefônicas. Quem acerta a identidade do famoso ganha um kit de produtos do programa. Tem também o Artesanato, com dicas de faça e venda de trabalhos manuais. O Receita Misteriosa testa o paladar do público. Nele, a repórter Abiane Souza leva um prato para as ruas, onde as pessoas vão provar e adivinhar os ingredientes utilizados. Já o Mecânica para mulheres dá dicas para o público entender um pouco mais sobre carros. Por fim, o quadro Provador ensina como aproveitar melhor as roupas do armário. jornal propmark - 19 de março de 2018 31

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