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edição de 19 de setembro de 2016

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merCado Pesquisa mostra

merCado Pesquisa mostra que aumentou a receptividade à publicidade mobile Estudo da Millward Brown e NetQuest para MMA aponta que, em 2015, 41% das pessoas não clicavam em anúncios, sendo que agora são 32% KELLY DORES Recentemente, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que 80% das casas no país acessam a internet pelo celular, que ultrapassou pela primeira vez o desktop. Se o aparelho hoje é indispensável para os brasileiros – estamos perto de chegar ao mesmo número de smartphones e habitantes, a proporção atual é de 168 milhões X 206 milhões –, agora só falta decolar a propaganda nos dispositivos móveis. A boa notícia é que caiu a rejeição à publicidade mobile. A Millward Brown do Brasil e a NetQuest realizaram a pesquisa MMA Mobile Report Brasil 2016: números do mercado mobile, que aponta que, se no ano passado 41% das pessoas diziam que não clicavam em nenhuma propaganda, em 2016 este número caiu para 32%. Elas também afirmaram que dão mais atenção à publicidade na internet. “As pessoas passaram a ver muito mais publicidade no meio online em relação ao ano passado. Isso praticamente dobra em todos os segmentos e plataformas. A publicidade online começa a se transformar em uma forma de propaganda em que as pessoas vão se tornando mais receptivas. O Brasil e a Colômbia são mais receptivos à publicidade quando comparamos com a Argentina”, destacou Mauro Fusco, Innovation and Planning Director da Millward Brown Brasil. O estudo foi realizado com 1.200 homens e mulheres, de 14 a 55 anos, que possuem um aparelho celular ou tablet com acesso à internet para a MMA (Mobile Marketing Association). A apresentação da pesquisa foi feita no MMA Mobile AdTech Brasil, que foi realizado na semana passada, em São Paulo, com realização da MMA Latam, que tem Fabiano Destri Lobo como managing director. Outro dado de destaque é que os tablets estão perdendo cada vez mais espaço para os smartphones de telas grandes. Hoje 66% preferem usar celulares, contra 34% em 2015. Apesar de o brasileiro estar mais crítico em relação ao serviço das operadoras, também aumentou o número de pessoas que possuem um plano de dados: de 60% para 67%. A pesquisa avaliou o comportamento digital de todas as gerações e, como era de se esperar, os millennials são os que têm uma relação muito mais assídua com os celulares, presentes em todos os momentos de ócio deles. Enquanto o brasileiro passa, em média, 3 horas e 14 minutos navegando no celular todos os dias, os millennials ficam 4 horas por dia conectados à internet por meio de um dispositivo móvel. No entanto, o executivo da Millward Brown Brazil destacou que o acesso à internet é indispensável entre todas as gerações. “Navegar na web é uma atividade realizada todos os dias pelos brasileiros”, disse ele. Um dado importante é que usar aplicativos é cada vez mais comum entre as pessoas. Atualmente, os brasileiros usam, em média, oito aplicativos por semana, contra seis em 2015. Já 83% responderam que fazem download de novos apps e 34% possuem até dez apps em seus aparelhos. Também cresceu todo e qualquer tipo de atividade feita pelo celular: acessar e-mails (85%); navegar na internet (87%); buscar notícias, empregos e viagens (71%) e fazer chamadas (89%). “A interatividade é a grande alavanca para os meios de comunicação. Quanto mais interativo, mais indispensável esse meio se torna”, falou Fusco. Celular e sexo “Na cama você prefere celular toda noite, sexo às vezes ou sexo toda noite, celular às vezes”? A pergunta foi feita pelo publicitário Mentor Muniz Neto, senior partner e CCO do Bullet Group, aos seus cerca de 200 mil seguidores nas redes sociais para reforçar sua tese de que o celular virou uma extensão da vida das pessoas. E, surpreendentemente, a maioria respondeu que prefere celular toda noite, sexo às vezes. Neto explicou que colocou uma interrogação na apresentação de sua palestra Disrupted (?) by mobile, porque acha que disrupção não é mais a palavra certa para descrever o momento. Assim como fazem vários espe- Divulgação Mauro Fusco, da Millward Brown Brasil: “os brasileiros passaram a ver muito mais publicidade no meio online” cialistas, o publicitário analisou o comportamento de suas filhas adolescentes para entender que “não é mais uma disrupção, é uma integração”. Ele contou que dentro da própria casa uma de suas filhas mandou um WhatsApp para pedir água. “Quando aconteceu isso, parei para pensar: alguma coisa está ocorrendo para ela se comunicar comigo pelo WhatsApp dentro da mesma casa”, questionou Neto. O publicitário, que escreve crônicas na internet e é autor de dois livros, acredita que o mercado vive um segundo ciclo com os dispositivos móveis. “Começamos com o ciclo da disrupção e hoje claramente estamos vivendo uma outra situação, em que o celular é complementar”, falou. Entre os palestrantes do MMA Mobile AdTech Brasil, também estavam Chico Baldini, CRO da W3haus, que falou sobre o papel da geolocalização no sucesso da premiada campanha Espelhos do Racismo; Flavia Rosário, head of marketing do Waze Brazil; e Julien Houdayer, VP Sales Latam da S4M, que abordou como o marketing programático pode melhorar a experiência publicitária mobile. 12 19 de setembro de 2016 - jornal propmark

Pense num banco que sempre teve cara de app_

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