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edição de 19 de setembro de 2016

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Mídia Grupo Folha

Mídia Grupo Folha vende participação no jornal Valor Econômico Globo, que já era dono de 50% do jornal lançado em 2000, deve assumir a totalidade do veículo; Cade precisa analisar a compra Claudia Penteado Depois de mais de 15 anos de parceria, o Grupo Globo comprou do Grupo Folha os 50% da empresa Valor Econômico S.A., jornal criado em maio de 2000. Em uma época difícil para os jornais impressos de uma maneira geral e poucos negócios ocorrendo no setor, a Globo optou por tornar-se a única controladora do jornal, negócio que ainda depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Deesa Econômica). Por isso mesmo, nenhuma das partes comenta a negociação. Sabe-se que, por força de contrato, caso uma das empresas oferecesse uma oferta pela parte da outra, a que cobrisse a oferta ficaria com o jornal. Especula-se que a Folha teria feito uma oferta, mas não conseguido superar a da Globo, que estaria avaliada em R$ 20 milhões. Especula-se também que um dos dois parceiros tinha mesmo de sair do negócio, pois haveria impasses demais entre eles. “O movimento é positivo, porque com um acionista só os processos de decisão tendem a ficar mais ágeis. O mercado de jornal premium me parece com potencial”, comenta Daniel Chalfon, presidente do Grupo de Mídia de São Paulo e vice-presidente de mídia da LDC. O Valor Econômico é o maior jornal de economia e negócios do país e registrou circulação paga de 61.184 em julho deste ano, segundo dados do IVC. No digital, sua audiência chegou a 50 milhões de page views e 2 milhões de visitantes únicos. O veículo é líder em publicidade legal, tem sede em São Paulo e sucursais no Rio de Janeiro e em Brasília, além de correspondentes em Belo Horizonte, Recife, Genebra (Suíça) e Washington (EUA). Mantém parceria com o britânico Financial Times, o americano The Wall Street Journal e o japonês Nikkei. De acordo com a pesquisa da Kantar Ibope Media, em um Valor Econômico, que, se o Cade aprovar a compra, pertencerá ao Grupo Globo “As empresAs de porte médio tendem A desApArecer, ficAndo ApenAs grAndes conglomerAdos ou pequenAs empresAs com negócios locAis” Alê Oliveira ranking dos maiores jornais entre janeiro e junho deste ano, o Valor aparece na 15ª posição, com share de 1,65%. No mesmo ranking, a Folha de S.Paulo lidera, seguida de O Globo. Desde 2013, o Valor possui um serviço de informações em tempo real chamado Valor Pro, criado para assinantes, principalmente empresas do setor financeiro. Na época, o investimento no projeto foi da ordem de R$ 100 milhões. Em matéria no próprio jornal O Globo, o diretor-geral da Infoglobo, Frederic Kachar, afirmou que os planos são continuar investindo “no melhor jornalismo econômico do país” e vê o Valor como um case de sucesso. De fato, o jornal tem um portal bem- -sucedido e uma série de produtos de sucesso como o anuário Valor 1000 (dedicado a eleger os melhores desempenhos de empresas de 25 setores da economia), Executivos de Valor (com o perfil de executivos eleitos como destaque em seus setores) e Valor Carreira (lista das melhores empresas em gestão de pessoas), e ainda eventos como o “Maratona Valor PME”. O consultor e coordenador das graduações de jornalismo e publicidade do Ibmec, Eduardo Murad, analisa o movimento como parte da tendência de fortalecimento dos grandes conglomerados, que ocorre não só na comunicação, mas em diversas áreas. “As empresas de porte médio tendem a desaparecer, ficando apenas grandes conglomerados ou pequenas empresas com negócios locais”, prevê. Murad analisa que a compra indica uma óbvia percepção de forte valor em relação ao modelo de negócios do jornal Valor – que certamente possui uma base de informações importante e útil para um grupo de comunicação como Globo, sempre em busca de novas formas de gerar produtos e serviços e se fortalecer. “O que precisamos observar é se com esse movimento o mercado em geral não perde em diversidade de opiniões e olhares. Como fica o debate público sobre política, economia, finanças. Torço também para que a venda ajude a Folha a se reinventar, se fortalecer, e não encolher, como ocorreu com grandes jornais do mercado”, comentou. 60 19 de setembro de 2016 - jornal propmark

jornal propmark - 19 de setembro de 2016 61 mídia Creative Shop reforça potencial do mobile VP da área no Facebook esteve no Brasil e falou do potencial do meio Alê Oliveira BÁRBARA BARBOSA Na semana passada, Mark D’arcy, VP do Creative Shop, área do Facebook que trabalha próxima às agências na criação, visitou o Brasil e falou com o PROPMARK, reforçando o potencial do mobile e a necessidade de criações específicas para o meio. “Mobile é a principal oportunidade, nós vivemos no mobile. Para as marcas se conectarem com as pessoas, precisam viver no mobile. De longe, o mais emocionante do Facebook e do Instagram é que eles têm a habilidade, não importa o quão grande é uma ideia, de caber na Mark D’arcy, VP do Creative Shop: mobile tem o maior potencial da indústria mão das pessoas. Por isso o mobile tem um grande potencial, o maior da indústria. Mas precisamos de pessoas criativas para construir isso”, disse. D’arcy, que atua no Creative Shop há cerca de cinco anos, acredita que “a criatividade desbloqueia o valor da plataforma”, o que motiva toda a atuação da área. “A razão pela qual nós temos a criatividade dentro do Facebook é que pessoas criativas amam trabalhar com pessoas criativas. Pessoas de negócios muitas vezes vêm até você e perguntam ‘o que podemos fazer?’. Elas precisam de ideias”, explica o executivo. No Brasil, o Creative Shop atua com uma equipe de criativos pequena, com menos de dez colaboradores – algo similar em todo o mundo. Segundo Mauro Cavalletti, head da área no país, muitas agências já atuam em parceria com o Facebook. Um exemplo é a Africa, que no primeiro semestre criou para o Itaú uma coleção de livros infantis no formato Canvas. A série faz parte do bem-sucedido projeto Leia para uma Criança. O FUTURO É HOJE! TEMA: PLANEJAMENTO E PESQUISA PATROCÍNIO: 1 3 2 CONVIDADOS 4 5a 5b Dora Câmara Diretora Executiva Comercial Brasil da Kantar IBOPE Media Moderadora Hilda Cajade Diretora de Informações de Pesquisa dos Canais Sony Pictures Inscrições e mais informações: www.appbrasil.org.br ou (11) 3813 0188 Ken Fujioka Sócio e Vice-Presidente de Estratégia e Planejamento da LDC e Presidente do Grupo de Planejamento Adesão: Associados da APP e alunos da FECAP: gratuito Não associados: R$ 140,00 Data: 26/09/2016 Horário: 19h00 Local: Centro Universitário Fecap Avenida Liberdade, 532 - Liberdade - São Paulo/SP APOIO: ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE PROPAGANDA REALIZAÇÃO: ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE PROPAGANDA

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