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edição de 2 de outubro de 2017

Essência Ajudar a

Essência Ajudar a sociedade a viver de forma saudável por 100 anos é o nosso compromisso como empresa. Esse propósito foi lançando há dois anos e, a partir desse momento, ele permeia as nossas decisões estratégias. Uma das questões que nós percebemos foi que a sociedade hoje ainda não está preparada para viver de uma forma saudável por 100 anos ou mais. Esse preparo deveria começar pela base, ou seja, na infância, porém nossas crianças são preparadas para seguir uma faculdade, por exemplo, mas não são preparadas para adotarem hábitos saudáveis para viverem mais e melhor. LeconsuMo Estudo da Merck alerta jovens para a importância de estilo saudável Avanços da medicina e novos medicamentos aumentam a expectativa de se chegar aos 100 anos, que não será empecilho para ir às compras Paulo Macedo Os jovens estão preparados para envelhecer com saúde? A resposta está no estudo Kids and Old Age, encomendado pela Merck Consumer Health à Economist Intelligence Unit, que mostra que os avanços da medicina e da farmacologia estão tendo mais aderência nos idosos hodiernos em relação aos ‘veinhos’ do futuro, ou seja, os jovens da atualidade. A pesquisa aponta também que o número de idosos cresce mais do que qualquer outra faixa de idade. Recém-nascidos europeus podem chegar aos 100 anos até 2050. A pesquisa, realizada no Brasil, Índia, Alemanha, África do Sul e Arábia Saudita, queria saber o volume de conhecimento das crianças sobre uma visão de longo prazo da saúde numa era marcada pelo consumo exagerado de fast food, refrigerantes e concentração de tempo dos baixinhos no videogame do que em atividades físicas. A conclusão é que, para ter uma terceira idade cool, o planejamento na primeira idade é essencial. A Merck está implantando no mercado brasileiro o movimento global We100, cujo propósito é estimular hábitos qualitativos para que as pessoas não tenham saldo negativo no futuro. Segundo a executiva Roberta Farina, diretora de marketing da divisão Consumer Health do laboratório no país, esse debate está ajudando na ressocialização de idosos na Inglaterra. “Estamos ansiosos para adotar as próprias iniciativas no Brasil, respeitando nossas diferenças culturais e as particularidades de nossa população”, ela explica. “Temos muito trabalho a fazer, acreditamos que estimular o debate é o primeiro passo para conscientizar a sociedade sobre a importância do tema”, acrescenta. Confiram alguns tópicos da entrevista de Roberta sobre a pesquisa. Roberta Farina, do marketing da Merck, está trazendo para o Brasil o projeto global We100: foco na terceira idade “a sociedade hoje ainda não está preparada para viver de uma forma saudável por 100 anos ou mais” vando isso em consideração e analisando uma pesquisa feita anteriormente em vários países, com mais de dois mil pessoas, para identificar essa necessidade da sociedade, nós nos unimos ao The Economist para aprofundar o tema e saímos com alguns aprendizados. Divulgação conclusão As conclusões da pesquisa foram: precisamos auxiliar os jovens a mudarem seus hábitos para que envelheçam com saúde e qualidade de vida. Sabendo que, hoje, alguns recém-nascidos já têm expectativa de vida de mais de 100 anos, a Merck se perguntou: como podemos ajudar? A Merck já tem iniciativas em execução na África do Sul, com programas que atuam nas escolas sul-africanas, trazendo o debate de saúde para as crianças, e na Inglaterra, com programas de voluntariado, ajudando a reinserir idosos na vida social. Estamos ansiosos para iniciar as próprias iniciativas no Brasil, respeitando nossas diferenças culturais e as particularidades de nossa população. 36 2 de outubro de 2017 - jornal propmark

Brasil Nosso primeiro objetivo é conscientizar o público interno a se viver mais e melhor. Este ano foi lançado o propósito para os colaboradores com atividades mais práticas, por exemplo, o cantinho saudável onde os funcionários têm frutas todos os dias, agora começamos uma provocação sobre o assunto internamente com posts no nosso Facebook e uma ação de voluntariado sendo planejada para o fim do ano. A ideia é que, como próximo passo, a gente comece a provocar a sociedade sobre esse tema. Infelizmente nós, como país, vamos envelhecer sem enriquecer, uma coisa que não acontece na Europa. EVoluÇão Em países como Alemanha e Inglaterra, a população é mais velha, mas a sociedade está mais preparada para isso. No nosso caso, é uma situação bem mais delicada. Por exemplo, em mobilidade, a nossa cidade não está preparada para pessoas mais idosas. Nós precisamos começar a atuar agora para quando nossa sociedade envelhecer nós estarmos mais preparados do que estamos hoje. Além disso, os avanços da medicina fazem com que as pessoas vivam mais tempo, mas isso não significa que a qualidade de 1945 1990 100 95% 80% 60% é o ano quE coMEÇa a sEr MEdido o auMEnto da ExpEctatiVa dE Vida é o pEríodo quE aparEcEM rEgiõEs coM populaÇão nonagEnária anos ou Mais é a EstiMatiVa dE Vida hojE dE uM rEcéM-nascido na Europa das pEssoas achaM quE não tErão apoio para participar da sociEdadE após a aposEntadoria da sociEdadE prEcisaM Mudar dE atitudEs rElacionadas ao EnVElhEciMEnto acrEditaM quE o quE iMporta é ViVEr BEM E não ViVEr Muito “uma vida mais longa impacta diretamente o consumo. existem vários estudos de que a qualidade de vida está ligada ao quanto você poupou para envelhecer bem” vida dos futuros idosos vai ser melhor que a dos idosos atuais. Os níveis de obesidade em crianças e adultos, por exemplo, estão crescendo e contribuindo para um aumento de quatro vezes nas taxas globais de diabetes, desde 1980, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Os jovens de hoje terão menos saúde quando atingirem 65 anos em comparação aos adultos que hoje têm esta idade. consuMo Uma vida mais longa impacta diretamente o consumo. Existem vários estudos de que a qualidade de vida está intimamente ligada ao quanto você poupou durante a sua vida para envelhecer bem. Existe uma correlação direta entre qualidade de vida e sua saúde financeira, as pessoas vivendo mais vão consumir mais. O dr. Alexandre Kalache usa uma teoria que eu acho interessante, ele fala sobre “gerontolescência”, idade que começa por volta dos 55 anos e termina aos 75, 80. É referente àquela parcela da população que não tem mais os filhos em casa. Essas pessoas já se aposentaram, mas querem fazer coisas que não faziam antes, como viajar mais, viajar sozinho, voltar a ir em restaurantes, se preocupar com saúde e aparência. O consumo nessa etapa mais avançada da vida é uma oportunidade enorme. Mitos Eu acho que o principal mito da terceira idade é a pessoa mais velha que só quer ficar dentro de casa tomando seu chá, com uma vida mais isolada. Hoje percebemos que não é isso que vai ocorrer. Na verdade, quando as pessoas começarem a viver mais e com mais qualidade de vida elas vão ter os mesmos hábitos de qualquer pessoa em uma idade mais jovem. Os hábitos vão se prolongar, de querer viajar, de ir ao cinema, teatro, ir a um parque. Nunca é tarde para começar a fazer as coisas, existem vários exemplos de pessoas que começam a fazer as coisas com uma idade mais avançada. Por exemplo, uma pessoa com 70 anos que quer pular de paraquedas, nadar, se apaixonar de novo, nunca é tarde para nada. Esse é um mito que vai ser quebrado e impactar diretamente no consumo. GlobalStock/iStock jornal propmark - 2 de outubro de 2017 37

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