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edição de 2 de setembro de 2019

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Mercado Teads projeta

Mercado Teads projeta crescimento no Brasil com dados e criatividade Empresa reuniu players do setor brasileiro no Teads Talks, em São Paulo, e discutiu no evento anual o desafio do engajamento na era da distração Felipe Turlão plataforma global de mídia A Teads reuniu players do setor brasileiro de publicidade na semana passada na terceira edição do Teads Talks, evento anual em que a empresa compartiha conhecimento com o mercado. A grande discussão foi sobre como gerar engajamento dos consumidores com as marcas em uma era de oferta massiva de conteúdo e a consequente distração. “Este é um momento em que escolhemos para refletir com anunciantes e agências sobre assuntos estratégicos e entender como podemos conquistar atenção das pessoas de forma que seja intencional para elas, em vez de sequestrar e obrigá-las a ver uma publicidade”, explicou Fabricio Proti, diretor-executivo da Teads no Brasil. A Teads tem origem na França e cerca de 750 profissionais atuado em 26 países. Sua plataforma reúne grandes publishers como BBC, CNN, ESPN, Vice, Reuters, Bloomberg, The Economist, Apple News, Atlantic, Fortune, Gannett, Time Inc, Vanity Fair, Washington Post, Forbes e Disney, entre outros. A empresa afirma ter acesso a uma audiência mensal de 1,5 bilhão de pessoas. No Brasil, a Teads tem presença desde maio de 2015. Deve fechar 2019 com crescimento de 65% na operação, e sua equipe saltou de três pessoas em 2015 para 30 neste momento. Sua estratégia envolve exclusividade com publishers locais como Estadão, Editora Globo, Condé Nast e Metrópoles. Trabalha também com Editora Abril, Webedia e diversos outros, com cerca de 300 empresas ao todo. A Teads afirma alcançar 114 milhões de pessoas, com cobertura de 95% da internet brasileira, com grande foco em mobile, tendo desenvolvido projetos com 105 agências e 218 clientes nos últimos 12 meses, com destaque para anunciantes de segmentos como bens de consumo e finanças. “Em setembro, completo três anos de empresa e tivemos uma boa evolução nesse período. Nosso diferencial competitivo é oferecer escala com quantidade, algo importante para o mercado hoje, com um produto que captura atenção do consumidor em meio a tantos conteúdos na internet”, diz Proti. “Poucos conteúdos na internet recebem mais de um segundo de atenção dos consumidores. Nosso grande valor Divulgação Fabricio Proti e Eric Tourtel: desafio para despertar atenção no meio de tanto conteúdo “Poucos conteúdos na internet recebem mais de um segundo de atenção dos consumidores” percebido é de ser plataforma dedeo em escala e qualidade, e isso está ligado à atenção capturada”, analisa o executivo. Para ampliar sua força e capacidade de gerar receita aos publishers, a Teads tem algumas prioridades para os próximos anos. “Queremos tirar um bom proveito do “first party data”, que representa ouro para nós, pois reduz os custos para os anunciantes atingirem o target certo na hora certa”, afirma Eric Tourtel, vice- -presidente sênior da Teads Latam, em referência aos dados sobre comportamento e interesse dos usuários pela publicidade capturados diretamente do ambiente dos publishers. Outra frente estratégica é de oferecer experiências mais imesivas e criativas através dos formatos dedeo e display. O evento da Teads teve uma apresentação de Monika Cerqueira, head do Teads Studio para a América Latina. “É um desafio contar histórias sendo que quatro a cada cinco pessoas que estão nos sites estão fazendo outras coisas ao mesmo tempo, e com média de 3 a 5 segundos de concentração em um assunto. Conquistar a atenção das pessoas reflete na lembrança de marca e intenção de compra”. O tamanho do desafio de se despertar atenção em meio a tanto conteúdo na internet fica evidente na quantidade de movimentações na barra de rolagem dos sites. A média, diz Monika, é de uma Estátua da Liberdade por dia por usuário. A empresa busca também abraçar novas tecnologias, como realidade aumentada e virtual. Eric Tourtel apresentou no Festival de Cannes um case da área criativa da empresa para Allegra, medicamento da Sanofi. Uma experiência imersiva, em realidade aumentada, que permitia aos usuários se enxergarem com nariz vermelho e olhos marejados, como nos filtros de aplicativos como o Snapchat. 44 2 de setembro de 2019 - jornal propmark

de FreNTe Com o presideNTe “Temos de pensar o negócio de outra forma” Alê Oliveira Com um pouco mais de quatro anos de mercado, a agência DPZ&T vem apresentando trabalhos diferenciados que chamam a atenção do consumidor. Nesta entrevista da série De frente com o presidente, conversamos com Eduardo Simon, que tem a missão de ressignificar a empresa com o avanço das novas tecnologias. O executivo também fala sobre a nova era da propaganda e que a criatividade não pode estar apenas em um departamento. Eduardo Simon quer ser parceiro da transformação dos negócios de seus clientes Alisson Fernández Novos Tempos Acredito que vivemos o fim de uma era. Costumo dizer que a época das letrinhas nas portas das agências mudou. Já não possui o mesmo significado que tinha antes. O Fábio (Fernandes), que saiu recentemente, é um cara jovem, que foi muito moderno durante anos. Ele marcou uma época que não existe mais. Que era a época centrada na figura de uma pessoa transformadora, que era capaz de mudar o negócio do cliente. Hoje, quando entramos no negócio, vamos com um exército de formiguinhas. Com um time de dados, produção e conteúdo muito fortes. É muito importante entrar dessa forma, pois as soluções agora são muito mais complexas. Essa nova era vai fazer com que as agências abram grandes oportunidades. O que não muda é o papel da criatividade. A geração que está saindo do mercado foi marcada por uma criatividade robusta e tudo o que realizarmos daqui para frente devemos a esses profissionais. CoNsumidor eNgajado O consumidor nos obrigou a pensar o negócio de uma outra forma. Hoje, trabalhamos com disciplinas integradas. Então, quando realizamos uma campanha, pensamos em PR e em toda a repercussão que ela pode ter antes, durante e depois de começar. O PR, o jornalista, passa a ter um papel central na história. Por exemplo, quando transformamos a atriz Marina Ruy Barbosa, de ruiva para loira, na campanha de Renault, começamos uma conversa com o público muito antes de o filme ir ao ar. Isso virou o assunto mais comentado no Google no Brasil. As oportunidades são maiores quando pensamos desse jeito. Temos de pensar o negócio de outra forma. CriaTividade A criatividade não pode estar somente em um departamento. O uso de tecnologia e dados permite que, atualmente, uma das áreas mais criativas seja a mídia. Temos uma grande influência do papel deste profissional em toda fase de planejamento, visão criativa e execução. A forma como o profissional de planejamento e os executivos das agências olham a jornada, também os obriga a ser criativo. Então, a criatividade deixou de ser a obrigação de uma só área. Assim como acho também que os grandes criativos estão se tornando excelentes profissionais de planejamento, mídia, atendimento e tendo uma visão mais integrada de trabalho. muNdo digiTal O digital trouxe a ressignificação de tudo. Estamos expostos ao consumo digital ao longo do dia, especialmente, pelo uso “Essa nova Era vai fazEr com quE as agências abram grandEs oportunidadEs” mobile, pois passamos o dia inteiro com o celular na mão. E logo, o próprio celular vai ficar obsoleto, pois vamos poder acessar tudo em qualquer device, como, por exemplo, na geladeira. As coisas estão evoluindo de uma forma muito rápida e o digital acabou ressignificando todo o ecossistema. Nos Estados Unidos, pesquisas revelam que o OOH é a segunda mídia mais importante para os jovens. Sabe, por quê? Eles ficam muito tempo fora de casa e essa é uma mídia que traz possibilidade enorme no uso de dados, geolocalização e formatos criativos. Estamos vendo as marcas ousarem e fazendo parte de um outro ecossistema que não é o de propaganda. Temos de entender como entreter as pessoas dentro de um ambiente que não possui o comercial no meio. dados Posso garantir que parte importante do trabalho criativo, antes, durante e depois da campanha, é influenciado diretamente pelo uso de dados. Hoje, com ferramentas muito poderosas, conseguimos saber exatamente o quanto estamos trazendo de retorno para cada centavo investido. Isso transformou muito o negócio e cria uma relevância para o negócio das agências e para a área de marketing. Isso torna a conversa menos subjetiva de quanto vale o que a agência faz. FuTuro Nosso próximo momento passa muito por olhar o negócio da comunicação e começar a oferecer serviços cada vez mais variados para os nossos clientes. Já estamos oferecendo uma série de serviços de dados, consultoria e crescendo na área de conteúdo e tecnologia. Quero amadurecer essa proposta, pois acredito que ela tem um poder de transformação na nossa relação com os clientes e, por consequência, no mercado. Quando os clientes começarem a olhar para as agências como alguém que oferece uma gama de serviços cada vez maior para os seus negócios, as relações se ressignificam. Queremos ser parceiro da transformação do negócio dos clientes e não simplesmente um agenciador de compra de mídia. jornal propmark - 2 de setembro de 2019 45

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