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edição de 20 de janeiro de 2020

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mercado Shutterstock aponta década de 1920 como tendência para este ano Relatório foi feito com dados sobre pesquisa de imagens, filmagens e conteúdo musical na plataforma; ocultura e flores também são destaque ano de 2020 já tem algumas O de suas principais tendências criativas apontadas. Entre as empresas que fazem essa pesquisa está a Shutterstock. O relatório anual apresentado no último dia 15 é o nono da empresa. O documento identifica tendências globais e locais que influenciarão a estética do design e a cultura visual este ano. As três tendências destacadas são “Os loucos anos 2020”, “Ocultura” e “Flores poderosas”. De acordo com a empresa, a primeira mostra que o visual que definiu a década de 1920 será resgatado. Houve aumento de 4.223% de pesquisas por “padrão dourado” em relação ao ano anterior. Já “década de 20 retro” aumentou 189%. A segunda tendência ressaltada é sobre crenças alternativas e crenças milenares, que estariam “encantando a geração Y, geração Z e geração alfa”. As pesquisas por “mágica” e “espiritual” aumentaram 525% e 289%, respectivamente. Já no terceiro ponto, os arranjos elegantes e displays delicados devem dar lugar a flores grandes, brilhantes e em floração. O levantamento sinaliza um aumento de 141% nas pesquisas por “paisagem de flores” Anos 1920 é tendência, com aumento de 4.223% de pesquisas por “padrão dourado” Fotos: Divulgação e 136% de aumento em “flor”. Lou Weiss, CMO da Shutterstock, avalia os dados e afirma que há uma busca de significado, felicidade e oportunidade em projetos criativos, e que isso pode refletir “a incerteza no clima e no ano”. As três principAis tendênciAs destAcAdAs são “os loucos Anos 2020”, “oculturA” e “Flores poderosAs” “A análise, baseada em dados de bilhões de pesquisas de palavras-chave feitas por profissionais de marketing, gerentes de mídia social, produtores dedeo e designers, fornece uma visão das tendências criativas que esperamos envolver os consumidores em uma escala muito maior”, diz. O relatório indica ainda locais favoritos em 25 países e cinco tendências em ascensão, como mercado da maconha, minimalismo em preto e vida na natureza. No Brasil, o levantamento aponta a pop retrô como dominante. O material é fruto de análise com dados coletados por 12 meses, que avaliou a busca de imagens, filmagens e conteúdo musical. Esse conteúdo foi combinado com a análise do painel interno de inteligência visual para identificar padrões e estilos com potencial. Pesquisas por “mágica” e “espiritual” aumentaram 525% e 289%, respectivamente Levantamento sinaliza aumento de 141% nas pesquisas por “paisagem de flores” 34 20 de janeiro de 2020 - jornal propmark

mercADo Após crise, Abemd cresce com nova gestão e reforça debate sobre LGPD Cláudia Campos assumiu como CEO no início de 2018, ao lado de Toninho Rosa, e afirma que recuperou 20% da base inativa da entidade KELLY DORES Há cerca de dois anos, a Abemd (Associação Brasileira de Marketing de Dados) viveu uma situação crítica e quase fechou. Após a saída de Efraim Kapulski em fevereiro de 2018, Toninho Rosa (presidente da Dainet) assumiu a presidência da entidade de forma voluntária e contratou a executiva Cláudia Campos como CEO para comandar a área de negócios da associação, que passou a ter gestão compartilhada e agora colhe os frutos do trabalho. “Conheci o Toninho na agência Registrada, na época um birô da W/Brasil. Embora minha formação seja publicidade, atuo na área de negócios há 20 anos, nos mais diversos segmentos. Vim com uma grande responsabilidade, que virou missão, de reverter a possibilidade de fechamento da Abemd e levá- -la à transição de marketing direto para marketing de dados e mantê-la entre as maiores associações do país”, conta Cláudia. Segunda ela, o primeiro passo na reestruturação da Abemd foi mudar a gestão centralizada para uma gestão compartilhada. “O foco era unir expertises de todos, levando em conta o tempo que estavam na Abemd, envolvendo todos nos processos, o que garantiu uma troca de ideias, experiências e alinhamento claro para reativar os dois principais pilares da associação: os associados e o Prêmio Abemd, que havia perdido o ‘glamour’”, relembra. Retomar o prestígio do Prêmio Abemd, que chega à sua 26ª edição, e não deixar de manter o protagonismo nas discussões da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entra em vigor em agosto deste ano e é uma das grandes preocupações das empresas, que precisam se adaptar às novas regras, foram outras medidas tomadas pela nova gestão da entidade. Cláudia Campos: “Há mais de dez anos, a Abemd discute o tema da proteção de dados” “A longevidade do prêmio demonstra não apenas o interesse do mercado em participar das avaliações técnicas, mas caracteriza sua seriedade e profissionalismo”, avalia. Em 2019, a executiva conta que a Abemd recuperou 20% da base inativa. “Mantemos nossas audiências nos eventos e nas mídias sociais, e equalizamos ainda mais as finanças”. A entidade tem 165 associados e hoje uma das principais frentes é participar das discussões da LGPD, para apoiar o mercado Alê Oliveira “A Abemd entende que A AprovAção dA LGpd foi ApenAs o primeiro pAsso pArA concretizAr o equiLíbrio entre A proteção de dAdos e A Livre circuLAção destes” com informações, certificação, capacitação e auditoria. “Há mais de dez anos, a Abemd discute com afinco o tema da proteção de dados pessoais no Brasil. Neste sentido, convém destacar a atuação da Abemd, ainda em 2012, no 5º Congresso da Indústria da Comunicação, o qual contou com a participação ativa de 38 entidades integrantes do ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação), como coordenadora da Comissão One-to-One: Personalização x Privacidade, do Congresso. De lá para cá, a Abemd se fez presente em audiências públicas, manteve diálogos com setores do governo e demais associações que discutiam o tema e suas implicações, sempre defendendo a aprovação de uma norma que refletisse os anseios do setor e a defesa do consumidor (titular de dados), estabelecendo equilíbrio entre a proteção de dados pessoais e a livre circulação de dados”, relata a CEO. Segundo Cláudia, a aprovação da LGPD significou um avanço que reflete a segurança jurídica que as empresas do setor da comunicação social almejavam, visto que trouxe orientação à atividade de marketing de dados, delimitando parâmetros de regularidade, de modo a evitar a arbitrariedade do fiscalizador. “Apesar dos avanços, a Abemd entende que a aprovação da LGPD foi apenas o primeiro passo para concretizar o equilíbrio entre a proteção de dados e a livre circulação destes. A norma ainda carece de detalhamento e regulamentação em temas como legítimo interesse; subcontratação de parceiros para tratamento de dados pessoais; compartilhamento de dados por empresas de um mesmo grupo econômico, mas de setores distintos; e diferenciação das exigências para micro e pequenas empresas”, acrescenta ela. jornal propmark - 20 de janeiro de 2020 35

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