mercado Fotos: Divulgação Fernando Figueiredo sócio e CEO da Bullet “As marcas morrem por preguiça, medo e miopia. Inovar dá trabalho. Arriscar o novo dá medo. É miopia achar que aquilo que sempre deu certo no passado vai dar certo no futuro. O consumidor mudou. Os meios estão muito diferentes do que eram antigamente. As marcas que só ligam para o share não vão sobreviver. O consumidor busca marcas e produtos que acompanham a sua evolução. Essa mesma pessoa consome os meios de forma muito diferente e as marcas que continuarem vendendo ‘que lavam mais branco’ não conquistarão novos consumidores. A globalização é uma faca de dois gumes. Muitas marcas globais se engessaram num modelo apenas. Continuam fazendo suas campanhas padronizadas, dubladas, traduzidas. Vendendo promessas que são price of entry e não conquistam mais consumidores. Hoje o consumidor tem opção, tem informação de fácil acesso, escolhem comparando. Compram clicando e mudam de marca numa velocidade incrível. Logo, o que é a marca do coração hoje não necessariamente será amanhã, se continuar parada no lugar. Imagina, então, marcas da década passada”. Gal Barradas sócia-fundadora e co-CEO da BETC São Paulo “Pode haver mais de uma razão, como má gestão ou por não acompanhar movimentos de mercado. Toda empresa precisa ter um pé na sobrevivência e outro no crescimento. No vetor crescimento, a busca pela inovação é fundamental. É aí que a marca se renova, despertando novas maneiras de conexão com os consumidores. Muito preocupadas apenas com a sobrevivência, elas esquecem que é preciso buscar continuamente compreender os movimentos de mercado, acompanhando ou antecipando-se às expectativas do consumidor. Assim, podem perecer ou morrer por não acompanhar ou não compreender estes movimentos. Foi o caso de Blockbuster. Outra razão pode estar relacionada simplesmente a problemas de gestão. São casos como o do Banco Nacional ou do Mappin, que tinham equity fortíssimo, mas não resistiram aos problemas que tiveram como empresa”. Marcelo Lenhard CEO da Hands “Porque deixam de inovar, é isso. Não se arriscar a desbravar o desconhecido é o maior risco de todos. Uma postura conservadora elimina possibilidades de aprendizagem, de se adaptar às mudanças ou até de criar tendências. Seguir a cartilha não garante mais o sucesso ou a sobrevivência. A mensagem é: se você não inovar, você será retirado da competição. Na verdade, hoje você não precisa fazer nada de errado para decretar a morte da sua marca. Heineken, para mim, é um grande exemplo de marca centenária que se mantém sempre à frente do seu tempo. É natural ter o código de inovação ligado a empresas de segmentos tecnológico, automobilístico etc., mas para uma marca de bens de consumo isso é improvável, o que só valoriza ainda mais essa conquista”. Filipe Cuvero diretor de criação da Dentsu “Têm marcas que desaparecem por má gestão do negócio, outras por erro de posicionamento e, em alguns casos específicos, elas deixam de ser relevantes para os próprios consumidores e para as novas gerações. Uma marca é algo vivo em constante movimento. Ela deve ser tratada como uma pessoa, uma personalidade, um artista. Com opinião consistente e atitude para que as pessoas se apaixonem por elas, sigam elas, tenham orgulho delas. Ela deve sempre estar em contato com seu público, nunca desaparecer. Marcas são criadas ou nascem num contexto cultural, numa época específica. Tendem a desaparecer aquelas que deixam de olhar ao redor, deixam de reconhecer as mudanças que podem estar acontecendo naquela cultura ou sociedade para a qual nasceram. Elas desaparecem por não conseguir olhar anos à frente, por não entender as tendências ou por não fazer as mudanças necessárias, seja na estrutura da empresa ou nos próprios produtos. Elas precisam saber diversificar seu negócio e o seu discurso para conquistar novos targets, principalmente as novas gerações. No geral, as marcas que desaparecem fazem parte de empresas que ‘só olham para o próprio umbigo’”. 16 21 de agosto de 2017 - jornal propmark
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