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edição de 21 de maio de 2018

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Se você quiser falar

Se você quiser falar com o nosso departamento digital, não vai conseguir. A Babel-Azza já nasceu 100% onoff. . Quando juntamos Babel e Azza, há 1 ano, estávamos motivados justamente pela oportunidade de somar forças complementares, on e off. Já sabíamos que não faz mais sentido pensar em offline, ou em digital, quando a nossa própria vida pessoal já é completamente integrada. Seja na estratégia, na criação, na execução ou, principalmente, na hora de medir e compreender os resultados, on e off são uma coisa só. Pensando e agindo assim, só nestes primeiros 4 meses de 2018, a Babel-Azza já cresceu mais de 60%. Se você também acredita em comunicação integrada, ligue ou mande um WhatsApp pra nós. Babel-Azza. Uma agência com especialistas, mas sem departamentos. Mónica Blatyta: 11 98266-7625 Julio Anguita: 11 99295-8288 Danilo Moraes: 11 98798-0085

AgêNCIAs Transição da publicidade exige protagonismo da área de mídia Após dois meses da saída de Renata Valio, a Ogilvy Brasil anuncia a chegada de André Gramorelli, ex-Facebook, para comandar a mídia da agência a partir de junho. Em sua opinião, o mercado vive um momento de transição, mas que o novo não deve ser temido. Nas suas palavras, o momento exige uma visão menos autoral, mais pragmática e mais colaborativa. “Creio ser vital para o sucesso das agências e é algo que o Facebook vem fazendo muito bem”, argumenta. “Mídia é área central nessa transformação pela qual as agências vêm passando nos últimos anos. O André é um profissional engajado com essa mudança”, justifica Fernando Musa, presidente do Grupo Ogilvy. Confira os principais pontos da entrevista de André. Divulgação Paulo Macedo FACEBOOK Acredito que o Facebook é uma empresa extremamente pragmática e saio de lá com esse aprendizado. Obviamente que o “craft” ainda reina no mercado de agências e é um valor inegociável, mas algumas visões, no que diz respeito à gestão de processos, pessoas e ao comprometimento claro em impactar o negócio do cliente, podem ser incorporadas com maior profundidade. Não há dúvidas de que o mercado passa por um momento de transição e o modelo de negócios das agências está sob pressão. Por isso acredito que estes quatro anos do lado de lá me deram uma visão mais holística e global para aplicar na realidade local, em especial na Ogilvy. Estou muito feliz em ir para uma agência que é consagrada. RELEVÂNCIA Foram quatro anos trabalhando em uma empresa que cresce quase exponencialmente, que vive ciclos contínuos de erros e acertos e tem uma capacidade imensa de se reinventar. Eu saio de um Facebook completamente diferente daquele em que entrei – e acredito que isso é uma característica vital para o sucesso da empresa. Esse contexto, de maior fluidez e flexibilidade, se apli- ca inclusive à minha formação como profissional: entrei com uma visão abrangente de mídia, tendo trabalhado em diversas agências anteriormente, e saio com uma visão ainda mais abrangente de negócio, para além da mídia e da comunicação. André Gramorelli assume em junho a direção-geral de mídia da Ogilvy APRENDIZADO Esta capacidade de se reinventar é algo que ainda é visto com dificuldade pelo nosso mercado. Isso é perfeitamente compreensível, pois durante décadas o ecossistema de consumo e oferta de mídia sofreu poucas mudanças estruturais e, portanto, o modelo de negócio das agências sofreu pouca alteração nesses anos – por outro lado, o Facebook já nasceu com esta capacidade em seu DNA. Quase ninguém lembra, mas o FB já foi muito menor que o MySpace (globalmente) e que o Orkut (no Brasil), mas a incapacidade desses players em antever mudanças e se adaptar a elas fez com que fossem ultrapassados pela máquina azul. O que chama a atenção no FB é a disposição em enfrentar tempos mais difíceis no curto prazo para construir um modelo de negócio mais viável no médio-longo prazo. Há ainda um outro ponto, de criação colaborativa, que creio ser vital para o sucesso das agências e é algo que vejo o Facebook fazendo muito bem. Isso tem se materializado pelos cada vez mais comuns “Hackathons” e “Creative Sprints” que contam com diversas agências e clientes simultaneamente. DATA LAKEs Certamente uma parte muito relevante do trabalho da mídia é selecionar e filtrar dados de fontes confiáveis, mas há ainda duas disciplinas que acredito que tenham peso nesse processo: como criar modelos para a combinação entre fontes de dados distintas e os processos para definir quais dados usar, em que momento e para qual finalidade. Em outras palavras, com a crescente oferta de fontes de dados no mercado, é muito fácil se perder e gerar dados que na prática não criam inteligência alguma e oneram não só a agência, mas também o cliente. Tenho sorte de ir para uma agência com uma área de data intelligence muito forte – estou ansioso para encontrar modelos eficientes de colaboração não só entre a mídia e data, mas da agência como um todo no que diz respeito ao consumo e gestão de dados. Acredito que isso pode ser um fator de diferenciação fundamental para uma agência – a criação de modelos de uso de dados proprietários – e gostaria de colocar isso em prática na Ogilvy, obviamente respeitando o que já está funcionando. Depois de ter contato com diversas agências de mídia e criativas fora do nosso país, tenho muito claro que o modelo no Brasil favorece essa visão plural de data intelligence. REINVENÇÃO Mesmo vindo de um player como o Facebook, que é essencialmente disruptor, tenho consciência que há processos que precisam de continuidade, acompanhada de evolução. jornal propmark - 21 de maio de 2018 13

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