Views
6 years ago

edição de 22 de agosto de 2016

  • Text
  • Brasil
  • Agosto
  • Jornal
  • Propmark
  • Marketing
  • Mercado
  • Ainda
  • Anos
  • Paulo
  • Empresa

MercADo “A agência

MercADo “A agência terá de viver aquilo que ainda não aconteceu com o cliente” Afirmação foi feita por Marcelo Reis, da Leo Burnett Tailor Made, durante a segunda edição do Fórum de Marketing promovido pela Amcham Vinícius noVaes Futuro foi a palavra mais pronunciada durante o segundo Fórum de Marketing – Inspiração para a Renovação, promovido pela Amcham (Câmara Americana de Comércio), no último dia 16, em São Paulo. O encontro, que reuniu importantes líderes criativos do mercado brasileiro, discutiu, entre outros temas, o futuro das agências de publicidade e comunicação. Para Marcelo Reis, sócio e copresidente da Leo Burnett Tailor Made, a agência vai ter de ficar ainda mais antenada no negócio do cliente e ser pioneira. “A agência terá de viver aquilo que ainda não aconteceu com os clientes”, contou. Ele também falou sobre a importância de saber engajar. “A discussão é saber se os clientes e as agências estão se preparando para entender as mudanças sociais. A gente, como sociedade de marketing, ainda não entendeu como engajar as pessoas com liberdade”, afirmou. Outro assunto abordado pelo copresidente da LBTM foi a importância das redes sociais. “O social media deveria ser levado mais a sério pelas marcas, afinal, é ali que a marca conversa com o cliente”, destaca. Abel Reis, CEO da Dentsu Aegis Network Brasil, também participou do painel Renovação e originalidade: os impactos da transformação digital nas agências. Para ele, as agências terão de se reinventar para o futuro. “As agências serão obrigadas a buscar mais responsabilidades na vida dos clientes, além de terem de pensar mais na integração”, enfatiza. A remuneração também foi um dos assuntos abordados. “O nível de remuneração das Marcelo Reis, sócio e copresidente da Leo Burnett Tailor Made: “o social media deveria ser levado mais a sério pelas marcas” “A discussão é sAber se os clientes e As AgênciAs estão se prepArAndo pArA entender As mudAnçAs sociAis. A gente, como sociedAde de mArketing, AindA não entendeu como engAjAr As pessoAs com liberdAde” nossas agências não suporta as constantes saídas de profissionais talentosos para o mercado estrangeiro”, afirmou. O executivo também comentou sobre a mídia impressa. De acordo com ele, esse mercado está atravessando uma crise aguda. “Acredito que, daqui a cinco anos, teremos uma face diferente da que temos hoje em relação à mídia de revista e jornais. Muito disso porque as pessoas têm se informado muito em outras fontes, como as redes sociais”, completou. MUDANÇAS Sergio Gordilho, copresidente e COO da Africa, destacou as constantes mudanças do mercado brasileiro. “Antigamente, a gente criava uma peça publicitária, distribuía e pronto. Hoje, não. As agências, junto com as marcas, precisam entender o que o consumidor quer”, destacou. Mário Miranda/Divulgação Em relação aos profissionais, Gordilho disse que o perfil passa pela criação e pela integração. “A questão é apenas uma: saber onde o consumidor está. Onde ele estiver, nós estaremos lá”, garantiu. Outro participante do painel, Fernando Guntovitch, presidente da The Group, falou sobre a interação. Ou melhor, sobre a falta dela. “Os budgets hoje ainda estão muito setorizados. A interação nessas horas ainda é pequena”, afirmou. Sobre o futuro da comunicação, Guntovitch disse que, no Brasil, às vezes, é difícil de se fazer uma previsão. “Eu me preocupava muito com o futuro da nossa indústria. Hoje, eu vivo o presente de olho em oportunidades”, disse o executivo. Ele finalizou sua participação com uma certeza um tanto quanto unânime entre os painelistas. “O mercado vai continuar mudando”. 22 22 de agosto de 2016 - jornal propmark

Empresa retranqueira Dica de futebol para as empresas: Quer vencer ou vai escalar 10 zagueiros? A comparação pode ser simplória, mas a crise é como um jogo de futebol. Um jogo que ficou muito mais duro do que você esperava. O gol adversário parece menor que o seu, o outro time parece ter mais jogadores. E, para piorar, você está perdendo. Mas lembre-se: você é o técnico. E já venceu várias outras partidas. E tem mais: continua sendo uma partida de futebol. O que você vai fazer? Vai tirar todos os atacantes e montar o time com 10 zagueiros, todo mundo lá atrás, esperando? Se fizer isso, a certeza que resta é uma só: você vai perder. Se você quer aumentar a sua chance de vencer, continue jogando. Mude a tática da sua empresa, repense os jogadores – mas nunca pare de jogar. A história comprova que anunciar em tempos difíceis reforça sua posição de negócio e ajuda a perder menos vendas – até porque seus concorrentes podem estar parados e há menos disputa pela atenção do consumidor. Ou seja, há ainda mais espaço para seu investimento trazer maior retorno. Em todas as recessões que o Brasil enfrentou, sempre houve empresas que ganharam mercado e vendas. Empresa que vai para cima. Nenhuma delas fez isso ficando lá atrás. Veja os cases de quem não temeu a crise em: Anuncie. E deixe a crise para os outros. uma iniciativa www.facebook.com/abapnacional

edições anteriores

© Copyright 2022 PROPMARK. Mídia especializada no mercado publicitário. Todos os direitos reservados.