Views
4 years ago

Edição de 23 de dezembro de 2019

  • Text
  • Marketing
  • Empresa
  • Jornal
  • Marcas
  • Dezembro
  • Brasil
  • Anos
  • Marca
  • Propmark
  • Mercado

mercado ABComm mostra

mercado ABComm mostra que varejo online deve faturar R$ 11,8 bi nesta época Associação aponta que crescimento é 18% superior ao fim de ano de 2018; Social Miner também analisa que 81,53% têm intenção de comprar Freestocks.org/Unsplash Mercado de varejo online acredita que comércio do segmento deve ir bem neste fim de ano, com um movimento que pode atingir R$ 11,8 bilhões e 18% de crescimento comércio eletrônico espera O faturar R$ 11,8 bilhões neste fim de ano. A expectativa é da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). Segundo a entidade, esse montante é 18% superior ao movimentado na mesma data do ano passado. O ticket médio será de R$ 310 e as categorias de produtos mais procurados são informática, celulares, eletrônicos, moda, acessórios e brinquedos, respectivamente. Mauricio Salvador, presidente da ABComm, afirma que, seguindo as demais datas sazonais, que vêm apresentando resultados positivos no ano, o Natal deve trilhar o mesmo caminho. “As previsões reafirmam um bom aquecimento, principalmente no meio digital, que tem cada vez mais frequência de consumidores”, afirma. Lojas virtuais como Giulia- “As previsões reafirmam um bom aquecimento, principalmente no meio digital, que tem cada vez mais frequência de consumidores” na Flores, segundo dados a ABComm, pretendem chegar a 30% de crescimento em relação ao ano anterior neste período. E a We Nutz, e-commerce de produtos naturais e saudáveis, deve crescer cerca de 35%. Os dados da ABComm vão ao encontro aos resultados de outra pesquisa conduzida pela Social Miner, especializada no varejo online, que produz estudo anual para compreender as expectativas do consumidor para o Natal. Segundo dados fornecidos sobre as expectativas do varejo virtual para a data comercial, 81,53% dos consumidores têm a intenção de comprar neste período; 4,12% afirmaram que já compraram. Mas 7,72% ainda estavam em dúvida se iriam ou não comprar; e 6,63% afirmaram que não tinham intenção de adquirir coisa alguma. Os dados analisados pela Social Miner dizem respeito aos fatores primordiais na hora de escolher a loja: 79,30% disseram que são atraídos pelo preço; 74,10% pelas promoções; e 43,9% pela facilidade no pagamento. Para outros 40,6% o atendimento é fator decisivo; o valor do frete pesa na escolha de 37,9% dos pesquisados; e 36,10% disseram levar em conta o prazo de entrega. A pesquisa também levantou o que faria com que o consumidor desistisse da compra em determinada loja. Para 60,30%, o preponderante seria a falta de opções de produto; 47,7%, o valor do frete; e 40,8%, por não confiar que as promoções sejam reais. O consumidor também avaliou qual a “nota” da loja em sites de reputação. Nesse sentido, 39,2% deixariam de comprar por essa razão, e 35,5%, pelo prazo de entrega. 20 23 de dezembro de 2019 - jornal propmark

inspiração Ensinar e aprender Fotos: Arquivo Pessoal “Quem vocês elegem para ser seus professores? E quando foi a última vez que você percebeu que aprendeu algo e ficou feliz? Marcelo Sverzut Especial para o PROPMARK Sou filho de professora. Foi ela que me ensinou a ler antes mesmo da escola. Hoje vejo que talvez esse tenha sido o primeiro momento em que ela realmente mudou minha vida. Encurtando a história, o que quero dizer é que, desde cedo, aprendi que o ato de ensinar é o que me inspira. Então, obrigado, mãe! Este texto é para você. Tenho pensado muito em como o ato de ensinar é tão pedagógico quanto o de aprender. E me apaixonei por isso: por ensinar. E também por aprender. Quem ensina precisa revisitar os próprios conceitos, debulhar a própria lógica e criar o discurso que dará nestas “aulas”. Mas, vai muito além disso: quando a gente se mete a ensinar alguém, nos vemos adaptando nossa linguagem e explicando de uma forma diferente para cada aluno. No meu dia a dia, junto ao time criativo, me vejo sempre nessa posição de orientar o desenvolvimento de um projeto e me lembro da minha mãe tendo de ensinar uma criança pentelha de 5 anos a ler: não que os alunos sejam pentelhos como eu era, mas eu tento ser o professor que minha mãe era para mim. Percebi o quanto é a dinâmica que me inspira e não propriamente o assunto. É por isso que vivo me alternando entre a curiosidade de quem está aprendendo algo e, em seguida, o desafio de ensinar alguém sobre o mesmo assunto. Aprendi a fotografar: e percebo o quanto tenho a melhorar quando um amigo me pergunta algo sobre as fotos de uma viagem. Aprendi a lutar boxe: e vejo o quanto o discurso e a prática podem ser diferentes quando tomo um cruzado na orelha. Aprendi a marcenar: e me desdobro para explicar como funciona serrar, desengrossar, esquadrilhar, raspar, lixar, colar, pregar, lixar de novo, envernizar e polir. E que a ordem dos fatores altera o resultado. Aprendi a viver com alguém, mas isso não me atrevo a ensinar porque acho que ainda tenho mais perguntas que respostas nesse sentido. Inspira-me aprender e ensinar, aprender a ensinar, desaprender tudo e reaprender de novo. Elejo meus professores a cada assunto. Respeito meus professores de cada assunto. Confronto meus professores de cada assunto e termino tentando ensinar a eles do meu jeito o que acabaram de me ensinar: é o meu jeito de tentar “passar de ano”. Rever nossa lógica e reformulá-la para ensinar um assunto complexo é algo muito bonito. E sutil. Outra ocasião onde temos a chance de aprender sem estar buscando uma aula é quando a situação pede. Para falar disso, vou recorrer a um “causo” recente: há alguns dias, numa noite de quarta-feira, tive uma aula nova ao lado de meus pares. Tivemos de lidar com uma negociação complicada e urgente e foi uma aula de risk management: curso expresso, com prova final prática, sem consulta e cara a cara com os professores. Quando resolvemos tudo e a adrenalina baixou, percebi que tinha aprendido algo. Fui dormir cansado, mas feliz. Muitas vezes, a gente não percebe, mas o cansaço e o estresse de uma lição dura deveriam nos deixar felizes imediatamente ao final da aula ao constatarmos que “hoje foi um dia em que aprendi algo novo”. Para terminar, quero deixar duas questões com vocês: Quem vocês elegem para ser seus professores? E quando foi a última vez que você percebeu que aprendeu algo e ficou feliz? Escolham seus professores. E respeitem seus professores. Aprendi isso com minha mãe. Marcelo Sverzut é diretor de criação da Innova|AATB jornal propmark - 23 de dezembro de 2019 21

edições anteriores

© Copyright 2022 PROPMARK. Mídia especializada no mercado publicitário. Todos os direitos reservados.