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edição de 23 de janeiro de 2017

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eyond the line Matteus

eyond the line Matteus Faria 2017 já começou? Não dá para esperar para depois do Carnaval. O ano será pródigo em feriados prolongados Alexis Thuller PAgliArini Não foi fácil trabalhar nestas primeiras semanas de janeiro. Ruas vazias, pessoas ainda em ritmo de câmera lenta, telefonemas não atendidos, e-mails voltando com mensagens de ausência... Estava solicitando um job a um fornecedor logo na primeira semana de 2017 e ele me retorna, surpreso: “Mas já?! O ano ainda nem começou...”. Começou, sim! Embora alguns ainda não queiram, o ano já começou. E todos nós deveríamos acreditar nisso. Sabemos que teremos mais um ano desafiador (usando um eufemismo). Não dá para perder tempo. Não dá para esperar para depois do Carnaval. O ano de 2017 será pródigo em feriados prolongados. Serão nove, ao todo. Para quem só pensa como empregado, a notícia é boa. Mas para quem pensa em performance, em resultado do negócio, a notícia é ruim. Teremos menos dias de trabalho, de comércio aberto, de gente produzindo. Será bom talvez só para o setor de turismo e entretenimento. A indústria prevê perda de R$ 66 bilhões, decorrentes desses feriados prolongados. Já para o comércio, as perdas são estimadas em R$ 10,5 bilhões, que podem ser compensados pelos R$ 10 bilhões de incremento previsto pelo turismo (segundo a ABAV). Mas se o ano é difícil, não devemos desperdiçar tempo e oportunidade. Para animar um pouco esse início de ano modorrento, semana passada tivemos duas boas notícias: a inflação de 2016 ficou dentro da meta – 6,29%, abaixo, portanto, do teto de 6,5% – e o Copom reduziu a taxa Selic em surpreendente 0,75%, chegando a 13% ano. Para quem já estava acostumado com a maré de notícias ruins (na verdade, um tsunami), não deixa de ser um alento começar o ano com esses bons indicadores. Então, vamos nos animar e arregaçar as mangas. Vamos nos mirar no exemplo do prefeito de São Paulo, que não esperou um dia sequer para colocar em prática um pla- no de ação em prol da nossa cidade e tem aproveitado todo o tempo disponível para colocar em prática ações de melhoria para São Paulo. Vamos aproveitar esses dias mais tranquilos para colocar a casa em ordem. Vamos nos livrar do entulho gerado em 2016, no sentido literal e no figurado. Limpar o computador, limpar gavetas, limpar o pessimismo... Na cultura japonesa, a faxina de virada de ano é de vital importância. Segundo eles, se mantivermos nosso ambiente cheio de coisas inúteis, não abriremos espaço para as coisas boas. Quem leu meu artigo na edição de 9 de janeiro do PROPMARK (De vassoura na mão) verá este como uma sequência. Acho que todos nós somos responsáveis por tirar da frente o negativo e partir para a ação com criatividade e dedicação. Voltando ao nosso 2017, que começou com um verão senegalês, as previsões melhoram um pouco depois das duas boas notícias da macroeconomia e já se prevê um segundo semestre bem melhor. Ainda teremos uma boa luta para manter os nossos negócios ativos e rentáveis nos primeiros meses, mas é preciso acreditar na melhora. Não uma crença de Poliana, mas um pensamento positivo que pode fazer toda a diferença. O otimismo destrava negócios, faz aumentar o consumo, em síntese, faz a roda da economia girar mais rápido. Se continuarmos com uma expectativa pessimista, os investimentos não acontecem, os negócios ficam represados, com uma péssima reação em cadeia, com um efeito dominó que nos atinge a todos. Por outro lado, se encararmos esse mau momento como passageiro, com a certeza de que, daqui para a frente, só pode melhorar, a melhora vem de verdade. Mas não bastará só o otimismo. Será necessário ir à luta e fazer as coisas acontecerem. E já! Então, fica combinado: 2017 já começou! E, se você acreditar, ele começou com tudo. Alexis Thuller Pagliarini é superintendente da Fenapro (Federação Nacional de Agências de Propaganda) alexis@fenapro.org.br 48 23 de janeiro de 2017 - jornal propmark

maRCas Com verba de R$ 500 milhões, Banco do Brasil abre concorrência Serão escolhidas três agências; hoje a conta de publicidade da instituição financeira é atendida pela Lew’Lara\TBWA e pela Master Comunicação Banco do Brasil abriu licitação, no último dia 18, para o contratar novo serviço de publicidade, que será dividido entre três agências. O contrato é de R$ 500 milhões por ano. O contrato atual é válido até agosto. Estão responsáveis pela conta a Lew’Lara\TBWA e Master Comunicação. Nessa licitação, o banco pagaria R$ 420 milhões por ano pelo serviço. Sendo assim, o contrato teria sido reajustado em 19%. A concorrência vai se basear nas propostas técnicas e nos preços. Segundo o Banco do Brasil, o objetivo é que as novas agências desenvolvam campanhas para o reforço do posicionamento do banco como “inovador, que atua com espírito público, eficiência e comprometimento com a satisfação dos clientes”. O Banco do Brasil escolhe novas agências; hoje a instituição financeira é atendida pela Lew’Lara e pela Master Divulgação CuRtas Ser colorido é a tendência deste verão, segundo o terceiro filme da campanha Redondo é sair do quadrado, da Skol. O filme Viva a diferença (foto), assinado pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, estimula que os consumidores descubram as nuances e encantos da diferença e ter novas e inusitadas perspectivas. A E/OU-MRM foi escolhida como a nova agência de CRM dos programas de fidelidade das redes Extra e Pão de Açúcar, marcas do GPA. O desafio da agência é mapear a jornada do consumidor com olhar de inovação dentro do universo digital e desenvolver a comunicação dirigida das marcas e seus respectivos programas: Clube Extra e Pão de Açúcar Mais. Fotos: Divulgação Esgotado em diversas lojas do McDonald’s devido à grande procura, o novo sorvete McFlurry Kopenhagen Nhá Benta (foto) tem sido alvo de discussões na internet. Alguns consumidores acusam a empresa de propaganda enganosa depois de a imagem de um balde de marshmallow da Marvi viralizar nas redes sociais. O produto é um dos ingredientes da sobremesa, que supostamente teria de usar na receita produtos Kopenhagen. Em nota oficial, a Arcos Dourados, grupo responsável pelo McDonald’s na América Latina, informa: “o marshmallow do McFlurry Nhá Benta é um produto homologado e aprovado pela Kopenhagen, detentora da marca Nhá Benta, que autorizou formalmente o uso do nome na sobremesa.” jornal propmark - 23 de janeiro de 2017 49

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