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edição de 24 de dezembro de 2018

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mercado “Quem não quer ter Silvio Santos como garoto-propaganda?” A expressão “está na veia artística” nunca foi tão apropriada quanto para Tiago Abravanel, o neto mais famoso do apresentador Silvio Santos, que transita como ator, cantor, apresentador e empresário. Considerado uma das personalidades mais carismáticas do meio, o artista vem circulando nos últimos meses de pijama por diversos eventos. A cena curiosa é para divulgar seu novo projeto, a T-Jama, uma confecção de roupas que serve tanto para sair na rua, como para dormir. Nesta entrevista, Tiago revela como nasceu a ideia de criar a marca e como é ter o avô como garoto-propaganda. “É difícil trabalhar em família, mas nós já trabalhávamos juntos na administração da minha carreira”. Tiago Abravanel tem trabalhado em novo projeto de vestuário: a marca T-Jama Divulgação Alisson Fernández Artista multifacetado Comecei no teatro. Desde os oito anos de idade frequentava as coxias do teatro da minha mãe (antigo Teatro Imprensa, que fazia parte do Grupo Silvio Santos), então, diferentemente de como as pessoas imaginam, por ser neto do Silvio Santos, não comecei na TV, mas, sim, no teatro. Conforme o tempo foi passando, fui entendendo melhor o Tiago profissional em suas áreas de trabalho, encaro tudo com muita força e veemência. É muito difícil, para uma pessoa que exerce várias coisas, escolher uma que ela mais goste de fazer. Mas se um dia conseguir juntar tudo isso num único trabalho, onde possa atuar, cantar, apresentar e vender o meu pijama, será um mundo perfeito. Marca de roupas Sou um aficionado por pijamas. Por herança familiar? Talvez, pois o meu avô também adora um pijama. Sempre que vou para os Estados Unidos trago pijamas divertidos que são confortáveis para dormir e acabo utilizando no meu cotidiano, seja na rua ou no shopping. Então, comecei a sentir falta de marcas no Brasil que pudessem atender a essa minha neces- sidade como consumidor de moda e como consumidor plus size, que é uma outra questão, pois é muito difícil encontrar tamanhos grandes. Foi aí que pensamos em trazer um novo estilo de vida, uma maneira onde você pode estar estiloso, ter conforto e não precisa ser só para dormir. Assim nasceu a T-Jama, uma roupa tão descolada que você pode sair na rua e tão confortável que você pode dormir com ela. Família unida Neste projeto estou trabalhando com a minha mãe e duas irmãs. É difícil trabalhar em família, mas nós já trabalhávamos juntos na administração da minha carreira. Tenho um escritório que vende meus shows e tal, e as minhas irmãs fazem parte da minha equipe. Uma é minha empresária e a outra, agora, vai cuidar da T-Jama. Minha mãe está sempre por perto corujando e assessorando. Não é uma coisa nova, sempre tive essa relação familiar, mas em um novo negócio é sempre um pouco mais complicado. É uma construção. Ainda mais se tratando de um segmento que nós não conhecíamos como as áreas de moda e negócios. “Precisamos gerar curiosidade nas pessoas para que elas comprem, testem e possam dar feedbacks do que acharam dos produtos” Aceitação do público Um dos nossos desafios é fazer com que o público entenda a marca mesmo não tendo uma loja física, afinal, só trabalhamos com e-commerce. Um dos nossos diferenciais é a qualidade do tecido, que é todo produzido no Brasil. Então, de que forma podemos expressar esse conforto? Estamos aprendendo. Precisamos gerar curiosidade nas pessoas para que elas comprem, testem e possam dar feedbacks do que acharam dos produtos. Estamos em um processo de crescimento como qualquer marca. Garoto-Propaganda Dentre os consumidores há um muito peculiar que é o meu avô. Nós o presenteamos com dois pijamas e ele não tira. Uma foto até viralizou nas redes sociais. Pode parecer que estamos fazendo marketing em cima do Silvio Santos, mas não sou besta de tê-lo e não utilizá-lo. Quem não quer ter Silvio Santos como garoto-propaganda? Mas ele realmente gosta do produto, não tem mais usado pijamas antigos. Humor vende mais? Acredito que sim. Já temos tantos problemas em nossas vidas, que se temos a oportunidade de deixar as coisas mais leves tudo fica melhor. Você pode observar que a quantidade de humoristas que fazem publicidade é gigantesca. Apesar de fazer comédia, pois não sou humorista, gosto muito e acredito que a estratégia seja positiva para a marca. Trazer credibilidade com leveza e humor é sempre melhor. Próximos passos A T-Jama tem crescido a cada dia e espero alcançar ainda mais pessoas para que elas se identifiquem com a nossa marca, pois o nosso conceito é vender um estilo de vida e não apenas uma roupa. Na televisão, ainda não tenho nada programado, mas quero focar no universo do apresentador. Sempre tive um distanciamento por medo de comparação com o meu avô, que é o maior comunicador, mas percebi que isso é uma bobagem. Também quero continuar com as minhas parcerias junto ao mercado publicitário em 2019. 44 24 de dezembro de 2018 - jornal propmark

mercado Coworking em aeroporto gera novas oportunidades para as marcas Urban apresenta estrutura multifacetada com escritório, concierge, café da manhã, banho e espaço para eventos no Terminal 2 de Guarulhos Renato Rogenski Se você acha que já viu todo e qualquer tipo de propriedade e ativação de marcas em aeroportos, pode ser que seja surpreendido com uma nova oportunidade de contato com o consumidor. A Urban Cowork lançou no último dia 4 de dezembro o primeiro coworking lounge da América do Sul, dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Com o investimento de R$ 1,5 milhão, o espaço de trabalho coletivo foi todo projetado e desenvolvido para atender turistas e executivos de passagem. Vale lembrar que, por ano, circulam pelo terminal mais de 40 milhões de passageiros, vindos de todo o mundo. “A ideia surgiu a partir da conversa com usuários do aeroporto que utilizam os corredores e as lanchonetes para trabalhar e fazer reuniões, além de passageiros que ficavam muito tempo no saguão à espera do voo e careciam de um lugar mais confortável, com uma internet dedicada, café e um bom banho quando necessário”, afirmou Paulo Futami, fundador do Urban Cowork. Em formato de lounge, a unidade está instalada no Terminal 2 e tem serviços de impressão, concierge, café da manhã, banho, treinamento corporativo, área de descompressão e espaço para eventos. Com 350 metros quadrados, o espaço ainda possui capacidade para receber até 80 pessoas simultaneamente e os preços variam entre R$ 50 e R$ 65 a hora. Para Futami, o potencial do negócio pode ser medido tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. “Nós estamos no maior aeroporto da América do Sul, onde mais de 120 mil pessoas circulam por dia, a maioria classe A e B. E para atender esse público são mais de 30 mil colaboradores. Além disso, acredito no aeroporto cada vez Paulo Futami: “Acredito no aeroporto como um polo de serviços, onde você possa trabalhar, fazer reuniões, se divertir e ainda viajar” mais se transformando em um polo de serviços, em que você possa trabalhar, fazer reuniões, se divertir e ainda viajar. E os passageiros precisam de um lugar confortável e seja acessível, bem diferente das salas VIPs, que estão localizadas após o embarque e servem exclusivamente a clientes com cartões premium”, explica. E se o fluxo intenso favorece a adesão do público ao serviço, há também espaço para o contato com as marcas. Não à toa, o objetivo da Urban Cowork é fechar parcerias de cobranding com empresas e agências de viagens que tenham interesse em oferecer uma experiência diferente para seus clientes B2B e B2C e se associar ao projeto com acesso a benefícios exclusivos. “Além dos números do Aeroporto Internacional, entendo que a possibilidade de oferecer como benefício aos seus executivos e clientes uma “A ideia surgiu a partir da conversa com usuários do aeroporto que utilizam os corredores e as lanchonetes para trabalhar e fazer reuniões” Divulgação Sala VIP tem um valor enorme para a marca. Sabemos o quanto é caro qualquer tipo de mídia no aeroporto, então teríamos a mídia e ainda o serviço do Urban por um valor muito menor”, acredita Futami. Segundo a empresa, há duas possibilidades de investimento para as marcas interessadas no negócio. A primeira delas é que as empresas sejam sócias do Urban Cowork Airport. Assim, elas poderão oferecer aos seus clientes, parceiros e colaboradores acesso a uma “Sala VIP” e ainda acesso a sala de reuniões e treinamento, além da exposição da marca no espaço e ações de ativação no lounge. A outra possibilidade é de uma única companhia atrelar seu nome ao espaço por meio de um naming right. “Essa empresa, além de todos os benefícios da primeira opção, apareceria em todas as mídias”, finaliza o fundador da Urban. jornal propmark - 24 de dezembro de 2018 45

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