Marcas & Produtos Neusa Spaulucci nspaulucci@propmark.com.br Sede A marca de água da Nestlé Perrier firmou parceria com o artista francês L’Atlas para criar a linha de embalagens inspiradas na cultura da arte de rua. O resultado são estampas na técnica Kufi, que reúne traços da caligrafia árabe, com linhas quadradas e ângulos pronunciados. A edição é limitada e apresentada nas versões Perrier Slim Can Limão e garrafa de vidro 330ml. Banho A L’Occitane estendeu a sua linha Bonne Mère com produtos que complementam o portfólio voltado à rotina de beleza. Fazem parte do lançamento os cubos efervescentes e o tradicional sabonete em barra nas versões alecrim, limão e pêssego. Já os cubos vêm nas fragrâncias de alecrim, limão, mel, pêssego e oliva. O produto também é ideal para um escalda-pés revigorante no fim do dia. Fominha A Kellogg’s trouxe para o mercado uma nova linha de granolas, estendendo a sua oferta de barras de cereais e ampliando seu portfólio no segmento de multi-ingredientes. A linha de granolas é apresentada nos sabores tradicional com baunilha, maçã e chia e cacau e chia. happy your A NewAge Bebidas, em parceria com a cervejaria Germânia, colocou no mercado brasileiro a Germânia 58, uma mistura de vinho e cerveja. A Rexam desenvolveu a embalagem, de cor vinho com verniz fosco de 710 ml – ou o superlatão, como é mais conhecido - ambas já utilizadas pela fabricante nos outros produtos de seu portfólio. A produção da nova lata será feita na unidade de Pouso Alegre e está disponível nos mercados das regiões Sudeste e Sul. 32 25 de janeiro de 2016 - jornal propmark
eyOnd the line Marcelo Almeida O que vem por aí (2) Estamos vivendo a época da colaboração e não devemos temer a inclusão de terceiros Com meu artigo da semana passada (edição 2580) iniciei uma série voltada às tendências do mercado de comunicação em 2016. O ponto destacado naquele artigo foi a necessidade de as agências se envolverem mais profundamente no negócio dos seus clientes. mitir e estimular a participação de mais gente no processo de geração e desenvolvimento de ideias nos mais diversos momentos e nas mais diferentes situações. As técnicas para juntar pessoas e ideias de forma construtiva são eficazes e também ajudam. Chamamos esse ponto de Mi Business, su Business. Ou seja, a agência se propondo a atrelar o próprio negócio ao dos seus clientes. Com total conhecimento e comprometimento com os resultados das ações propostas. O ponto que destaco neste artigo desta edição é o que chamamos de La Távola Rotonda. Esclareço que esses pontos brotaram do programa Design Thinking Propaganda, liderado pela Fenapro e concluído em dezembro de 2015. Nunca é demais ressaltar que foram perto de 130 agências de propaganda, participantes de quatro encontros, envolvendo cinco regiões do Brasil. A figura de linguagem da Távola Redonda caiu como uma luva para simbolizar a necessidade de maior compartilhamento e cooperação entre todos os stakeholders do processo de comunicação para se conseguir alcançar o sucesso. Estamos vivendo a época da colaboração e não devemos temer a inclusão de terceiros no processo criativo. As agências devem quebrar paredes e barreiras entre departamentos. Colocar todos em uma “távola redonda”, onde os líderes de cada área da agência discutam seu plano da batalha do dia a dia. Sempre juntos e misturados. Essa “mesa redonda” deve prever também lugares para convidados de fora da agência. Lugares (nobres) reservados para o cliente, mas também para fornecedores, veículos, desenvolvedores de ferramentas digitas e de conteúdos especiais, start-ups, enfim... uma mesa onde role a colaboração e o trabalho compartilhado, de maneira fluida e transparente. Logicamente, o “sentar à mesa” é algo de sentido figurado. O processo colaborativo não deve se expressar somente em momentos formais, de reuniões. Ao contrário, devemos desenvolver uma atitude proativa no sentido de per- Um dos empresários de agências participantes do Design Thinking Propaganda em São Paulo ficou tão entusiasmado com o processo que se aprofundou no conhecimento da ferramenta e, pouco tempo depois, implantou um setor Design Thinking na agência, fazendo-o parte da sua entrega a clientes e mais um serviço do seu portfólio. O velho e bom brainstorming também funciona, desde que ele seja conduzido para se chegar a conceitos concretos e a insights aproveitáveis. Como profissional, eu também já participei de diversos processos colaborativos para a geração de ideias. Em uma das agências que trabalhei, havia a prática da “warroom”. Uma sala da agência era transformada na “sala de projeto”. Precedida de sessões de brainstorming, a “decoração” da sala era repleta de recortes e referências alusivas ao projeto, que podia ser uma concorrência, o lançamento de produto de um cliente ou, ainda, um problema a ser resolvido. Por dias a sala ficava aberta a quem se propusesse a contribuir com ideias. Cartolinas e post-its invadiam as paredes com informações adicionais e insights gerados pelos funcionários da agência, fossem quem fossem. No final, uma comissão partia para um processo de imersão dentro da sala, selecionando, criteriosamente, caminhos para o desenvolvimento da campanha ou ideia. Funcionava! Além da geração de ideias, havia o benefício da integração e do engajamento dos colaboradores, que se sentiam verdadeiramente participantes do processo. Em síntese, como concluímos no nosso processo de Design Thinking Propaganda, “Agência de futuro é aquela que não funciona em silos e entende o poder da multidisciplinaridade e do compartilhamento”. Se você acredita, aplique! Alexis Thuller Pagliarini é superintendente da Fenapro (Federação Nacional de Agências de Propaganda) alexis@fenapro.org.br jornal propmark - 25 de janeiro de 2016 33
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