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edição de 25 de junho de 2018

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cannes Área de Metas de Desenvolvimento sustentável concede Leões ao Brasil Em ano de estreia da categoria, National Geographic São Paulo e Grey conquistam um prata e um bronze; no total, área distribuiu 29 troféus Alisson Fernández – de Cannes Com o intuito de enaltecer os esforços criativos que possam contribuir com o desenvolvimento sustentável, o Festival Cannes adicionou à premiação a categoria Metas de Desenvolvimento Sustentável. Na estreia da área, o Brasil não fez feio e conquistou dois Leões. “Temos a responsabilidade, como indústria, de usar nossos talentos coletivos e criativos para causar um impacto positivo no mundo. O júri de Metas de Desenvolvimento Sustentável procurou identificar e recompensar ideias criativas que trouxessem soluções para os problemas ao redor do mundo e contribuíssem para a melhoria de nossas vidas”, diz Mark Tutssel, chairman e CCO da Leo Burnett Worldwide e presidente do júri. A National Geographic ganhou um Leão de prata com a campanha Green Definition, criada pela National Geographic São Paulo. A ação mostra como a indústria pode mudar os padrões e apresentar soluções criativas de economia de energia. Para isso, foi desenvolvida uma malha pontilhada que desliga metade dos pixels da televisão. O efeito cria a ilusão de uma imagem ligeiramente menos exposta, perfeita para ser transmitida à noite. Já o case Detector de Corrupção, criado pela Grey Brasil para o portal Reclame Aqui, conquistou mais um prêmio no festival. Desta vez, Leão de bronze. Baseado no reconhecimento facial, o aplicativo permite que os eleitores verifiquem se os políticos brasileiros estão envolvidos no escândalo da Lava Jato. Apontando o smartphone para o rosto de um candidato, seja pessoalmente, na televisão, jornal ou internet, os usuários conseguiam levantar informações de corrupção. O app também identifica os políticos que ocupam National Geographic leva Leão de prata com Green definition, criada pela National Geographic São Paulo GP é de Palau Pledge, da Host/Havas para Palau Legacy Pro, que teve diversos prêmios ou ocuparam cargos eletivos nos últimos oito anos e identifica os pré-candidatos aos cargos executivos nas eleições de 2018. Detector de Corrupção conquistou sete Leões, sendo um Grand Prix em Mobile, um ouro, Alê Oliveira Fotos: Divulgação uma prata e quatro bronzes. No total, a categoria distribuiu 29 Leões. O GP foi para Palau Pledge, desenvolvida pela Host/Havas para Palau Legacy Project. O projeto visa reduzir os danos ecológicos causados pelo grande número de turistas que chegam na ilha. Durante a imigração os visitantes fazem uma promessa ambiental com um carimbo em seus passaportes. O acordo, dedicado às crianças de Palau, é uma promessa formal de agir de maneira ambientalmente responsável na ilha. Os infratores podem ser multados em até US $ 1 milhão. Vale ressaltar que a ação obteve excelentes resultados no festival e, além de conquistar diversos Leões, também recebeu um GP de Direct e Titanium. “Precisamos ter foco, pois a criatividade pode mudar o mundo. Com essa nova categoria, aproveitamos o poder da criatividade para unir as comunidades e celebrar um trabalho mais inovador que proporcione impacto cultural, real e em alta escala. Sinto-me honrado com a oportunidade de ser o presidente deste júri inaugural e ajudar a estabelecer um padrão para os próximos anos”, finalizou Tutssel. 48 25 de junho de 2018 - jornal propmark

AlIsson Fernández – de Cannes case Essa Coca é Fanta, criado pela O agência David São Paulo para Coca- -Cola, conquistou metade dos prêmios brasileiros na categoria de PR. A ação ganhou dois Leões de ouro e um de prata. No total, o país obteve uma performance mais discreta que a do ano passado, conquistando seis Leões na área, sendo dois de ouro, dois de prata e dois de bronze. Em 2017, o mercado brasileiro bateu recorde de prêmios com dez troféus. “Acompanhei uma seleção de trabalhos bem variada. Procuramos por cases que tinham a essência do PR como foco principal. Na sequência, olhamos para a criatividade, afinal, estamos no Cannes Lions, e o evento incentiva isso. As ferramentas são sempre as mesmas, mas uma ideia diferente, uma nova maneira de trabalhar e, ser criativo neste universo, chamaram a atenção dos jurados”, diz Patricia Bartuira, diretora de contas da FleishmanHillard e jurada na categoria. É certo que um bom insight faz toda a diferença na hora de construir uma campanha e, em PR, isso não é diferente. Tanto que a simplicidade criativa de Essa Coca é Fanta chamou a atenção e conquistou os jurados da categoria. “A ideia de uma marca conseguir mudar uma expressão local de cunho pejorativo para uma jogada positiva foi a grande sacada da Coca-Cola. A marca tem tudo a ver com a diversidade. Faz parte da sua essência. Esse case foi muito bem recebido. Foi por um ponto que não chegou a ser Grand Prix. A ação faz sentido em vários movimentos e canais. A marca conseguiu liderar uma discussão e uma mudança de comportamento. As pessoas deixaram de usar a expressão de forma pejorativa para utilizá-la de um jeito positivo e com o humor do brasileiro”, revela. O Grand Prix foi para o case Trash Isles, desenvolvido pela AMVBBDO de Londres para Plastic Oceans Association/LabBible. Com uma pegada diferenciada, a campanha desejava que o lixo plástico encontrado no oceano fosse reconhecido como um país de verdade, na esperança de conseguir a atenção real das pessoas para o problema. Vale ressaltar que a ação também ganhou o Grand Prix de Design. “Foi dada voz para um elemento. Não estamos reclamando do plástico no oceano e, sim, deixando-o falar e ganhar força e voz. Com isso, a ação se torna relevante suficiente para que as pescanneS David São Paulo fica com três Leões em PR com Essa Coca é Fanta Africa, Y&R e Lew’Lara também foram contempladas; no total, brasileiros levaram seis troféus; Grand Prix foi para o case londrino Trash Isles Patricia Bartuira: “As ferramentas são sempre as mesmas, mas ideia diferente chamou a atenção dos jurados” essa Coca é Fanta, que ganhou três Leões em PR Divulgação Alê Oliveira soas possam entender e ter mais consciência do tamanho desse problema. Depois, mudar e criar legislações. Uma coisa muito importante é que este Grand Prix é nativo de relações públicas, com uma parte de relações governamentais e digital. Tudo isso tem muito a ver com conteúdo também. Então, o que é PR? É tudo isso junto, misturado e mais um pouco”, comenta Patricia. Ainda segundo ela, para que o Brasil conquiste melhores resultados nos próximos anos, precisa sair das causas óbvias. “Na indústria, efetivamente, não há mais fronteiras. Como tendência começaram a surgir trabalhos falando sobre o envelhecimento da população, a questão da mulher, porém, mais ligada à cultura, quando a mulher é prejudicada em relação ao homem. E não se falou, por incrível que parece, na questão da diferença de raças. O uso da tecnologia aparece como facilitador e não como destaque. Ela vem viabilizar a realização do insight criativo”, finaliza. A Y&R, com o case Hemoji, para Santa Casa de Misericórdia, ganhou um Leão de prata; a Lew’Lara/TBWA, com Nissan’s Follow The Ball, para Nissan, um bronze; e Africa, com #MyGameMyName, para Telefônica/Vivo, um bronze. jornal propmark - 25 de junho de 2018 49

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