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edição de 25 de setembro de 2017

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EspEcial rádio Hábito

EspEcial rádio Hábito de ouvintes continua vivo e abrange todas as idades no país Pesquisa da Youpper com a Aura Bahia monitorou comportamento dos usuários desse meio de comunicação diante da convergência de mídia mariana Zirondi Quem pensa que ouvir rádio é coisa do passado e de pessoas mais velhas pode estar enganado. O rádio se mantém como um dos melhores meios de comunicação, pois consegue interagir com o contexto sóciopolítico-econômico do país e ainda acompanha o desenvolvimento contemporâneo. Essa afirmação faz parte do estudo Rádio na nova convergência de mídia, que foi realizado pela Aura Bahia em parceria com a Youpper. Dos jovens entre dez e 14 anos, 49% ouvem rádio. Na faixa etária de 15 a 19 anos, 59% também têm esse hábito. A porcentagem sobe para 61% entre 20 e 29 anos; 64%, entre 30 e 39 anos; 65%, entre 40 e 49 anos; 65%, entre 50 e 64 anos; e 56%, com mais de 65 anos. Isso comprova que os mais novos continuam com os mesmos hábitos dos mais velhos, mas fazendo isso de formas diferentes, explica Diego Oliveira, CEO da Youpper. “A comunicação vem sendo consumida independentemente da plataforma. Precisamos entender quais os meios relevantes e, nos pontos de contato, o rádio continua sendo um meio forte em qualquer gênero, classe e idade. É equivocado pensar que só porque os jovens nasceram digitais que eles não consomem os meios offline. É claro que o streaming é forte para ouvir música, mas eles buscam notícias, entretenimento e personalidades que estão rádio”. A população vem consumindo o rádio a partir do momento em que o smartphone está com 90% da população, ressalta o executivo. Quem mais ouve rádio são as mulheres, com 63%; e os homens representam 59%. Em 13 das metrópoles brasileiras, que somam 52 milhões de habitantes, o rádio alcança 89% da população. JackF/ iStock Dos jovens entre dez e 14 anos, 49% ouvem rádio; entre 15 e 19 anos, 59% consome esse meio de comunicação em várias plataformas Em 13 das mEtrópolEs brasilEiras, quE somam 52 milhõEs dE habitantEs, o rádio alcança 89% da população Belo Horizonte é a cidade que mais usa rádio para obter notícias, com 96% de adeptos. Oliveira acredita que seja uma característica dos mineiros ter enraizada a cultura de busca por informações e se preocupar com os acontecimentos do Brasil. Em segundo lugar, Fortaleza, em que 92% da população ouve rádio para se informar. A penetração do rádio na vida das pessoas é mais forte na Região Sudeste do país, seguida pelo Nordeste, que des- ponta com forte crescimento e ultrapassou a Região Sul. Por apresentar desenvolvimento, a pesquisa analisou o público dessa região com alguns recortes. O turismo se destaca como um assunto forte entre o público do interior do Nordeste, por exemplo. No último ano, 70% dos entrevistados já viajaram pelo Brasil e possuem interesse em fazê-lo novamente. “Observamos que as rádios do Nordeste e do Sul promovem eventos para aproximar os ouvintes das emissoras. Esse comportamento e essas oportunidades são para que as pessoas se sintam mais motivadas”, diz. Os brasileiros têm motivos diferentes para ouvir rádio, sendo eles: passar o tempo livre (33%), escutar programas específicos (32%), lazer (31%), saber sobre notícias (25%), sentir-se acompanhado (23%), estar antenado no que acontece (22%) e obter cultura em geral (12%), dentro outros. O celular é o local mais usado pelos consumidores para ouvir rádio quando eles estão fora de casa. No entanto, é em casa (74,5%) onde mais escutam, seguido pelo carro (67,5%), dentro do transporte público (30,5%) e na rua (29%). “As pessoas decidem qual o seu horário nobre e, a partir disso, ouvem o que gostam e recuperam o conteúdo em momentos oportunos. Isso funciona não só na TV, mas também com os programas de rádio e os podcasts”, afirma Oliveira. A Youpper também pesquisou quais os meios de comunicação mais usados pelos ouvintes. O WhatsApp (94%) lidera o ranking, seguido por Site de Notícias (90%), Redes Sociais (90%) e TV Aberta (80%). A forma como os entrevistados se mantêm informados traz os Sites de Notícias com 83%, seguido por Rádio e TV empatados, com 61%. “É preciso que os profissionais tenham esse olhar macro e micro para entender as particularidades regionais e quais são as oportunidades”, conclui Oliveira. 12 25 de setembro de 2017 - jornal propmark

Transcrito do livro Fazer Acontecer: A MARGÔ E A MINHA AGÊNCIA NÃO ME ENTENDEM Bebericando um drink numa happy hour, dois empresários trocam ideias e confissões: – Poxa, não bastasse a Margô, minha mulher, que não me entende, agora é a minha agência que também deu pra não me entender mais – diz o primeiro. – Você anda brigando com ela? Quer dizer, com a sua agência também? – Não exatamente. Olha, às vezes eu tenho a impressão de que sou casado com as duas. De uns tempos pra cá acho que o espírito da Margô encarnou nos publicitários e não consigo mais fazer com que me entreguem aquilo que peço. Tenho sido superclaro. Na reunião passada, eu disse com todas as letras que queria para o meu produto uma campanha como a da Brastemp. Mas eles não fizeram. Acham que isto não funciona para mim, que o meu problema é outro. Parece que estou conversando com as paredes. Essa queixa é comum. O cliente vai à agência, ela prepara o trabalho e ele acha que não é isso. A agência é competente, o cliente é sensível, o resultado do trabalho é bom, e todos desejam soluções de alta eficiência. Só que o bendito consenso sobre a melhor forma de resolver o problema não sai de jeito nenhum. Por quê? A experiência da gente tem demonstrado que o desencontro de opiniões entre clientes e agência, na maioria dos casos, não está nas diferentes visões que cada um tem sobre a melhor forma de resolver o problema, mas sim na falta de uma definição precisa do problema a ser resolvido. Pode ter certeza: a parte mais importante do planejamento de qualquer campanha ou plano de marketing é, antes de mais nada, estabelecer com precisão o que se quer que aconteça. É surpreendente o número de vezes que se chega à fase final de uma ação de marketing ou de uma campanha de comunicação sem ter esse pressuposto claramente O livro brasileiro de marketing mais vendido no país. Agora em nova edição, ampliada e revisada, à venda nas melhores livrarias. explicitado. Os comerciais estão prontos para ir ao ar, às vezes chegam mesmo a ir, sem que haja uma definição da finalidade daquilo tudo. Há quem tente esconder essa ignorância sob a máscara de objetivos fictícios. Dizer, por exemplo, que a campanha se destina a aumentar o share de mercado que o produto detém é um deles. Isso não é objetivo. Alguma vez alguém fez uma campanha para diminuir o share de um produto? Estabelecer isso ou nada é a mesma coisa. Aumento de volume de vendas, share, etc. deve ser consequência da ação de marketing. O objetivo é a resposta à questão: o que temos que fazer acontecer para que o nosso volume, share, margem ou seja lá o que for atinja “x” por cento? O fator “ninguém sabe o que é para fazer” é em geral o mais encontrado nos casos em que, mesmo com esforço, a agência não consegue produzir uma campanha que corresponda à expectativa do cliente. Existem, porém, outros. A agência normalmente se perde quando, em vez de tentar executar um bom trabalho, aquele que melhor resolveria a situação apresentada, passa a tentar acertar o gosto do cliente, fazer coisas com a única finalidade de obter aprovação. Aí já deixa de importar se está certo ou errado, se tem qualidade ou é uma droga. O conhecimento daquilo que tem que acontecer é o melhor remédio contra os desentendimentos com a Margô e com a agência. Primeiramente, estabeleça com segurança aonde você quer chegar. Depois, estimule todos a encontrar soluções originais e mais eficientes para chegar lá. Muito provavelmente você vai obter sucesso. Mas não esqueça: é indispensável definir o que é preciso acontecer. Caso contrário, é muito provável que você, a Margô e sua agência, mesmo se amando muito, continuem escorregando no caminho do desentendimento e acabem se separando. SE VOCÊ DESEJA TRANSFORMAR SUA EMPRESA NUMA MARCA DESEJADA, FALE COM A GENTE. A NOVA AGENCIA ˆ DO JULIO RIBEIRO E DO ROBERTO LAUTERT. Praça João Duran Alonso, 34/91 | Tel.: 11 5506-0435 | jrpropaganda.com | facebook.com/jrpagencia

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