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edição de 26 de agosto de 2019

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mercado Fotos: Divulgação “os veículos não podem ficar restritos aos formatos tradicionais de veiculação de conteúdo, é preciso produzir para diversas plataformas” Sergio Valente: “Coloque em prática ideias betas” na Facul, uma ação de branded content para a Uninove lançada no início do ano, em formato de websérie e estrelada pela Maisa Silva”, exemplifica Parada, do SBT. E por que as marcas devem investir nos veículos de comunicação? Credibilidade é novamente a resposta. “Está mais do que provado de que credibilidade atrai credibilidade. E jornais, em todas as suas variações de formato analógico e digital, são portos seguros para se construir marcas e vender produtos”, resume o presidente da ANJ, Marcelo Rech. Um dos pilares da mídia, a publicidade enfrenta vários desafios, entre eles, o de integrar as plataformas. “A TV aberta, como principal meio de distribuição do país, tem um papel vital no desenvolvimento de formatos cruzados com as mídias complementares, como o digital. Não creio que haja algo errado, o que vivemos é um momento de transformação em que as corporações – incluindo as do mercado publicitário – passam por mudanças por vezes rápidas demais para que possamos fazer uma análise mais criteriosa. Mas se tem algo que a publicidade sabe fazer é reinventar-se”, analisa o VP de jornalismo da Record TV. Ele lembra que a publicidade brasileira é reconhecida pelo talento em manter acesa a curiosidade do telespectador. “O branded content surgiu como excelente ferramenta de divulgação publicitária integrada ao conteúdo e já são inúmeros os cases de sucesso envolvendo marcas e dramaturgia, linha de shows e esportes, por exemplo. Criatividade segue como palavra-chave e nisso é difícil concorrer com o Brasil”, ressalta Antonio Guerreiro. “A publicidade está acreditando que a publicidade está acabando. O que é uma fake news. E no fundo, a grande verdade é que a indústria do advertising segue cada vez mais forte”, pontua Sergio Valente. “O futuro da publicidade é menos interrupção e intrusão com muito mais relevância da mensagem das marcas, e da forma mais entretenedora possível”, opina Patricia Weiss. como você se informa no seu dia a dia? Curiosidade é uma das principais características dos profissionais de comunicação. E, como não poderia ser diferente, os entrevistados responderam que se informam por meio de vários canais no seu dia a dia. O professor da ESPM conta, inclusive, sobre os hábitos dos seus alunos, que comprovam a tendência de ser multicanal. O que lê, ouve ou assiste? “Tudo. De papel de bala a publicações tradicionais. Na era do ‘vai ser bom, não foi?’, a informação está em todos os lugares e em constante transformação”, diz Guerreiro. “Eu me informo de todas as maneiras possíveis. Leio jornal em papel, no PC, no celular e nos canais que estou acostumado e aos quais eu reputo credibilidade. Gosto muito de ler o El País, por exemplo. No fim de semana, leio a Veja em papel, como sempre fiz, virou uma tradição. Gosto de comparar a Folha e o Estado. Obviamente, leio os veículos da área de comunicação, como o PROPMARK. Quando quero descobrir uma notícia que acaba de acontecer, olho a Folha, o Estado, o El País, a Veja e O Globo. Esses são os meus preferidos, mas também olho o UOL e o Nexo Jornal, entre outros. Agora, os meus alunos, misturam um pouco de tudo. Tem livro que compram no papel, livro que leem no digital. Muitos preferem o jornal digital, outros a versão imprensa. Alguns gostam de ver a revista no papel, porque lembra fanzine. Outros no celular. Hoje não há uma maneira única, fixa”, conta Paulo Cunha, da ESPM. “Bom, acho que quem trabalha na indústria da comunicação não acaba sendo um bom parâmetro, uma vez que a gente quer Paulo Cunha: “Ser multicanal é uma das premissas” consumir tudo, o tempo todo. Eu leio jornal, escuto rádio, vejo televisão e olho portais de notícias várias vezes ao dia. Pessoalmente, não gosto de redes sociais. Na imprensa brasileira, gosto das reportagens da Revista Piauí e, fora do Brasil, do The Guardian e o La Repubblica”, relata Marcelo Parada. “Desde que eu me entendo por publicitário, que eu sempre escuto essa pergunta! Não tem uma fórmula. Acho que, no fundo, o publicitário precisa estar aberto a tudo, ele precisa estar aberto do escritor Shakespeare ao repentista Bule-Bule. Ele tem de estar aberto para que seus olhos vejam o que as pessoas geralmente não veem. Que ele veja as novas tendências, o que só é possível com repertório. O que faz com que você tenha uma grande capacidade criativa é a sua capacidade de armazenar repertório. Washington Olivetto fala que ‘quanto mais você lê, mais você cria’”, resume Sergio Valente. Além de jornais como O Estadão e O Globo, Patricia Weiss afirma que é viciada em podcasts do mundo todo e programas de rádio. “Leio muito na internet NYTimes, The Guardian e outros, assim como revistas e conteúdos que baixo no itunes ou via Twitter”, conta a especialista. Já Marcelo Rech, da ANJ, ressalta que dorme pouco e ainda de madrugada lê as versões flip da Folha, Estadão e Globo, enquanto ouve a Rádio Gaúcha. “Pelas 6h30min, ligo a TV na RBS TV e leio a Zero Hora impressa. Caminho e vou trabalhar com Rádio Gaúcha. Ao longo do dia, uso muito o app da GaúchaZH, G1 e Twitter para sites noticiosos, além da GloboNews. De noite, vejo RBS Notícias, Jornal Nacional e GloboNews. Antes de dormir, é obrigatória uma passagem pelo app do The New York Times para ler principalmente sobre tecnologia, economia e política internacional. E é só...” 46 26 de agosto de 2019 - jornal propmark

mErcado Expo Licensing Latam antecipa tendências de consumo no Brasil Área de produtos licenciados movimenta quase R$ 19 bilhões e deve crescer 5% em 2019; decoração, moda e brinquedos impulsionam setor Felipe Turlão Com movimentação de quase R$ 19 bilhões em vendas, o mercado de produtos licenciados é o foco da Expo Licensing Latam, nos próximos dias 27 e 28, no Grand Hyatt, em São Paulo. O evento reúne fabricantes, estúdios, varejistas, agências de publicidade e companhias de entretenimento para tratar de lançamentos e estratégias das franquias para a América Latina. “O licenciamento de marcas e personagens é uma ferramenta de marketing cada vez mais explorada pela indústria e pelo varejo na busca por diferencial competitivo e aumento nas vendas”, avalia Marici Ferreira, presidente da Abral (Associação Brasileira de Licenciamento) e diretora-executiva do EP Grupo. Segundo a executiva, as marcas relacionadas ao segmento de lifestyle e games são as grandes apostas para o evento e o setor. “Há também uma tendência de marcas retrô, que ressurgem trazendo elementos nostálgicos para diversos nichos, e o audiovisual, uma promissora fronteira para o mercado de licenciamento”, diz Marici. Assim, setores da economia como moda, decoração, cuidados pessoais e acessórios, que abrangem público jovem-adulto, estão entre os que devem se projetar em termos de licenciamento nos próximos anos. Desde 2015, quando a Abral faz levantamentos sobre o faturamento do setor, o licenciamento cresce a 5% ao ano. Em 2018, atingiu R$ 18,9 bilhões, e a expectativa é de novo crescimento de 5% para este ano. “É um ótimo resultado tendo em vista o contexto econômico instável do país”, aponta. A programação do Expo Licensing Latam abrange palestras como as de Daniel Mazini, diretor de varejo da Amazon Marici Ferreira: estilo de vida e games impulsionam setor “Vemos muita coisa de robótica e noVas tecnologias na china, canadá e estados unidos” Reyne Rice: brinquedos serão mais educativos em breve Fotos: Divulgação Brasil, dos executivos Gabriel Sampaio (Rappi) e Vinícius Magalhães (Twitter). Outra atração é a global trend hunter Reyne Rice, consultora que é uma das grandes especialistas sobre o setor de brinquedos e games no mundo. Ela presta consultoria em entretenimento e licenciamento, e trabalhou com a Mattel por mais de 12 anos. Em conversa com o PROP- MARK, ela adiantou algumas tendências do setor. “Será interessante ver o mercado brasileiro e comparar o comportamento das crianças com o de todo o mundo, pois há similaridades, ao mesmo tempo que existe o local. Em cada lugar, há diversos fatores que refletem no interesse pelos brinquedos, como o tempo livre de seus pais, ou a relação entre o outdoor e o indoor”, afirma. A tecnologia, por exemplo, terá grande impacto nas relações entre crianças. “A inteligência artificial impacta muito a forma como os brinquedos estão sendo desenvolvidos; e a realidade virtual e aumentada, com uso dedeo, também ocasiona transformações. Veremos mais interações com robôs nas salas de aula também”. A especialista destaca ainda que há poucos produtos em VR e AR previstos para este ano, mas, para 2020, a expectativa é que mais empresas tragam novos recursos para as crianças. “Haverá uma relação mais natural entre pessoas e tecnologias, muitas vezes sem a interface de tela”, aposta. Reyne afirma também que o mercado de brinquedos caminha para o foco em educação, com robôs que ensinam como ler em inglês, por exemplo. “Vemos muita coisa de robótica e novas tecnologias na China, Canadá, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão”. jornal propmark - 26 de agosto de 2019 47

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