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edição de 26 de fevereiro de 2018

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mídia Com eventos e

mídia Com eventos e ações diferenciadas, SBT reforça relação com o mercado Emissora vai apresentar em março nova etapa do projeto Conteúdo em Todo Lugar; Prêmio O Melhor Comercial do Brasil chega à sua 7ª edição Alisson Fernández Nos últimos anos, o SBT vem se aproximando e estreitando cada vez mais as relações com o mercado publicitário. Campanhas, parcerias, eventos e patrocínios diferenciados estão entre as ações da emissora. Na primeira semana de março, a rede apresenta, em São Paulo, a 2ª edição do evento Conteúdo em Todo Lugar, que pretende debater assuntos relevantes, como, por exemplo, modelos de distribuição de conteúdo para todas as telas. O vice-presidente sênior e líder de produto cross-plataforma da Nielsen EUA, Brian Fuhrer, será o convidado internacional do evento e mostrará aos presentes cases de unificação das métricas de audiência no mercado norte-americano, que se tornaram referência global. Para discutir os desafios da unificação das métricas de audiência no Brasil, o SBT convidou Silvana Balbo, do Carrefour; Eduardo Simon, da DPZ&T; e Melissa Voguel, do Kantar Ibope Media. O painel será moderado por Marcelo Torres, jornalista e apresentador do SBT. As estrelas da emissora também estarão presentes no evento e vão participar do painel Teleton+: Como ‘derrubar’ a web ao produzir conteúdo multitelas, que vai abordar a boa performance da emissora ao produzir um conteúdo da TV aberta para a 20ª edição do Teleton nas plataformas digitais. Larissa Manoela, Maisa Silva, Celso Portiolli e Michael Ukstin, diretor da atração, contarão suas experiências durante a transmissão do programa. O apresentador Ratinho será o âncora do bate-papo. O assunto das métricas de audiência já rodava os corredores do SBT há algum tempo. Em novembro de 2017, o presidente da emissora, o executivo Priscila Stoliar, gerente de marketing do SBT, comenta aproximação com o mercado José Roberto Maciel, revelou ao PROPMARK a sua preocupação com a falta de ferramentas claras para medir a audiência digital versus a TV aberta. “Estamos brigando agora para criar uma métrica tão crível como a TV aberta tem com a medição de audiência ou a mídia impressa tem com o IVC. Qual vídeo no mundo digital retém 24 milhões de pessoas por uma hora? Isso é o que a nossa novela consegue rentabilizar, sem contar as visualizações digitais em todas nossas plataformas. Ou seja, precisamos criar Divulgação uma métrica unificada que ainda não existe”, revela Maciel. prêmiação Outra iniciativa que aproxima o SBT do mercado publicitário é o prêmio O Melhor Comercial do Brasil, que chega a sua 7ª edição com o objetivo de eleger a melhor campanha veiculada nacionalmente na emissora ao longo de 2017. Para Priscila Stoliar, gerente de marketing do SBT, a premiação se tornou “uma excelente ferramenta de diálogo e valorização da criatividade brasileira”. “Até então, não tínhAmos umA proximidAde com o depArtAmento de criAção dAs AgênciAs. AcreditAmos que como emissorA de tV, temos de VAlorizAr A quAlidAde do breAk comerciAl” Ela acrescenta: “Até então, não tínhamos uma proximidade com o departamento de criação das agências. Acreditamos que, como emissora de TV, temos de valorizar a qualidade do break comercial”, diz Priscila. No início de fevereiro, o SBT anunciou os 17 publicitários que vão integrar o júri do Melhor Comercial do Brasil. Entre os nomes estão profissionais como Joanna Monteiro, CCO da FCB; Hugo Rodrigues, chairman da WMcCann; e Paulo Coelho, copresidente da DM9DDB. Eles, junto com outros executivos, serão responsáveis por escolher os vencedores (dupla de criação e o anunciante) que vão para o Cannes Lions, na França. “Buscamos trazer publicitários, em sua maioria da área de criação, que estiveram envolvidos com as campanhas e ações mais emblemáticas e premiadas no último ano, ou mesmo, que tenham tido algum destaque em alguma discussão do mercado”, comenta Priscila. Para acompanhar de perto a aceitação e o engajamento do prêmio com o mercado, a emissora realiza campanhas e ativações nas principais agências do país. “Tudo isso nos enche de orgulho e nos mostra que estamos no caminho certo”, finaliza Priscila. 18 26 de fevereiro de 2018 - jornal propmark

STORYTELLER Cmnnphoto/iStcok Novo amor O filhote, por intuição, por me entender como bom cachorreiro, ou sei lá por que, me adotou LuLa Vieira Você pode não acreditar nesta história. Eu não acreditaria. Acho que nem acredito, mesmo tendo a vivido há exatamente dois dias, com várias testemunhas, algumas até de respeito. Ninguém estava bêbado ou alterado e os desdobramentos foram acompanhados por pessoas cujas credibilidades muita gente põe a mão no fogo sem pestanejar. Vou ao assunto, antes que você desista, tal como jamais consegui acompanhar o programa do João Kleber, cujo teaser fica tão longo que eu me satisfaço com ele. Vocês poucos que me honram com a leitura se lembram que há semanas falava da iminente morte de meu cão, um labrador preto chamado Café. Não quero sacrificá-lo, pois o veterinário garante que ele, apesar de estar com problemas da idade, não está sofrendo. O veterinário acha, e eu concordo, que enquanto o cão come e reage com imensa alegria (a de sempre) ao ver os integrantes da família, devemos deixar a ele a decisão de viver ou ir embora. Na sexta-feira de Carnaval eu estava num pequeno bistrô na Cobal do Humaitá, aqui no Rio de Janeiro, comendo uns peixinhos que o dono tinha pescado aquela manhã (uns vermelhos lindos), sentado numas cadeiras que o dono espalha na porta do estabelecimento, muito pequeno para abrigar os frequentadores. De repente, o Café pula no meu colo. O Café pequeno, um filhote exatamente igual ao meu cachorro, a mesma cor, a mesma mancha branca no peito pretíssimo e a mesma alegria de quando o Café era jovem. Atrás dele veio um homem que me disse: “Finalmente eu o encontrei! Estou há dias com ele em casa procurando pelo dono... O que houve?” Expliquei que não era o dono do bicho, a essa altura já lambendo meu rosto e tentando colocar sua cabeça sob minhas mãos. Foi daí que ele me disse que alguns dias atrás estava passeando com seu outro cachorro pelas ladeiras do Cosme Velho, onde moramos, e viu um filhote desesperado, procurando alguma casa ou alguém. Seus filhos não permitiram que o bicho continuasse na rua, até porque estava para começar aquelas tempestades de março, que fecham o verão e abrem crateras por todo o Rio abandonado. Preocupado com a família e o outro cão, passou pelo veterinário e, além de um exame completo, que assegurou perfeita saúde, aplicou as vacinas apropriadas. E o cidadão e sua mulher, uma doutora em biologia, aproveitavam o Carnaval para passear nos pontos de encontro das redondezas, na esperança de que houvesse algum dono atrás de um filhote de labrador desgarrado. Já estavam quase desistindo, quando resolveram ir à Cobal, que fica distante do Cosme Velho, para almoçar. E aí o filhote, por intuição, por me entender como bom cachorreiro, ou sei lá porque, me adotou. E não queria sair de perto de mim. Dia seguinte, sábado de Carnaval, veio a família inteira me entregar o filhote que foi nomeado, provisoriamente, Francis. Ficamos trocando ideias, com as crianças fazendo hora, adiando a separação. Finalmente, sob a promessa, que pretendo cumprir, de franquear a casa para a visita dos pequenos ao Francis, foram embora, num misto de tristeza e de alívio, já que, vendo a casa, os outros animais tiveram a certeza de que Francis vai ter uma existência feliz. Minha mulher, que estava viajando, quando chegou em casa e soube da história, adotou com sua habitual alegria o novo habitante. Para minha surpresa o resto da bicharada também, inclusive o Tigrão, que, por ser mais desconfiado, demora a estabelecer relações de amizade. Quando minha neta de um ano e três meses veio me visitar, já no domingo, ficamos com medo do Francis assustá-la com seus ímpetos. Pois ela estava no colo da avó e ele resolveu pular para lhe fazer um agrado. Cora não levou nenhum susto. Simplesmente esticou as mãozinhas e fez um carinho. Ele deu-se por satisfeito e foi roer o ossinho que lhe dei. Não sei não, mas estou tendo quase certeza que vamos nos dar muito bem. Por muitos e muitos anos. Espero. Lula Vieira é publicitário, diretor da Mesa Consultoria de Comunicação, radialista, escritor, editor e professor lulavieira@grupomesa.com.br jornal propmark - 26 de fevereiro de 2018 19

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