Views
5 years ago

edição de 26 de novembro de 2018

  • Text
  • Propmark
  • Novembro
  • Brasil
  • Marca
  • Marcas
  • Jornal
  • Campanha
  • Anos
  • Digital
  • Mercado

editorial Armando

editorial Armando Ferrentini aferrentini@editorareferencia.com.br Mercado acordando visível aumento da publicidade nos últimos dias, tanto na mídia tradicional como na digital, estimulado não apenas pela Black Friday O e pela aproximação dos festejos natalinos, mas também, e principalmente, por uma melhora (embora lenta) nas condições da nossa economia em geral, traduz o esperado reflexo decorrente do resultado das últimas eleições. A derrota das esquerdas e a reafirmação dos nossos valores democráticos são as principais garantias de que as demonstrações acima não devem ser interpretadas como meramente ocasionais. Para quem tem boa memória, basta recordar a Black Friday de 2017 e até mesmo as campanhas natalinas, muito inferiores ao que agora estamos presenciando e os novos governos (federal e estaduais no plano executivo) sequer tomaram posse. Trata-se de uma clara demonstração de que os brasileiros e seus mercados rejeitam o controle absoluto estatal, apostando suas preferências na livre iniciativa, cuja longa história em nosso país fez dele a potência que é. Sem dúvida, há muito ainda a se fazer, principalmente nos importantes campos da saúde e da educação, e aqui incluiríamos também a questão da segurança. Mas, esse trabalho em larga escala e longo alcance somente será possível a partir do caminhar deste novo momento que o país atravessa, propiciando a todos perceberem que o capitalismo aplicado com parcimônia e respeito à soberania popular e em obediência às regras dos novos tempos torna-se imbatível no confronto com alternativas heterodoxas, decorrentes de ideologias que contrariam a própria natureza humana. que de pior tem a natureza humana: valer-se da promessa de um bem coletivo para atender a outros fins camuflados de “políticos”, mas que na realidade têm outra característica. Isso ocorre quando os altos mandatários, mesmo em regimes ditos democráticos, atrevem-se a criar ou usar de mecanismos ditos confidenciais, sob a alegação de segurança nacional ou coisa que o valha. Por trás desse biombo, podem se abrigar as piores intenções. *** Imperdível a matéria de capa desta edição do PROPMARK, abordando o momento atual da TV paga, que não tem poupado esforços para manter seu conteúdo em alta. Com isso, contribui para atrair mais audiência e em consequência maior número de anunciantes e das suas verbas a esse meio destinadas, ajudando a compensar a perda (esperamos que momentânea, devido à crise que começa a dar sinais de despedida) de assinantes. Um dado de realce nessa questão: o meio ocupa hoje a segunda posição em investimento publicitário no país, com cerca de 13% do mercado e um faturamento de R$ 17,6 bilhões em 2017. Mais que imperdíveis nessa matéria, as entrevistas com executivos desse trade, mostrando os desafios do setor e discorrendo sobre streaming, produções e formatos publicitários, estes em constante atendimento às exigências dos nossos tempos midiáticos. Voltando à publicidade, razão de ser do PROPMARK, além do significativo aumento da sua presença nos meios, principalmente em decorrência dos dois principais fatores de época que acima apontamos, vamos aos poucos percebendo a volta à mídia de tradicionais anunciantes que haviam se recolhido ou na melhor das hipóteses diminuído seus investimentos publicitários. Observe o leitor como o setor automotivo, por exemplo, está retornando com força aos meios analógicos e digitais, demonstrando acreditar nestes novos tempos brasileiros. Bom para todos que assim seja. Como se dizia no passado e se repete no presente, a comunicação publicitária é uma das mais importantes molas propulsoras do desenvolvimento e da estabilidade econômica dos países. Os mais avançados dentre estes sabem que se trata de um investimento obrigatório em qualquer budget empresarial e hoje até mesmo nos orçamentos de governos. *** O episódio do programa Mais Médicos, criado na gestão da presidente Dilma Rousseff, está demonstrando de forma muito clara como são tratadas as verbas públicas, mesmo quando os sistemas de governo são ditos democráticos, mas seus executores bem diferentes disso. Temos para nós que se trata de um vergonhoso escândalo, agregado ao *** A ABMN (Associação Brasileira de Marketing & Negócios) promoverá na noite de 10 de dezembro, a partir das 19h, no Belmond Copacabana Palace, a Festa do Marketing Contemporâneo/2018, com apresentação de histórias vencedoras de negócios e suas personalidades de trajetórias inspiradoras, como afirma a divulgação da própria entidade. Mais uma demonstração do otimismo do mercado, deixando para trás os momentos de pouca comemoração que recentemente tivemos. *** Recordando slogans publicitários que fizeram sucesso, alguns ainda vivos na lembrança dos consumidores: 1. Não pense em pneus. Pense Good- Year; 2. Tudo anda bem com Bardhal; 3. Uma boa ideia/Caninha 51; 4. Gostoso como uma tarde no circo/Nescau; 5. A cueca que gosta de aparecer/ Mash. (Fonte: Elóy Simões, Bordões, Slogans & Conceitos na Publicidade Brasileira. Editora Unisul). *** Este Editorial é em homenagem a Abel Reis, CEO da Dentsu Aegis Network, pela sua brilhante carreira e pelo lançamento na noite de 26/11, na Livraria Plana (Fradique Coutinho, 1.139 – SP), do livro Sociedade.com Abel.Reis, cuja renda da venda da obra será integralmente doada ao ITS Rio (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio). jornal propmark - 26 de novembro de 2018 3

edições anteriores

© Copyright 2022 PROPMARK. Mídia especializada no mercado publicitário. Todos os direitos reservados.