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edição de 26 de setembro de 2016

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EspEcial rádio

EspEcial rádio ARTQU/iStock Ele saiu da caixinha... LeLo Nahas* especial para o PRoPMaRK Como rádio consegue se manter ativo e a pleno vapor há tanto tempo? A resposta é simples: o rádio é altamente adaptável. Ao mesmo tempo em que acompanhou transformações políticas, econômicas, culturais e, principalmente, tecnológicas, o rádio foi capaz de transformar a si mesmo. Hoje, trabalhamos com o novo rádio, um veículo surpreendente. Considero a Jovem Pan uma das principais referências desse novo rádio. A emissora disparou na frente ao incorporar outros canais à sua rede, como streaming dedeo, perfis nas redes sociais, aplicativos de smartphone e portais na web. Como uma rádio multiplataforma, produzimos conteúdo relevante em diversos canais, que disseminam uma única ação simultaneamente em plataformas interligadas. Dessa forma, o alcance da informação ou de uma ação comercial é ampliado ainda mais. Tudo isso nos traz a liderança não apenas na audiência, mas na criação de novos modelos e abordagens entre o veículo e as marcas. Muito além de toda essa conectividade, o rádio leva vantagem sobre os demais veículos. Por exemplo, ao transmitir programas em vídeo pela internet, o rádio transforma-se em televisão. Ainda assim, ele mantém aspectos que não se fazem tão presentes na própria TV, como a agilidade e o imediatismo. Todo esse cenário é terreno fértil para o surgimento de novas opções para os anunciantes. É preciso entender essas transformações e enxergar o rádio como um meio de convergência. Não se pode limitar o rádio a simples spots radiofônicos. É necessário pensar cada ação para aproveitar ao máximo a sua capilaridade. São tantas opções de novos programas, novos formatos que é possível fazer uma ação transmídia dentro do pró- prio veículo. No entanto, é fundamental encontrar um caminho dentro de cada canal para as marcas navegarem de forma natural e gerar engajamento. Afinal, o rádio sempre foi o melhor contador de histórias. A relevância desse veículo não para por aí. Para se ter uma ideia, em um dia típico, o brasileiro passa, em média, duas horas e meia ouvindo rádio. E mais: durante os dias da semana, a penetração do rádio, pela manhã, ultrapassa o percentual de espectadores da televisão. A Jovem Pan, por exemplo, possui mais da metade da penetração da TV Globo entre o público adulto qualificado durante o horário do Jornal da Manhã. Além disso, ela é a primeira rádio na liderança, depois das três maiores audiências da televisão. O rádio é um veículo móvel e tem a oportunidade de crescer ainda mais e tornar-se o principal meio de comunicação, visto que a mobilidade é um dos grandes temas da atualidade. Quanto mais móvel a sociedade se tornar, mais o rádio estará presente no dia a dia das pessoas. Dessa forma, é preciso que meus amigos criativos abandonem a ideia do rádio romântico e passem a criar ações que esse meio realmente merece. É veículo que mais possui sinergia com as redes sociais, se as marcas querem estar presentes nesses canais, devem começar a pensar o rádio como um disseminador de conteúdo. Áudio, vídeo, texto e ativações se convergem para formar o conteúdo interativo. É preciso saber tirar proveito dessa conectividade. A partir disso, conseguir visualizar novas oportunidades implica uma mudança de olhar. Um olhar capaz de ver através de canais individuais e enxergar holisticamente esse meio. Em suma, precisamos aprender com o rádio e transformar o nosso olhar sobre ele. *Lelo Nahas é diretor de criação da Rádio Jovem Pan. 50 26 de setembro de 2016 - jornal propmark

especial rádio Brasil conquista prêmios, mas ainda tem espaço para crescer Com quatro Leões no Cannes Lions 2016, país repete desempenho do ano passado; o mesmo ocorreu no D&AD, em que conquistou um Lápis BÁRBARA BARBOSA No primeiro semestre do ano o Brasil somou cinco importantes prêmios internacionais em rádio. Os maiores vieram do Cannes Lions, em que conquistou quatro Leões - o mesmo resultado do ano passado. No D&AD, o país recebeu um Lápis de Madeira e também repetiu o desempenho de 2015. O resultado do festival inglês veio com o trabalho Parada Gay na Billboard, da Ogilvy para a Billboard. Já em Cannes, foram dois Leões de bronze para o Detector de verdades, da DM9DDB para a 89FM; um de bronze para Não olhe para trás, da AKQA para Usher; e um de prata para School Zone, da Africa para a Suzuki. Apesar dos prêmios, Rafael Urenha, CCO da DPZ&T, que este ano participou do júri de Rádio em Cannes, acredita que o país tem espaço para crescer na área. “O Brasil teve uma boa participação na categoria Rádio do Cannes Lions 2016. Mas saí com a sensação de que podemos melhorar a nossa performance nos próximos anos se voltarmos a reconhecer o poder do meio na sua forma mais simples, com um craft cuidadoso de texto e áudio”, diz. Para Urenha, o diferencial do rádio está justamente na linguagem acessível e muito próxima da audiência. “Não devemos nos deixar seduzir apenas pelas inovações digitais que podemos incorporar ao meio, pois as pessoas no mundo todo continuam tendo uma relação muito pessoal, de um para um, com o rádio”, ressalta. Como exemplo, ele cita o Grand Prix na área no Festival de Cannes deste ano. “Uma série de spots extremamente bem executados para KFC, da África do Sul. O clássico e o novo nunca devem perder o outro de vista”, diz. Campanha Detector de verdades, da DM9DDB para a 89FM: peça conquistou dois Leões de bronze Rafael Urenha: país teve boa participação, mas pode melhorar desempenho se valorizar o clássico Fotos: Divulgação jornal propmark - 26 de setembro de 2016 51

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